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__Se a fé remove montanhas, tenho-te em mim, senhor. __A força da virtude e amor vençe todas as batalhas.
__Ter sapiencia, é ter art. __Ter cultura, é respeitar o semelhante.
__Ser paciênte, é ter sabedoria. __Saber esperar, é ter benevolência.
__Ter esperança, é ter fé. __Ser verdadeiro, sente paz de espirito.
__Ser enganador, é destruir-se. __Saber ouvir, é ser sábio!
OBS: A vida é algo divino, saber viver, é a art mais bela é ver a luz da vida, esperar o por do sol, uma tarde de chuvas o frescor do amanheçer a brisa do anoiteçer e o tilintar brilhante de todas as estrelas.em noite de luar!
20.01.217.
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Poeta
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Quem não ama não vive, vegeta. Pela simplicidade da frase, alguém já deve ter dito (ou escrito) isso. O título desta crônica também, se não estou enganado, é de uma musica. Bem, mas “tomando emprestado” ou não, a frase e o título, eu pergunto: que sentido tem a vida de quem não ama nada, nem ninguém? Eu me refiro aqui a um amor geral, mais ampliado. Não estou me referindo ao amor homem x mulher. Este, muitas vezes, se torna uma coisa obsessiva, doentia. A pessoa fica presa e quer manter o “objeto” da sua obsessão preso também. Eu quero saber do amor que liberta, que dá sentido e sabor ao ato de viver. Neste sentido eu posso dizer que sou rico: tenho vários amores. Quando um não resolve o meu problema, busco outro. E assim vou levando a vida, ou deixando que ela me leve. É por isso que eu gosto de dizer que o amor é meu combustível: sem amor eu não ando. Até o ato de escrever, eu só faço por amor, por prazer. Talvez se fosse “por dever”, eu não conseguisse escrever nada. É justamente por isso que eu não gosto de me “intitular” de escritor. Clarice Lispector se dizia amadora, talvez por isso: só escrevia por amor. Escritor para mim é aquela pessoa que para, pensa e escreve. Já vive “programada” para escrever. Eu nunca me programei para nada. Gosto de viver à mercê da inspiração. Sou como Dorival Caymmi: as indústrias fonográficas queriam que ele “produzisse musica”, mas ele só fazia quando tinha inspiração. Mas, voltando ao título, tem gente que tem um amor só: o amor ao dinheiro, ao luxo... Essas pessoas às vezes nem tem dinheiro, nem luxam, mas vivem se deslumbrando com as que tem e ficam se exibindo, para deleite dos pobres amadores. Outras, por não conseguirem amar as pessoas, amam seu carro, seu bicho de estimação, sua plantinha, sua casa, sua religião, seu time... E assim vão morrendo aos poucos.
A.J. Cardiais 22/09/2013
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Poeta
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O labirinto do caos e da agonia da razão. Tudo isso existiu e, depois, deixou de existir, sem que seja motivo de vergonha nem de ofensa para ninguém. Não projectemos as nossas concepções e avaliações modernas sobre os tempos idos, e sobre as pessoas que neles viveram, porque o anacronismo é o maior pecado que se pode fazer quando se lida com o passado… as expressões de nossos pensamentos são condicionadas e limitadas pelos vocábulos existentes em nosso idioma.
Só que hoje parece que entrámos num mundo surrealista, onde os responsáveis fazem as declarações mais inacreditáveis, com ligeireza e insensatez que tocam as raias da loucura. Quando acontecer, já a mortandade e o terror deixaram de ser notícia, e o mundo, dessensibilizado, terá adquirido outros hábitos para poder viver com o problema que, como doença, se fez crónico. Desse modo, surge uma nova concepção de sujeito, resultando em identidades contraditórias, inacabadas e fragmentadas.
