Poemas sociales :  Mortos vivos, vivos mortos
O que é viver?
Tem gente que tem tudo,
e não se sente feliz...

Fica aspirando
uma "carreirinha de giz",
para se iludir
de que é feliz.

O que é morrer?
Tem tanta gente morta
nesta vida infame...

Eles se agarram ao poder
ou ao nome,
e não vivem nada,
além da ganância.

A.J. Cardiais
13.10.2010
Poeta

Poemas :  A minha ambição
Não sou feliz porque tenho:
um bom salário,
um emprego invejável,
uma esposa dedicada,
carros, coisas, casas...

Sou feliz porque tenho asas.
E quando eu quero vou ao céu.
Não quero nada que não seja meu.
Às vezes até isso eu abro mão...

Não faço questão
de coisas materiais.
A minha única ambição
é viver em paz.

A.J. Cardiais
17.12.2010
Poeta

Poemas :  Acordando pra lida e pra vida
Acordando pra lida e pra vida
Às vezes, quem acorda cedo,
para ganhar uns trocados,
pode ser mais feliz
do que os que vivem trancados,
prisioneiros das suas próprias
ambições.

Quem acorda cedo,
pode estar curtindo
o sol nascendo;
pode estar ouvindo
algum galo cantando,
enquanto está coando
e sentindo
o cheirinho do café...

Quem acorda cedo
pode estar fazendo
o que ninguém quer...
Porém pode estar vivendo
muito mais.

A.J. Cardiais
11.07.2015
imagem: google
Poeta

Sonetos :  Soneto imperfeito
Soneto imperfeito
Não escrevo preocupado
com a perfeição da rima,
nem se vai ser “obra prima”...
Me preocupo com o riscado.

Para que escrever o poema?
Tem algum significado?
Por que escolher este tema?
Será que estou dando o ”recado”?

(Isto sou eu me arguindo)
Aí o poema vai surgindo,
até eu dar por findo.

Quando alguém me diz:
que poema lindo!
Pode até estar mentindo,

mas eu fico feliz

A.J. Cardiais
12.05.2015
imagem: google
Poeta

Poemas de reflexíon :  Um dilema
Um dilema
Estou aqui reclamando da minha "vidinha",
enquanto tem alguém por aí que,
se tivesse uma vida igual à minha,
se sentiria feliz...

Isto é um poema?
Não sei...
Para mim é um dilema.

A.J. Cardiais
03.03.2010
Poeta

Poemas de amor :  Divisão amorosa
Divisão amorosa
Quero ver você feliz,
meu bem,
porque assim ficarei
feliz também.

Vamos nos doar
ao amor então.
Amor livre, sem prisão.

Um amor tão grande assim,
não cabe dentro de mim.
Eu preciso dividir então:
fique com uma parte
do meu coração.
.
A.J. Cardiais
15/09/2012
imagem: google
Poeta

Poemas :  A base
A base
Já perdi muita coisa na vida.
Porém ganhei outras que não
estavam na relação.
Já mudei de rumo e de estratégia
muitas vezes,
por força da situação...

Já me conformei,
chorei, briguei, insisti,
desisti, venci, perdi...
Já, já, já tudo... (ou quase).

Hoje eu digo que Vivi...
Mas, pra viver tudo isso (ou quase),
é preciso uma base:
se sentir feliz.

A.J. Cardiais
12.04.2000
imagem: google
Poeta

Poemas :  Amor a tudo
Amor a tudo
Teimo em dizer: sou Feliz!
Apesar dos percalços
que corroem minha pele,
e dos desafios
que a vida me impõe,
eu sou um ser feliz.

A felicidade vem
de dentro pra fora.
Não são os bens materiais
a minha opção.

Tenho em meu coração
a certeza de amar demais.
Amor a tudo: amo as plantas,
amo os animais...

Amo a música, amo a Natureza:
rios, mares, florestas...
Um ser inanimado qualquer.
E meu coração vive em festa
por amar você, mulher.

A.J. Cardiais
02.01.2009
imagem: google
Poeta

Poemas :  Bem lá no fundo
Bem lá no fundo
Eu caio, levanto,
choro, canto...
Me aborreço, entristeço...
Me estresso, enlouqueço...

Xingo, brigo, reclamo,
blasfemo...

Amo
e vou vivendo
com uma coisa
me dizendo:

Seu vagabundo,
bem lá no fundo,
você é que é feliz.

A.J. Cardiais
30.03.2012
Poeta

Textos :  Resbaladizo espejismo
RESBALADIZO ESPEJISMO
(Neosurrealista)



El vidrio ha roto su rostro,
en la neblina que ha vivido,
áspera indiferente,
que grita por un segundo.

¡Qué parece el primero!.
¡Qué solo es el último minuto!.

Este importante descubrimiento necesita,
uno o dos años de análisis por el aumento,
de los latidos del baño, que usa la voluntad,
para someter los llamados deseos bajos,
que no se evaden, y juegan a las escondidas.

Al hacer ésto, la historia se pierde y se acorta,
en el futuro más alejado del mañana, en la curva,
de la frente, donde los palos y piedras son las
armas nucleares, con puntiagudas estacas de
bambú, encargadas de extender las líneas del
tren, reuniendo las ropas, y las pertenencias,
de los que fueron tiernamente asesinados, con
la mirada de los labios difuntos, entre los muslos.

¡Oh, resbaladizo espejismo!. Allá donde naufraga
la exótica candela del sol en camiseta, y la luna no permanece insepulta, como la blanca vela triangular de un bote que dice adiós, con la mirada en las olas.
Parece ser, que la omnipotencia de los zapatos, sigue siendo la lealtad de los caminos empedrados, donde las pinturas de cocodrilos y avestruces decoran los cuadernos, que fueron multados con unos cuantos renglones, y los lápices trazan su descendencia.

Con este anhelo, del que feliz es quién, junto a ti
suspira por ti, tosco, punzante y sin razón, es la voz de la miel arrepentida de las avispas.

Con ello, empero, no se logran éxitos duraderos.
Y la piedra angular resulta ser una esfera de humo.
De hecho, el que ambos impulsos solo por excepción
se presenten separados, simultáneamente testifica
que la ballena desciende de un antepasado de cuatro
patas, aunque alguno que otro pato no lo sepa, al igual que la mano humana tiene adicción por la pelvis, los billetes y las monedas, al verse sorprendida con el mismo diseño corporal de los sueños, como la rima frágil de una carabela.

Dos grandes ideas, no solo diez, están meditando en
las esquinas de rodillas, durante la cual solo una especie
se transforma conforme al clima, que describen las aves
cuando nadan, alumbrando los misterios de los peces.
De tal manera que, respirar adecuadamente evita los
indecibles actos de violencia bajo las cobijas, tanto como
practicar ejercicio con los dedos en agua tibia, permitiendo
tener a un tiburón del otro lado de la piscina, por las pésimas
condiciones de las carreteras que las mariposas destruyen,
y confirman la transición entre las alturas nevadas del ojo
del altiplano, y los cubos de hielo en jugo de limón.

Todos estos elementos, contribuyen a decir mucho, con las
noticias más absurdas, que divierten a los vegetales sin
oficio ni beneficio. ¡Con los espejismos más reales resbalando
!.

Autor: Joel Fortunato Ryes Pérez
Poeta