Poemas surrealistas :  Poema desastre
Poema desastre
Um choque entre palavras
sem ideia.
Uma epopeia rimado
pra cada lado...

Um verso emoldurado,
enfeitando a parede.
Dormindo na rede,
jaz o poeta cansado.

Esta busca entre palavras
é desgastante...
É um elefante
esmagando a formiga.

Vou fazer uma intriga:
jogo palavras ao léu,
e tiro meu chapéu,
para quem comprar
esta briga.

A.J. Cardiais
imagem: google
Poeta

Poemas surrealistas :  Miel marina
Miel marina
(Surrealista)


Ardorosa rema rosada la mano
cerca del pez enjaulado
el remo alado mueve las olas
en los versos
miel salada azúcar del mar
de racimos de cucharas
para no morir
en la fiebre de los ríos
entre el caudaloso clima horizontal
hoy verdugo de los años
fragmentos pescadores de algodón
en las aguas primordiales con harina
piensa un árbol con vestido nuevo
del otoño seguro triturado
el amarillo de las hojas en los ojos
por el frente seco del relámpago muy lento
como ayer el día cargaba.

Indómita una abeja cayendo de una gota,
lloraba salvajemente a la miel pálida,
no con el mar donde duerme,
ni en la montaña de nieve esparcida.
En las flores furiosas color vino.
Quedándose sin espinas en el olivo.
Entre el vientre alegre de una vasija.
Ella, la mano rema en la mesa.
Que mece mes a mes más o menos.
Lejos de la orilla obscura.
Del ceremonial de los minutos diminutos.
Indignada el agua de la sed mojada,
de los labios divididos.
Tibio al fondo del monte ardiendo.
¡Mieles a mares del húmedo fuego!.


Autor: Joel Fortunato Reyes Pérez
Poeta

Poemas surrealistas :  SUBTERRANEO
Disparando hacia fuera,
giro alrededor,
soy subterráneo,
yo me caigo.

Me estoy volviendo loco,
entonces,
¿dónde estoy ahora?
¿que hago aquí?

Estoy en un laberinto,
de luz y oscuridad,
un laberinto,
donde no existe la realidad.

Un mundo subterráneo,
un mundo distinto al verdadero,
donde las fantasías,
se hacen realidad,
donde la noche esta presente.


Erick R. R. Torres
(Angel Negro)
Poeta

Poemas surrealistas :  CULTURA DE INCIENSO ROTO
CULTURA DE INCIENSO ROTO


La luna calla tras las nubes,
las sombras danzan felices,
los demonios cubren sus pechos,
los ángeles destellan en la noche.
Los fantasmas gritan desmedidamente,
los duendes corren tras la brisa,
los jinetes cabalgan en desiertos alegres.
Los muertos hablan entre si,
los gusanos bailan enamorados,
las mariposas cubren el sol,
los murciélagos cantan una canción,
mi juicio conciente tu clamor…

Las hadas de los deseos,
El guardián de la oscuridad,
la fabula de tus sueños,
el aura de tus cabellos.
¡Discuten!
¡Ejercen!
¡Sobresaltan al dolor!
Las polillas bajo la sombrilla.
Tu muerta al cajón,
tu deseo de varón,
tus pechos de valor,
son violadas por el sol, mientras
la luna calla tras las nubes, besando
a los astros, y las estrellas duermen
por ser hijas puras de cristalina paz…

Enamorada, vespertina,
olor de humedad, olor de mi habitación,
¡mi amor! ¡Mi canción!
¡Que mi cajón se vista de clamor!
A, por tu amor, para mi, duendes de
trajes inocentes, brujos de matorrales,
cultura de incienso roto.
Dejad que los mitos cobren vida.
Dejad que los acertijos tomen nota,
pues anota esto: “todos esos seres
conocen de mi amor, porque cada noche
bajo los árboles, escondido de los
burladores, les digo que te amo y te
necesito, antes que la luz ciegue mis ojos y no
te puedan ver.


Autor: José A. Monnin
Limpio-Paraguay
Derechos reservados.
Del libro: Tu poema entre las sombras.
[email protected]
Poeta