Torna-se perigoso quando não se é entendido no assunto. Ainda assim, há quem não esteja completamente convencido. Quando desperta, não se recorda de nada do que aconteceu durante seu sono. Mas é fácil contestar esse tipo de afirmação, uma vez que apenas o convívio não é capaz de formar seres conscientes de seus atos, nem capacita-os para desenvolver o pensamento crítico que os levaria a agirem de acordo com uma compreensão mais profunda sobre a vida… com a formação do homem como um ser completo, não apenas detentor de conhecimento, uma vez que o homem não é apenas um ser racional, mas um ser que sente, que tem vontades, e principalmente capaz de transcender a si mesmo. São essas e outras coisas datadas que lhe dão a profundidade da memória e uma identidade no decurso do tempo. Cada ser humano escreve a história de sua vida nas páginas mentais, isto é, nas células do cérebro.
Quando dizeis que vos lembrais de alguma coisa, o que quereis significar é que estais voltando a uma página anterior de vossa própria história, que vós mesmos escrevestes. Da mesma forma, se o mundo e tudo que existe é necessário, não há lugar para uma vontade livre, uma vontade não condicionada. Qualquer vontade é determinada por fatores conhecidos ou desconhecidos, que por sua vez, são determinados por outros fatores, até que em determinado ponto da seqüência a vontade (ou a mente) não tenha mais controle sobre estes fatores. Desta forma, a vontade é determinada em última instância por fatores que desconhecemos e sobre os quais não temos controle.
Os homens, sujeitos às paixões e iras, são inimigos uns dos outros por sua própria natureza. Para lá das nossas emoções e da nossa parcialidade, gostemos ou não do que essas coisas representam, não podemos esquecer que elas fazem parte da nossa história. Portanto, devemos deixar a arrogância de lado e nos contentarmos com o fato de que não somos tão especiais e racionais quanto pensávamos.
Somos apenas primatas bípedes em um planeta que já existia antes de nós, e que, provavelmente, continuará existindo quando nos extinguirmos como espécie… mundo é sempre uma intermediação entre o que existe e nossa percepção; não existindo uma realidade absoluta. Portanto, a prática de nomear, cuja talagarça é a gramática, não passa da criação de um sistema de categorias para formar os conceitos pelos quais o homem toma os nomes que coloca nas coisas como entes em si mesmos.
Embora a palavra inventada consista apenas numa metáfora, ela se converte num conceito universal e geral de uma experiência singular, e absolutamente particular que o intelecto sentiu numa lida ocasional com o real. O mundo verdadeiro não serve mais para nada, pois se atingiu o que se buscava determinar ao longo dos séculos de processo metafísico.Temos aí a requisição que promove o surgimento de um discurso acerca da causalidade.
Em meio ao vir-a-ser do fenômeno nos sentimos tocados pela requisição do fundamento de sua determinação ontológica. Educar para a vida e para a formação completa de um indivíduo é algo impensável nos dias atuais…ela está assentada na ficção do sujeito que tiraniza a existência por forçar o real a se ajustar às suas idealizações racionais. A grande maioria dos educadores estão aprisionados em seus hábitos pedagógicos, talvez por comodismo, ou mesmo por estarem tão enraizados em suas ações que se tornaram incapazes de perceberem que para educar um aluno, é preciso estar constantemente educando a si mesmo.
Essa educação de si mesmo compreende a sua formação integral, não bastando apenas o conhecimento intelectual das coisas, mas a compreensão do seu ser enquanto sujeito social e espiritual. Este algo criado são as interpretações metafísicas, científicas e morais do mundo, da existência e das circunstâncias nas quais um determinado tipo de vida está necessariamente lançado. Se por um lado amarga-se a falta de segurança e dos pontos de referência, por outro, aumentam os espaços limpos para novas construções. Esta é uma nova maneira de pensar a vivência, como uma conduta criadora.
O caminho não existe. Por conseguinte, faz-se necessário construí-lo, e isso é responsabilidade de cada um. A criação é uma atividade a partir da qual se produz constantemente a vida que, por sua vez, está em devir.
Todos los derechos de „O labirinto do caos e da agonia da razão.“ pertenecen a su autor (Joel Fortunato Reyes Pérez). Ha sido publicado en e-Stories.org a solicitud de Joel Fortunato Reyes Pérez Publicado en e-Stories.org el 29.07.2016.
