Poemas :  BARCO
BARCO
(José Antonio de Souza Gama-Balzac)

Ahí va el barco ...
Navegación, como siempre.
En el mar ...

Es el mismo barco
dio cuenta de que antes de
y ahora
Sólo veo los archivos de la mente.

Pero yo sé que navega
aunque mis ojos
no se ve.

Ahí va el barco ...
Desapareció en la distancia.
Desde el mar ...

No es sólo un recuerdo,
sigue siendo el barco
y en algunos puertos, se hace!

¿No ves que otra vez,
al menos por ahora ...
Sin embargo, otros ven
sigue siendo barco!

En otros puertos,
en otro mar,
y no existe!

Y siempre navegar ...
En la próxima reunión!

Leopoldina, MG, 7 de enero de 2010.

(Original)

O BARCO
(José Antônio Gama de Souza-Balzac)

Lá se foi o barco...
Navegando, como sempre.
No mar...

É o mesmo barco
que antes via
e que agora
só vejo nos arquivos da mente.

Mas sei que navega
embora meus olhos
não mais o vejam.

Lá se foi o barco...
Sumiu no horizonte.
Do mar...

Não é só uma lembrança,
pois continua a ser o barco
e em algum porto, aportará!

Não mais o verei,
ao menos por enquanto...
Mas outros o verão
pois permanece barco!

Em outros portos,
em outro mar,
existe e existirá!

E sempre navegará...
Até o proximo encontro!

Leopoldina, MG, 07 de janeiro de 2010.
Poeta

Poemas :  ESCRITOR
ESCRITOR
(José Antonio de Souza Gama-Balzac)

Es un plantador de árboles
Un distribuidor de sonrisas
Una mirilla en los espejos exteriores
Una concisa versos gerente

Es un coleccionista de letras
Un constructor de libros
Un brincador con palabras
Un coleccionista de joyas y de la chatarra

Es una pérdida de derechos
Un pacificador en los conflictos
Un soñador con la esperanza
Un defensor de los susurros y gritos

Se trata de un agregador de devotos
Un predicador de los sentidos
Un oferente de sacrificios
Un pastor en los altares redimido!

Leopoldina, MG, 1 de mayo de 2011.

(Original)
O ESCRITOR
(José Antônio Gama de Souza-Balzac)

É um semeador de árvores
Um distribuidor de sorrisos
Um espiador de espelhos alheios
Um gestor de versos concisos

É um ajuntador de letras
Um construtor de livros
Um brincador com as palavras
Um catador de jóias e lixos

É um perdedor de direitos
Um pacificador de conflitos
Um sonhador de esperanças
Um ouvidor de sussurros e gritos

É um agregador de devotos
Um pregador dos sentidos
Um oferecedor de sacrifícios
Um pastor em altares remidos!

Leopoldina, MG, 01 de maio de 2011.
Poeta

Poemas sociales :  CURUMIM
Curumim
(José Antonio de Souza Gama-Balzac)

Ah ... Curumim
Tomaron su hueco
Tu bosque
Su río

Ah ... Curumim
Se llevaron su cultura
Su libertad
Su orgullo

Ah, Curumim ...
Toman su voz
Su fe
Su poesía

niño indio, niño indio, niño indio ...
Ocupan su alegría

Pero para conseguir "justicia"
Ellos te dieron un "regalo"
"Un día"!

Leopoldina, MG, 19 ABRIL 2011.


(Original)
CURUMIM
(José Antônio Gama de Souza-Balzac)

Ah Curumim...
Tomaram tua oca
Tua mata
Teu rio

Ah Curumim...
Tomaram tua cultura
Tua liberdade
Teu brio

Ah, Curumim...
Tomaram tua voz
Tua fé
Tua poesia

Curumim, curumim, curumim...
Tomaram até tua alegria

Mas para fazerem "justiça"
Deram-te de presente
"Um Dia"!

Leopoldina, MG, 19 de abril de 2011.
Poeta

Poemas :  LA PAZ ES EL COLORIDO
LA PAZ ES EL COLORIDO
(José Antonio de Souza Gama-Balzac)

El blanco es la absorción de todos los colores
Blanca es la reunión de todos los colores
Por lo tanto, el blanco es de colores!

La paz es la absorción de las personas de todos los colores
La paz es el encuentro de personas de todos los colores
La paz de colores!

Dios está absorbiendo todos los colores
Dios está cumpliendo con todos los colores
Dios es tan colorido!

El hombre está hecho a imagen y semejanza de Dios!

