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Estou em crise... Não sei escrever tecnicamente como muita gente faz. Escrevo para ficar em paz.
E só escrevo inspirado: Preciso ser provocado, preciso estar comovido, preciso ser induzido...
Às vezes eu me provoco. Às vezes me toco e tento caminhar sozinho...
Mas, a Poesia é flor e o Poema é espinho. E no meio do caminho, eu topo na pedra da dor...
Aí, abandono o meu intento e vou procurar alimento nos livros de algum autor.
A.J. Cardiais imagem: google
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Poeta
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Ninguém ensina como se ama... O amor vem, você não o chama. O amor acontece.
Alguns são tão "vazios", que você logo esquece. Outros são tão "chatinhos", que logo te aborrece.
O amor é o amor... É liberdade, é felicidade é bondade...
Agora, o amor que causa dor, não sei se é amor...
Só sei que é sua rima pobre. Porque o amor é nobre.
A.J. Cardiais imagem: google
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Poeta
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Não escrevo do alto... Também não estou pousado em nenhuma nuvem...
Escrevo daqui, do asfalto, do barro, do mato, tudo que me toca o coração.
Pode ser uma dor pode ser um amor pode ser uma indignação...
Pode ser um devaneio... Por que não? Tudo me é permitido.
Sonho, mas não fico iludido. A minha realidade não deixa.
A.J. Cardiais
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Poeta
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Não quero só o belo do poema...
Quero o estratagema, quero o gemido quero o zumbido dessa dor. no pé do ouvido de algum senhor.
Quero a poesia estapafúrdia, mas que traga a misericórdia; que traga algum alento para um ser sedento de atenção.
Quero doar minha mão à palavra, e lavrar com ela uma velha ideia para esta nova geração: O AMOR.
A.J. Cardiais
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Poeta
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Tanta gente me amou mas eu não sentia o mesmo... Eu vivia a esmo, sedento de emoções.
Tive muitas paixões... Muitas. Ao mesmo tempo. Meu coração era o momento. Meu sonho era o amor.
Não vou falar de dor, pois a dor que eu sentia, eu curtia: transformava tudo em versos.
E, no meu universo, eu sabia reinar com alegria e mandar a tristeza para outra freguesia.
A.J. Cardiais
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Poeta
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Tem coisa que a gente faz, que não deixa a gente viver em paz.
A.J. Cardiais imagem: google
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Poeta
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E depois do sexo, um sentimento complexo... Uma sensação de vazio depois da ânsia do cio.
E depois do sexo, quando não existe amor, cada um vai para um deserto...
Cada um carrega sua dor, cada um leva seus restos.
A.J. Cardiais 01.11.2010
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Poeta
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Não escrevo do alto... Também não vivo pousado em nenhuma núvem... Escrevo daqui, do asfalto, do barro, do mato tudo que me toca o coração.
Pode ser uma dor pode ser um amor pode ser uma indignação...
Pode ser um devaneio... Por que não? Tudo me é permitido.
Sonho, mas não fico iludido. Minha realidade não deixa.
A.J. Cardiais imagem: google
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Poeta
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Rosas enfurecidas Uma a uma se desfazem Imperfeitas a tornam a si Corpo violentado e sangrado Carne vegetal em cinzas espalhadas Na pira que não cessa, exumadas Logo após em noiva se transforma Em algoz, lúgubre insensata Equilibra-se em falso casamento E rude se apanha num jardim Fétidas entre outras se destacam Eis agora um sorriso arrogante Ironia de quem chega ao inverno são Pois troca de roupa e de vida Tão depressa morre Sorrindo e satisfeita Mal pode esperar A ira que a trás novamente.
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Poeta
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Sobre o olhar incrédulo e desatento O leite ferveu, subiu e derramou... E por quase dois segundos O fogão não reclamou É um sujo que se limpa com o pano Desperdício de alimento, ou engano... Fruto do organismo mecânico Ou pensamento; Talvez se o leite não agisse tão rápido Contrariando a lei da física E do calor não derramasse E a sujeira no fogão espreguiçasse Não se teria em vão a solução E os olhos estáticos Por um momento não fitassem O que iriam pensar? É certo de que o pensamento é lento Quando o leite derramado de besteira Por ser leite e não pensamento Não pode retornar a leiteira.
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Poeta
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