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Poeta
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Jogo tanto “poema” fora, por me recusar a escrever sobre tudo que me aflora como se fosse um dever.
Por que o povo tem que viver, tudo que me acontece e que me apetece? Onde está o saber?
Isto é só um desabafo! Aí quem lê diz: ah, isso eu faço. E começa a desabafar...
O poeta que se toca e não gosta de fofoca, guarda-se no seu poetar.
A.J. Cardiais 03.08.2016
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Poeta
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É o amor que desperta o prazer de viver. O amor é a coberta que encobre o sofrer.
A.J. Cardiais 21.08.2009
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Poeta
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Sonhar. Sonhar é viver estando dormindo. É viver num mundo onde tudo é possível Dançar, cantar, levitar e saber chorar rindo Viver num mundo onde tudo é credível.
Acordei feliz porque esta noite eu sonhei. Vi fantasmas, falei com as almas perdidas, Tudo isto no meu belo sonho eu encontrei Encontrei também amigos e pessoas queridas.
Envolto em nuvens, quase que me afogava Naquele vapor de água fofo e muito ligeiro Sentei-me numa das nuvens e alto cantava Vaidoso de mim, estava livre, não prisioneiro.
Sonhei e viajei no tempo e no impossível. Vi um mundo de beleza e pleno de amor. Não vi os sem abrigo, vi esperança credível Nos olhos, nos rostos todos eles feitos flor.
Não vi analfabetos, mas pessoas instruídas. Vi as pessoas passearam de mão na mão. Não ouvi palavras monstruosas descabidas Mas vi e senti que todos tinham um coração.
Vi o Sol sorridente à tarde namorar a Lua. Dizer-lhe palavras de amor em a acariciando Vi a Lua feliz começar a pratear a nossa rua Vi as crianças correndo, rindo e brincando.
Acordei e ia morrendo, tudo foi um sonho. Entrei na realidade, não queria ficar acordado. Na realidade o Mundo era muito medonho Pouco amor, pouca educação e amaldiçoado.
A. da Fonseca
SPA Autor nº 16430
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Poeta
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Eu admiro quem vive muito, tendo tão pouco...
Eu admiro o louco que sabe se equilibrar, no fio da necessidade.
Eu sou um covarde, porque levo uma vida só pela metade.
Aliás, vida, vida, há muito que eu a abandonei... Agora eu vivo nos sonhos.
Hoje faço meus enredos, no mundo das poesias. Elas sabem meus segredos.
A.J. Cardiais 12.04.2011 imagem: google
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Poeta
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A sensação de estar vivo é assistir o voo do urubu, degustando um pedaço de sol recheado de brisa.
A sensação de estar vivo é estar amando e observando o desenrolar de tudo...
Viver é um estudo muito delicado e cheio de conteúdo.
Para a sensação ficar completa, é só manter os sentidos em estado de alerta.
A.J. Cardiais 08.08.2015 imagem: google
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Poeta
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Às vezes eu preciso de algum subsidio para escrever, porque não dá pra viver.
Às vezes preciso morrer nas entrelinhas. Muitas vezes a dor não é minha.
O mesmo posso dizer da tristeza ou da alegria.
Às vezes minha vida é vazia. Então para compensar, eu encho com poesia.
A.J. Cardiais 25.03.2015 imagem: google
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Poeta
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Ando com os pés no passado. Por isso não ando apressado. Meu tempo não é uniforme, e minha alma não dorme. Ela segue o tempo, bisbilhotando cada movimento.
Sei de tudo que se passa, na raça. Preferiria não saber... Assim não iria sofrer.
Eu queria era viver alheio a tudo isto: toda esta ideia de prazer, toda esta ilusão, todo dever...
Mas não adianta disfarçar, nem se vangloriar... Nós caminhamos para o mesmo lugar.
A.J. Cardiais 29.08.2011 imagem: google
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Poeta
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