Poemas :  Ridiculamente
Eu queria algo romântico:
um poema de amor,
uma cartinha ridícula,
como bem disse Fernando*

Eu queria estar amando
e comendo na mão do meu amor,
sem nenhuma preocupação
de rimar amor e dor.

Se este amor estivesse doendo,
mas eu estivesse gostando,
tudo acabaria rimando.

Sem a preocupação da rima,
ou de ser uma obra prima,
o amor nos bota pra cima.

*Fernando Pessoa

A.J. Cardiais
03.01.2016
Poeta

Poemas :  Carta aberta
Poesia, a minha vida
está tão vazia...
Aliás, vazia não:
está cheia de agonia.
Já não tenho mais
um momento de descontração
no meu dia a dia.
Só resta você
para me trazer alegria.

Vai noite, vem dia,
e eu pedindo a Deus
coragem pra continuar...
Não, não posso lamentar.

Eu tenho mais é que lutar
e procurar enfrentar
os dissabores
que a vida me impõe,
como forma de crescimento
espiritual...

Bem, as coisas não estão
assim tão mal...
Eu tenho muita fé...
Eu tenho que me por de pé,
e procurar seguir meu caminho
até o ponto final.

A.J. Cardiais
18.07.2009
Poeta

Poemas :  Romance de Rosa Fresca
Romance de Rosa Fresca

Anónimo
(c. 1500)


—Rosa fresca, rosa fresca,
tan garrida y con amor,
cuando vos tuve en mis brazos,
no vos supe servir, no;
y agora que os serviría
no vos puedo haber, no.

—Vuestra fue la culpa, amigo,
vuestra fue, que mía no;
enviátesme una carta
con un vuestro servidor,
y en lugar de recaudar
él dijera otra razón:
que érades casado, amigo,
allá en tierras de León;
que tenéis mujer hermosa
y hijos como una flor.


—Quien os lo dijo, señora,
no vos dijo verdad, no;
que yo nunca entré en Castilla
ni allá en tierras de León,
sino cuando era pequeño,
que no sabía de amor.
Poeta

Poemas de amor :  CARTA A LA MUSA
Todo esta quieto,
cuando tu te fuiste,
me dejaste un mensaje,
una carta.

Leyendo atentamente estoy,
tu carta,
encuentro ahi una invitacion,
hacia el reino de la luna.

Tu peticion esta hecha,
voy a tu corazon,
hacia mi destino,
en lo mas proofundo de la noche.

Tu carta mi bella musa,
me dejo sin aliento,
deseas que te busque,
que me guies a tu amor verdadero,
que encuentro dentro de esta carta,
aquella invitacion a tu morada,
mi querida musa,
te extraño y te amo.

Erick R. Torres
(Angel Negro)
Poeta

Poemas de amor :  CARTA DE AMOR PARA AIKO
Te escribo esta carta,
cada noche de luna llena,
cada segundo,
cada momento de mi vida.

Paso todas las noches sin dormir,
para esta carta escribir,
para desearte lo mejor,
en esta noche de luna llena.

Esta carta es para ti,
con todo mi corazon,
de lo mas profundo de mi ser,
esta dedicada para ti.

Eres mi musa,
una inspracion tan hermosa,
que no quiero perderte,
solo deseo lo mejor para ti mi angel de luna.

Erick R. R. Torres
(Angel Negro)
Poeta

Poemas :  Carta de apresentação
Carta de apresentação
Consta nos anais da literatura,
que o poeta A. J. Cardiais,
é um homem sem cultura.
Posto que, a esta altura,
só trata de coisas banais.
Sua poesia é muito pura...
Não é como as dos intelectuais:
estudadas, rebuscadas e coisas e tais...

Pelo fato de ser
um sujeito indisciplinado,
não vou me comprometer
a analisar o seu “riscado”.
(isso para mim são riscos)

E por falar nisso,
estou correndo o risco
de ser mal interpretado,
e até amaldiçoado
por este Poeta Maldito.

Ele diz: vale o que tá escrito!
Então eu digo: muito bonito...
Mas cá no meu íntimo,
estou achando uma droga.
Mas cadê a droga do meu remédio,
para dor de cabeça?
Já estou com enxaqueca.

A “obra” deste Poeta,
metido a bosta,
me deixou uma merda...
(e ainda tem gente que gosta)

Bom, para finalizar,
não tenho nada a declarar,
só a lamentar.

A.J. Cardiais
21.08.2009
Poeta

Poemas de reflexíon :  En aluminio
EN ALUMINIO

Embriagadas, aquéllas copas,
bajo la nube,
que árbol de la vida vino,
anclado en muerta uva,
y cebada caña.
Engaña el cáliz.
De raíz en flor.
En polen, viento y clorofila.
¡Afilada arena alma alada!.
En la
pluma tinta.
En la mano mana.

*** I ***

Copa capa canta.
Embriagados dedos dados.
¡Adoloridos adormecidos!.
Sobre
otra nube carta.
Escrita en hoja ciega,
bajo el otoño,
que verde en la rama reina,
encerado en blando acero,
y cuenta nadas,
en alberca seca.

*** II ***

Embriagados, en brigadas.
Al abrigo.
De cañas uvas y cebadas muertes.
En el árbol.
En su copa.
Una raíz en flor.
Helada vive. Helada muere. En aluminio.


Autor: Joel Fortunato Reyes Përez
Poeta