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Para quem vive no cio,
o amor é um vazio.
O amor não tem lugar.
Quem não sabe amar,
só sabe desejar...
E o desejo é uma ordem.
Quem não sabe amar, confunde:
pensa que está amando
quando, no fundo,
só está desejando.
E o desejo, depois de saciado,
depois de satisfeito,
fica logo enjoado.
É como se tivesse cometido
um pecado.
A.J. Cardiais
imagem: google
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Poeta
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Mais uma vez
o seu corpo me convida...
Só o seu corpo.
Pois você, não está nem ai...
Você não participa,
você não dá valor.
Reclama do calor
e do meu suor no seu rosto...
Eu estou, que é só desgosto...
Pra quê fui lhe procurar?
Pra quê fui insistir?
Melhor eu desistir
e, de uma vez, lhe deixar.
A.J. Cardiais
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Poeta
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Quem faz amor só por fazer,
mal acaba o “prazer”,
logo quer esquecer.
A.J. Cardiais
imagem: google
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Poeta
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E depois do sexo,
um sentimento complexo...
Uma sensação de vazio
depois da ânsia do cio.
E depois do sexo,
quando não existe amor,
cada um vai para um deserto...
Cada um carrega sua dor,
cada um leva seus restos.
A.J. Cardiais
01.11.2010
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Poeta
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Fazer amor é muito bom,
quando fazemos
no mesmo tom.
A.J. Cardiais
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Poeta
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Acércame tus labios
para volver a creer en ellos.
Déjame en un beso desabotonar tu blusa
y recuperarte cual cereza de fuego
en la plenitud de tus escalofríos.
Déjate explorar por mis dedos temblorosos
que juguetean nerviosos con los broches
de tu brasier, en esa torpeza adolescente
que se quedó conmigo para siempre.
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Poeta
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Con profunda alegría queridos lectores, hoy pongo a disposición del mundo, mi libro Antología Poética de Edwin Yanes, espero contar con su apoyo, desde ya muy agradecido. Lo puede adquirir a través de la siguiente dirección:
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Poeta
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Orquídea negra pediste
como espejo de tus penas.
Ni orquídea, ni amor, ni nada,
olvidarme es tu quimera.
Apenas supo mi piel
distraerse por tus llantos,
Apenas, quizás, si hurté
pasiones a tu quebranto.
Ni orquídea negra, ni nada,
despechos acumulados,
como negrura de vino
mi desamor fue llagando.
A solas con tu rencor,
con el pecho deshojado,
morena sangras, orquídea.
No habrá perdón, no habrá nada.
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Poeta
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QUERO
(José Antônio Gama de Souza-Balzac)
Não quero falar por metáforas
Não quero falar por parábolas
Não quero falar por sofismas
Não quero falar por fábulas
Quero falar com a língua
E que ela seja muito mais
Do que futilmente, palavras
Quero falar com palavras
E que elas sejam muito mais
Do que simplesmente a língua
Não quero saber de eufemismos
Não quero saber de semânticas
Não quero saber de modismos
Não quero saber de retóricas
Quero a poesia clara
Dos teus olhos e da alma
E do amor sem complexo
Quero penetrar no teu âmago
Com franqueza; e com calma
Absorver o teu sexo
Não quero ser moderado
Não quero ser literato
Não quero ser complicado
Não quero ser emblemático
Quero me intimidar
Quero me enfraquecer
Quero me subordinar
Quero me enternecer
Quero falar com o tato
Quero saber com o ato
Quero ser mais com o fato
De escancaradamente amar...
Com a língua de novo
Com a língua do povo
Com palavras plenas
Ruidosas, amenas...
Render-me, é o que espero
E sem culpa, dizer:
Amo-te amor, eu te
Quero!
Leopoldina, MG.
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Poeta
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