Poemas de reflexíon :  Crónica rimada Antilópez (20-III-2019)
Que estudie literatura
morena legislatura
sesenta y cinco, sin luz,
de mi lindo Veracruz.

Ya que al finado Gabriel
García Márquez, Gabo, fiel,
ha osado cambiarle el nombre
por Francisco, pobre hombre.

También nacionalidad,
pero, qué barbaridad,
convertir en mexicano
al escritor colombiano.

En cartel falto de oficio,
al recordar natalicio
del nobel tan renombrado,
ha quedado registrado.

El hecho tan vergonzoso,
deleznable, bochornoso,
que exhibe a los diputados
como muy impreparados.

La incultura es cosa seria,
hoy, enseña su miseria,
desconocimiento grueso,
Cámara Baja, Congreso.

Y se burlaban de Peña
del que hicieron mucha “leña”,
fueron duros, nada tibios,
pues, no recordó tres libros.

Autor: Lic. Gonzalo Ramos Aranda
Ciudad de México, a 20 de marzo del 2019
Reg. SEP Indautor No. (en trámite)
Poeta

Poemas :  No vento da literatura
Gosto da poesia,
quando chega de surpresa...
Pode não ter beleza,
mas que tenha amor.

Como se saída de uma flor
para enfeitar a vida,
vai bailando distraída
sem nenhum temor.

Gosto da poesia,
como um beijo roubado...
Como um beijo estalado
numa face dura,
para aliviar a dor
de toda amargura.

Gosto da poesia pura,
da poesia sentimento;
Da que navega no vento
da literatura.

A.J. Cardiais
Poeta

Sonetos :  Do ralo do sentimento
Não falo de tudo que sinto.
Eu só falo,
o que sai do ralo
do meu sentimento.

Eu só falo
do que transborda;
do que é puxado pela corda
da imaginação.

O que sai nos meus sentimentos,
rima com a vida nos guetos;
nos becos da literatura.

O que sai “de estalo”,
às vezes vem do ralo
da contracultura.

A.J. Cardiais
12.07.2019
Poeta

Poemas :  Sacudindo a loucura
Procuro muito mais que agradar...
Eu quero é denunciar,
eu quero é achincalhar,
eu quero é sacudir minhas loucuras
no meio da literatura,
para deixar os literatos felizes.

O louco é que é feliz
porque não segue
nenhuma diretriz.
E se alguém o persegue,
ele manda a pessoa
para o diabo que carregue,
e segue numa boa
fazendo seus “poeminhas” à toa.

A.J. Cardiais
23.07.2014
Poeta

Poemas :  Meu bloco na rua
Meu bloco na rua
Faz muito tempo que botei
meu bloco na rua...
Hoje danço uma poesia nua,
desprovida de teorias,
ao som da intuição.

Intuitivamente lanço,
numa cadeira de balanço,
rimas sem preconceito,
sem revolta e sem defeito,
em busca de uma ideia pura.

Tento mostrar que a loucura
também tem direito
de mamar no peito
da literatura.

A.J. Cardiais
17.01.2017
imagem: google
Poeta

Poemas :  Ode aos poetas
Poetas...
Existem poucos conhecidos
e muitos desconhecidos.
Até por mim, que vivo na poesia.

Poetas que um dia
viveram a mesma emoção
como a que eu vivo agora.
Poetas que cultuaram a flora
e a fauna da literatura.

Poetas que, com suas bravuras,
disseram não à hipocrisia
se entregando à poesia,
e lutando literalmente
por um mundo melhor.

A.J. Cardiais
18.05.2011
Poeta

Frases y pensamientos :  Un breve análisis de la obra de Salaam El Kotur
A nivel morfo-sintáctico,
su obra nos remonta al anapesto sincrético,
en especial a las primeras formas
en cromatismo y circunloquio del mismo
encontradas en los escritos arameos,
mucho antes de ser helénicamente popularizados.
En su prosopopeya, muscular y elegantemente descrita, nos recuerda el preciosismo babilónico prefigurado, y el proto-pleonasmo indoeuropeo.

Cabe recordar que la paronomasia como recurso literario se remonta a los períodos precolombinos,
y El Kotur promueve aliteraciones
y metonimias inusitadas en el estafermo lector.
Sin remedar como aristarco en lo mas mínimo su trabajo, es notable el viso de palimpsesto que la obra gradualmente adquiere: evoca la sensación de haber leído su mimesis anafórica antes.
“Branca que nunca es brenca”, nos viene a la memoria, aunque sus retruécanos, tropos, jitanjáforas y sinestesias son mucho más impecables en verosimilitud.

Los giros lingüisticos en asindenton sin cesuras
son en su mayoría sinistorsos en los encabalgamientos con intonsos de rima aguda. El exordio es polimétrico, con leitmotivo en indigenismo, en repetidas metonimias.
El uso exacerbado de la paráfrasis y el hiperbatón, niega un tanto la perífrasis, con sinécdoques recursivos sobre un fondo silogísticamente claro.
Poeta

Sonetos :  Poema sem ordem
Não escrevo mais compulsivamente,
como escrevia antigamente...
Primeiro escovo os dentes,
provocando palavras brilhantes.

A rima que vem de cima,
quase sempre me atinge.
Mas o poema às vezes finge
que não está com clima.

Loucura é minha postura
diante do espelho:
vejo um poeta velho,

(mas com um espírito jovem),
tentando conquistar a literatura
com um poema sem ordem.

A.J. Cardiais
03.06.2015
Poeta

Poemas :  O inusitado
O inusitado
Não vou buscar lá no fundo,
o que estava guardado,
o inusitado...

Pego tudo que boia,
tudo que está à flor da pele.
Tudo que não congele.
Pego qualquer pinoia.

Meu poema não é uma joia,
para ficar trancado
e não ser roubado.

Meu poema é o devorador do certo.
É um mar aberto
às intempéries da literatura.
Às vezes é só uma loucura,
brincando com o alfabeto.

Na verdade meu poema é:
um conglomerado de rimas,
ofuscando o brilho
das obras primas.

A.J. Cardiais
04.02.2015
imagem: google
Poeta

Poemas :  Ficção ou realidade
Ficção ou realidade
Armo tanto presépio,
para nenhum natal...
De que servirá o que escrevo?
Para que tanto enlevo,
se a literatura é anormal?

Pois é, caiu mal esta reflexão.
Eu queria escrever, escrever...
Libertar todas essas “coisas”
que me aporrinham a mente,
e que me assassinam a vida.

Eu vivo
num delírio confuso
entre ficção e realidade.

A.J. Cardiais
imagem: google
Poeta