|
Venha, desvende o meu mistério... Sou e não sou um homem sério. Sou um jovem velho. Sou um adulto criança que não cansa de brincar com a vida.
Eu sou guarida, sou abrigo, sou afago. Às vezes sou profundo, às vezes sou vago...
Às vezes levo a vida, às vezes me largo e deixo que ela me leve. Vou vivendo de amor...
Amor à tudo: Amor ao mundo, amor à natureza, amor à beleza, porque belo é a maneira de olhar a vida.
Belos são seus olhos quando me olham desejando-me, devorando-me, saboreando-me...
Belas são as mulheres, que são todas belas só pelo fato de ser mulher...
Venha, penetre no meu segredo que eu não tenho medo: sou um livro aberto.
A.J. Cardiais imagem: google
|
Poeta
|
|
Deixe que o poema o escolha, como porta voz. Não lance os anzóis, para riscar qualquer traço... Não faça um mundo falso.
Procure, medite, estude... Faça o seu espaço. Depois, parta pra luta...
E aquele abraço.
A.J. Cardiais
|
Poeta
|
|
Enfrentar tudo, é uma prova de amor... Tudo em troca de quê, se nada tenho?
Posso te dar um amor, que já é teu, por direito. Posso te dar uma canção, que não é minha, e te prometer o sol, se ele sair... **
Posso te dar estas horas da madrugada, em que acordei sonhando contigo...
Posso te dar um monte de palavras tolas, que é o meu castigo, ou o meu mundo abstrato, que é muito mais vasto, bonito e real do que muito mundo concreto.
Posso te confessar que não presto, é lógico, não tenho seguro. Posso dizer ou fazer tantas coisas... Mas o maior e mais importante ato será o teu, se me aceitares assim: como sou, como estou e para onde vou.
A.J. Cardiais Obs. **Dia Branco - Geraldo Azevedo https://www.youtube.com/watch?v=5CyDEwzOJo4
|
Poeta
|
|
DOLOR ESPIRITUAL
Como una tela piadosa, astro manso, y pobre dolor.
Pobre de esperanza, grande grande como el mundo interno Cuando el espíritu flaquea.
El cuerpo es roca indefensa Y se aleja como planta recelosa.
Es la soledad flotante Es aquélla de suelo casto. Oración profunda, miedo helado.
Cuando cada dios ha muerto. Sin ángeles, sin demonios.
Sin nada, solo dolor profundo.
Tan hondo como el cielo Tan lejano como el horizonte
Es el polvo, es el hombre solo.
Unico aliento divino liberado. En la muerte liberado.
Vida, aliento perdido. Libertad de ataúd, lápida celeste. Es el felino de lino. Fino dolor, del espíritu grande.
Autor: Joel Fortunato Reyes Pérez
|
Poeta
|
|
Ah, crianças... Serão vocês a esperança? Pelo andar da carruagem, vocês não levam nenhuma vantagem:
As drogas se alastrando, políticos roubando marginais comandando poluição aumentando...
Este é o mundo que vocês vão encontrar. Será que vocês conseguirão mudar?
A.J. Cardiais
|
Poeta
|
|
É o mesmo dia no mundo todo... Será que todo mundo se comporta igual? Como será o domingo lá no Nepal, lá na Índia, lá na África... Será que é legal?
A.J. Cardiais imagem: google
|
Poeta
|
|
Preciso concentrar-me mais... Preciso arregaçar as mangas do poema e botá-lo para lutar contra as injustiças sociais.
Meu mal, em mel se fez. A minha indignação ficou para trás. A minha fome feroz de tudo esbarrou num sem fim de mundo e ficou brincando de rimar...
Eu deixei de sonhar e parti para o estudo. Perdi-me no sem fim de mundo e voltei com cara de tacho... E agora, onde eu me encaixo?
Solto este poema na correnteza e deixo que me mostre o caminho.
A. J. Cardiais
|
Poeta
|
|
Nos braços de Morfeu queda a cidade. Gélida avança a noite sob o vento Que zune açoites, bravio. Por leito e barricada andrajos tendo, Num canto, ao pé de arranha-céu imenso, Um homem morre de frio...
Agonizando, ali, talvez delire, Vendo os pedestres últimos, em busca Do leito morno, macio... Talvez, sinta-se um deles, por momentos... Um homem desses, livres das algemas Do destino. Ah, desvario!...