El hombre es la absorción de muchos colores
El hombre es el encuentro de muchos colores
Por lo tanto, el hombre es de colores!

Dios es la absorción de todos los amores
Dios es la reunión de todos los amores
Luego el amor es de colores!

La paz es el sentimiento de amor al ejercicio ...

Pintamos las banderas de todos los hombres con amor
Pintamos las banderas de todos los hombres con Dios
Pintamos las banderas de la paz con todos los colores!

Leopoldina, MG, 11 de abril de 2011.


Original:

A PAZ É COLORIDA
(José Antônio Gama de Souza-Balzac)

O branco é a absorção de todas as cores
O branco é a reunião de todas as cores
Portanto, o branco é colorido!

A paz é a absorção dos povos de todas as cores
A paz é a reunião dos povos de todas as cores
Portanto, a paz é colorida!

Deus é absorção de todas as cores
Deus é a reunião de todas as cores
Portanto Deus é colorido!

O homem é feito à imagem e semelhança de Deus!

O homem é a absorção de muitas cores
O homem é a reunião de muitas cores
Portanto, o homem é colorido!

Deus é a absorção de todos os amores
Deus é a reunião de todos os amores
Portanto, o amor é colorido!

A paz é o sentimento do amor em exercício...

Pintemos as bandeiras dos homens com todos os amores
Pintemos as bandeiras de Deus com todos os homens
Pintemos as bandeiras de paz com todas as cores!

Leopoldina, MG, 11 de abril de 2011.
Poeta

Poemas de amor :  QUERO
QUERO
(José Antônio Gama de Souza-Balzac)

Não quero falar por metáforas
Não quero falar por parábolas
Não quero falar por sofismas
Não quero falar por fábulas

Quero falar com a língua
E que ela seja muito mais
Do que futilmente, palavras

Quero falar com palavras
E que elas sejam muito mais
Do que simplesmente a língua

Não quero saber de eufemismos
Não quero saber de semânticas
Não quero saber de modismos
Não quero saber de retóricas

Quero a poesia clara
Dos teus olhos e da alma
E do amor sem complexo

Quero penetrar no teu âmago
Com franqueza; e com calma
Absorver o teu sexo

Não quero ser moderado
Não quero ser literato
Não quero ser complicado
Não quero ser emblemático

Quero me intimidar
Quero me enfraquecer
Quero me subordinar
Quero me enternecer
Quero falar com o tato
Quero saber com o ato
Quero ser mais com o fato
De escancaradamente amar...
Com a língua de novo
Com a língua do povo
Com palavras plenas
Ruidosas, amenas...
Render-me, é o que espero
E sem culpa, dizer:
Amo-te amor, eu te
Quero!

Leopoldina, MG.
Poeta

Sonetos :  SONETO DE GRATIDÃO
SONETO DE GRATIDÃO
(José Antônio Gama de Souza-Balzac)

Louvo aquelas mulheres que me amaram
Aquelas mestras das quais nunca esqueci
Que de formas diferentes me ensinaram
Que tive apenas o amor que mereci...

As mesmas mãos que um dia me afagaram
Deram-me o adeus que tristonho recebi
Com sutileza e justiça me mostraram
Que tive sempre o amor que ofereci...

Com as lições devidamente aprendidas
Sigo na vida procurando outras guaridas
Na esperança de florir os dias meus

Pois o amor de uma mulher apaixonada
Encanta o homem que a torna bem amada
Tanto e tanto que o faz sentir-se um deus!

Leopoldina, MG.
Poeta

Poemas de reflexíon :  SÚPLICA
SÚPLICA
(José Antônio Gama de Souza-Balzac)

Los hombres no hacen la guerra
La muerte que lleva lejos de ti
La sangre se derrama sobre el terreno
La vida de todos nosotros!

Leopoldina, MG, Brasil.

(Originale)
SÚPLICA
(José Antônio Gama de Souza-Balzac)

Homens não façais a guerra
A morte que tira de vós
O sangue que derrama na terra
A vida de todos nós!

Leopoldina, MG.
Poeta

Poemas de esperanza :  SIEMPRE
SIEMPRE
(Jose Antonio Gama de Souza-Balzac)

Siempre habrá un alguien que yo pueda alegrar.
Siempre habrá la alegría que yo quiera cantar.

Siempre habrá una pasión que yo pueda vivir.
Siempre habrá la vida que yo quiera saber.

Siempre habrá un amigo que yo pueda abrazar.
Siempre habrá el abrazo que yo quiera esperar.

