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Estou me sentindo cansado... Já não luto mais por nada. Isto não é poesia. É um poema qualquer.
Vejo as pessoas falarem do "peso da idade"... Penso que a idade, só pesa para o corpo.
A idade, para mim, me deixou mais leve, livre e sábio.
Livre, de algumas tranqueiras, e sábio, para escrever besteiras.
A.J. Cardiais 06.06.2018
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Poeta
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Quando um poema samba em meu peito, samba direito. Sem machucar meu coração, e sem pedir opinião.
Quando demoro muito para acrescentar um verso, e fico ruminando, eu acabo "sambando": perco a inspiração.
Meu poema não requer uma atenção desdobrada. Ele quer seguir a estrada de uma forma qualquer, bem improvisada: como num samba de roda.
A.J. Cardiais 13.11.2016
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Poeta
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Não sei que poeta eu sou... Não me classifico, nem me justifico. Deixo a batalha ao léu...
Talvez eu seja o poeta dos precipícios, dos hospícios ou das quinquilharias...
Tento tirar o poema do pó, ou o pó do poema, batendo no sistema...
No meio da poeira a palavra espancada, sai dizendo besteira.
A.J. Cardiais 03.10.2016
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Poeta
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Viver é uma mistura de tudo: tristeza, alegria, religião, ambição, cultura, tempestade e calmaria.
Harmoniosamente tento, na quietude do poema, acomodar meu sentimento sem transforma-lo em dilema.
Quem gosta de sofrimento assiste novela como divertimento.
O que passa na tela só serve de alimento para uma alma singela.
A.J. Cardiais 16.09. 2017
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Poeta
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Bebo um gole de poema e me embriago. Fumo um verso, trago, mas não trago nada à tona...
Aí o poema me abandona, me deixa na mão... O que fazer, com esta situação?
Uma interrogação entra, pela minha venta, e vai cobrando um final.
Poeta é um ser anormal que, quando divaga inventa , uma história irreal.
A.J. Cardiais 24.07.2016
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Poeta
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Não coloco hora no poema, porque hora não é problema para quem gosta de poetar. Então só procuro datar.
A data serve para mostrar a evolução (ou não) do poeta, e também que a inspiração não segue uma linha reta.
Os altos e baixos nas criações, devem-se às várias razões. É como o pulsar do coração:
Hora sim, hora não... Algumas vezes me inspiro. Outras vezes respiro.
A.J. Cardiais 03.08.2016
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Poeta
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Antes de morir, quiero plantar un árbol Para que te de sombra por mí. Antes de morir, quiero escribir un libro Con mis mejores poemas, para que te acuerdes de mí Antes de morir, quiero bajarte una estrella Para que alumbre, con su luz tu camino hacia mí Antes de Morir, acariciare tu alma, para llevarte hasta el fin Antes de morir, quiero llenarte de besos, para poder vivir Antes de morir, dejare en tu cuerpo mi semilla para no morir.
Por Conrado Augusto Sehmsdorf (Kurt)
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Poeta
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No des la vuelta (sólo a veces) Evitar la repetición de versos Como tiene pie brotación leks Tiene otras ovejas clonación. "Dolly! Dolly Guaraná Dolly! " El mejor espectáculo es en vivo, Bienvenido al teatro:
No farol! Sea! ¿No llores? Tarea, pero en realidad sólo Sólo hay que pasar, es que el juego está rodando Incluso con hipo Incluso sin fin Lo que importa es el proceso.
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Poeta
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CIEGA DE TI
Me has cerrado los ojos. No puedo ya verte a través de la espesura incendiada que nos separa. No. No. No puedo.
Lejanía de tarde rota. Gris de bombilla enceguecida. Tus pasos resuenan como granizo en mis oídos de loba herida, huérfana de manada.
Aulladora de soledad quemada, espiro hielo que hiende mis recuerdos. Perdida en mi colina, lanzada al espacio sideral y sordo, doy vueltas y vueltas. Pero no puedo...
Te has ido. No. ¡Mis pasos sin sonido! No. No. Ciega de ti, envuelta en humo, detenida, deshecha, como ceniza arrastrada de ola en ola… No. Desde la boca de un pez, encallada en la arena te grito: ¡Estoy aquí! Óyeme. Te amo. Aquí. No puedo.
Maite Sánchez Romero (De mi libro ilustrado "Madera y miel". Descárgalo gratis en www.maiteia.wordpress.com
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Merezco el fin de los tiempos y de las cosas porque no he respetado las leyes de los otros -¡tantos!- que me rodean.
Merezco cólera y desatino por mi egoísmo disfrazado de virtud y recompensa merecida.
Merezco pudrirme en el trono sobre el que despótico me gobierno.
Merezco, como todos, tener lo que tengo y lo que no tengo.
Merezco tu indiferencia y el dolor obstinado que provoca el desesperado regir que me desespera.
Del libro Programa de mano
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