Morre indigente. Já não mais lhe ocorrem Reminiscências de melhores dias. Não tem mais traços de brio. Distantes sons de uma boate em festa A custo põe-se a ouvir. Perdem-se, agora, no seu imenso vazio...
Nem todos dormem. Ornam-se de luzes Os altos edifícios. E eis, um carro Pára junto ao meio-fio. Traz de Mammon uns súditos restantes Que, indiferentes, tiritando e rindo, Vão-se com seu vozerio...
Ensaia erguer-se; embalde, embalde tenta... Thanatos já, movendo as longas asas, O envolve, terno e sombrio. À volta, entre as paredes, que ironia: Há tantos indivíduos que se abraçam E tanto leito vazio! Bem cedo hão de encontrar-lhe o corpo, inerte. Hão de exprobrar-se, por negar-lhe auxílio, num gesto inóquo, tardio... Talvez, alma remida, ao sol do Além planando, Não mais proscrita, logo exulte e louve O Averno da crosta, frio...
“- Coitado!”... “- Oh, que infeliz!"... “- Quem era ele?" “- Um ébrio, com certeza". “- Um andarilho." “- Um réu, talvez, arredio"... Descerrem seus portais, guardiões do Inferno! Estendam o seu fogo ao mundo infrene! Um homem morre de frio...
(Da coletânea "Estado de Espírito")
Leia mais no blog: http://sersank.blogspot.com
|
Poeta
|
|
AL FILO LÓGICO
En La Entretela Talar Etimológica Una Moneda Monada Una Manada ¡Nada!. Tan. Solo. Dice. ¡Atrás!. Y Piensa: ¡Efímera haré mi fe!
Cuando. Derrama las costillas del árbol. En el ardor y en el follaje. Entre Las rodillas del verano, Las nieves sedientas, Las cigarras débiles. Entre Los tréboles desgraciadas alas, Los álamos continuas quejas, Los robles en la penosa época.
¡Somos!...Seres...¡Somos!.
Al filo. Más tarde ilusión de crines. Lógico. Abovedados, del impulso, dardo duro. Entre cáscaras, el enorme techo. El hecho al margen. Un helecho. ¡Gabinete del mundo condenado!. Al Insomnio acurrucado del fragmento. Fundamento. Angelicales dedos ricos en islas. Al usar las danza los derechos. Del esqueleto.
Si, Isis, sí. ¡Sé ver ese revés!.
En Las pasiones de cinco sílabas. En Los silbatos sobresalientes. En Los íntimos engendros de las monedas. Lógico Al Filo ¡Dos siglos, esperan, recuperarse!.
Como... Legendaria la hostilidad renace. Al diario, titilante, rutilante. ¡Del plan perplejo!. Bestia con las cuerdas de las teorías, vestía. La Hipótesis brutal de paradoja. En los dedos, furtivos, dados, cargados. ¡Dado impostor de esencia etérea!. ¡La sonrisa huracanada del remolino!.
Al, filo, enfilar, del lógico perico. Tan. Manso holgadamente. Mensajero de las axilas. Marmaja letal del precipicio. Tan. Prepucio, de las calumnias huérfanas. ¡Del huerto, huraño del papel!. Al borde, granítico y banderola. ¡Del gesto, indiferente, consagrado!.
Lógico. Al. Filo. ¡La promoción gratuita del cocodrilo!. ¡Al escorpionar, semillas juglares!. Junglas escamosas. En La pausa taciturna del oxidado averno. Lógico Al Filo ¡Más viril insecto!. ¡Más aspereza incauta!. Por ¡Menos intemperie al carbón!. Por ¡Menos caléndulas eclécticas!. Por éste, enfilar, del filo. ¡La vida semeja apaleada!. ¡La muerte del anzuelo!. ¡La retornable máscara, caótica!. Los Hilos ¡Enrojecidosojosobran!. Abracadabreramente. Al volar, todas, las palabras, asustadas.
Autor: Joel Fortunato Reyes Pérez
|
Poeta
|
|
Tire os pés do chão e viaje no sonho. Ligue a imaginação enquanto componho.
Viaje num trem bala, sem sair da sala. Tira a fantasia de dentro da mala.
O sonho se instala com facilidade. O perfume que exala é de felicidade.
Tire os pés do chão e entre no mundo do faz de conta.
Lá tem sapo trapalhão, cão vagabundo e a bicharada apronta.
A.J. Cardiais imagem: google
|
Poeta
|
|