Siempre habrá una nostalgia que yo pueda sentir.
Siempre habrá el sentimiento que yo quiera traducir.

Siempre habrá un niño que yo pueda acariciar.
Siempre habrá la caricia que yo quiera ganar.

Siempre habrá una flor que me pueda enternecer.
Siempre habrá la ternura que yo quiera tener.

Siempre habrá una ilusión que yo pueda soñar.
Siempre habrá el sueño que yo quiera realizar.

Siempre habrá una tristeza que yo pueda redimir.
Siempre habrá la remisión que yo quiera permitir.

Siempre habrá un necesitado que yo pueda ayudar.
Siempre habrá la ayuda que yo quiera donar.

Siempre habrá una belleza que yo pueda ver.
Siempre habrá la visión que yo quiera merecer.

Siempre habrá una suerte que yo pueda jugar.
Siempre habrá el juego que yo quiera mostrar.

Siempre habrá un dolor que me pueda afligir.
Siempre habrá la aflicción que yo quiera exprimir.

Siempre habrá una duda que me pueda atormentar.
Siempre habrá el tormento que yo quiera cultivar.

Siempre habrá un miedo que yo pueda combatir.
Siempre habrá el combate que yo quiera vencer.

Siempre habrá un rostro que yo pueda besar.
Siempre habrá el beso que yo quiera dar.

Siempre habrá una verdad que me pueda herir.
Siempre habrá la herida que yo quiera omitir.

Siempre habrá una mujer que yo pueda amar.
Siempre habrá el amor que yo quiera ofertar.

Leopoldina, MG.

Traduzido para o castelhano por Marcelino Cruz
Mar del Plata - Argentina.
Marce./Puente al Corazón/Marce.


(Originale)
SEMPRE
(José Antônio Gama de Souza-Balzac)

Sempre haverá um alguém que eu possa alegrar
Sempre haverá a alegria que eu queira cantar

Sempre haverá uma paixão que eu possa viver
Sempre haverá a vida que eu queira saber

Sempre haverá um amigo que eu possa abraçar
Sempre haverá o abraço que eu queira esperar

Sempre haverá uma saudade que eu possa sentir
Sempre haverá o sentimento que eu queira traduzir

Sempre haverá uma criança que eu possa acariciar
Sempre haverá a carícia que eu queira ganhar

Sempre haverá uma flor que me possa enternecer
Sempre haverá a ternura que eu queira ter

Sempre haverá uma ilusão que eu possa sonhar
Sempre haverá o sonho que eu queira realizar

Sempre haverá uma tristeza que eu possa remir
Sempre haverá a remissão que eu queira permitir

Sempre haverá um carente que eu possa ajudar
Sempre haverá a ajuda que eu queira doar

Sempre haverá uma beleza que eu possa ver
Sempre haverá a visão que eu queira merecer

Sempre haverá uma sorte que eu possa jogar
Sempre haverá o jogo que eu queira mostrar

Sempre haverá uma dor que me possa afligir
Sempre haverá a aflição que eu queira exprimir

Sempre haverá uma dúvida que me possa atormentar
Sempre haverá o tormento que eu queira cultivar

Sempre haverá um medo que eu possa combater
Sempre haverá o combate que eu queira vencer

Sempre haverá uma face que eu possa beijar
Sempre haverá o beijo que eu queira dar

Sempre haverá uma verdade que me possa ferir
Sempre haverá a ferida que eu queira omitir

Sempre haverá uma mulher que eu possa amar
Sempre haverá o amor que eu queira ofertar

Leopoldina, MG.

Poeta

Poemas de amistad :  ODE A LA AMISTAD
ODE À AMIZADE
(José Antônio Gama de Souza-Balzac)

Sou de um amor diferente
Dócil escravo, fácil presa
Um sentimento consciente
De muito valor e nobreza

Não permite preconceitos
Não envolve distinções
Mulheres e homens aceitos
Defeitos, virtudes, razões

Há, do ancião à criança
Neste modo de amar, profundo
Muita lição e esperança
De melhorar nosso mundo

Tem este amor a decência
De acatar, com harmonia
O prazer da convivência
No pesar e na alegria

Como exprimir tal valor
Não ser, nos versos, prolixo
Sintetizar tanto amor
Como Deus no crucifixo?

Ser lacônico, entretanto
Sem desprezar a beleza
Sem ferir tanto encanto
Sem perder tal riqueza?

Este poder, já vos digo
Que tem tal dignidade
É a bênção do amigo
O amor da amizade!

Leopoldina, MG, 29 de maio de 2001.
Poeta