Poemas surrealistas :  Cerração 1 (um poema besteirol)
Cerração 1   (um poema besteirol)
De mansinho, fui molhado
por respingos, salpicados
do monstro do monte verde alado
coração, mágoa, água, de mãe abençoado.
Coração, mão, mágoa, de mãe petrificado.
Cantiga do DÓ de mansinho dormir.
Lua da cara preta
não me envolve mas, me espreita
e se deita
no meu colchão
adocicado com o perfume de após sexo.
Estou complexo, com o complexo
de coração, mágoa, água
agora desencarnado
e vivenciado por um ator
que é o autor, de inúmeras pedradas
no telhado do vizinho.
(e era criança mimada)
Teve complexo escolar,
complexo industrial,
complexo de todo tipo
complexo de todo mal
menos, complexo de simplicidade.
Na lua, onde um segmento é mãe
até São Jorge tem força
para devorar a serpente.
(hoje se come de tudo)
Água...
Involuntariamente
se envolveu com um cara casado...
Agora, está grávida
mas, sem gravidez
porque ela toma "Píula do Dotô Rossi calibre 45".
Quando a coisa aperta,
ela esperta o gatilho
e sai gato por tudo quanto é trilho
e mata a fome dos favelados, flagelados e etc.
Mãe...
Palavra simples, mas
mais forte que a dor de uma cabeçada
num poste ou que ciúme de marido possessivo,
peçonhento, avarento e tudo que acabe com "ento"
até chegar o aumento
dos não trabalhadores da vida.
(está bom de fundar um sindicato)
Ai amor...
Quem foi que fez de mim um trouxa?
Sempre uma mulher inverossímil...
(coloquei esta palavra aí mas, nem eu sei
o quê significa)

Vamos deixar de lado
e agitar a poeira da cidade
que está precisando dar a volta por cima
de quem a petrificou (ela preferia asfalto),
deixou a bichinha com o coração de pedra,
não ama mais ninguém...
Nem eu, nem eu, nem eu...
Cruzes! Pé-de-pato mangalô três vezes!
(não assumi nada não, viu? Foi só uma descontração)
Eu queria ver o sol
e amar aquela morena do meu planeta...
(e acabo de dizer que não amo mais ninguém,
sou uma merda)
Vamos mudar de assunto?
(parece até aqueles cadernos de confidências
de jovens adolescentes)
Hi (ou xí?) mãe, madrinha, pai-de-santo, banho de folha...
Me tira desse astral
e me bota num cometa de... de...
ah, o nome é inglês e eu não vou escrever não,
porque ninguém vai saber ler mesmo!
Eu já nem sei
se quero ir para o cometa de...
ou pra merda,
ou pra uma história em quadrinhos
ser super-herói de nada,
não tem de quê, disponha...
Um dia desse
eu vô tomá uma "PÍULA DO DOTÔ ROSSI CALIBRE 45"
pra ver se me dou bem no outro astral,
porque este aqui está sendo banhado pelo sol
e eu estou me queimando muito.
De mansinho, fui molhado pela lua
mãe, mágoa, rua
chegando que de cara lavada, mergulhou na atmosfera
montado num cavalo branco...
Eu era um herói cachorro.
Gente, não quer ser chamada de cachorro,
e cachorro, muito menos de gente.
O que me atrai nesta disponibilidade toda
é a probabilidade da discordância
sem elementos químicos para escrever;
é o disparate da caneta enferrujada e muito mais;
A mente aberta e educada
para o caos da linguagem ferina, ferida,
metida a besta...
Orgulho de ponta endurecida.
Falei, calei-me e BAH! Cuspi.
Voltei novamente para o momento
onde a lua da cara preta, cantava em Dó
para mim dormir só
sem acompanhamento de viola
sem carinho de mãe, sem mágoa, sem água,
sem brio, sem brilho, sem trilho...
Vou embarcar novamente naquela canoa
que me trouxe a vida
que me deu guarida
que me fez o sol
e vou fugir desta cidade
que já não é mais abençoada
por causa dos calçadões
que perambulam em nossa frente.
Vou procurar o monstro, do monte verde alado
para defender essa cidade, pobrezinha,
coitada, donzela, singela e pura...
(quanta coisa boa)
E lá vai minha cidade fazer turismo na Europa
para ver se ganha o troféu "berimbau de ouro"
e traz para o Brasil.
Canil?
Coitado dos cães...
Estou vivendo uma aventura e tanto, de olhos fechados
e me pergunto:
Quem fez esta sopa?
Ou este sapo?
Troquem as letras, bebam um e comam outro.
Coitado do bichinho...
Que perversidade...
Morreu, antes de alçar o seu primeiro voo...
Cuidado com os aviões!
Estão "aeropelando" os urubus.
Parece que estão com despeito dos planadores!
E, em primeiro plano, uma notícia:
A U M E N T O G E R A L !
Pronto, todo mundo desmaiou de susto.
É o surto, é a epidemia de melhorias sem hora,
e agora?
Já tiraram a bandeira do mastro?
Eu, quando estou afim de escrever, é assim:
Merda por cima de merda.
E tome-lhe canetada, canecada, mal passada...
Isso dá até fome.
E fome lembra os favelados, flagelados, famigerados...
Hum... que fedor de pum...
(isto é para fazer samba)
Vou rimar a vida
vou rumar testa à fora
vou viver, senhora
que o mundo está girando
e o meu país é jovem,
tem a cabeça nas nuvens,
só pensa em futebol e carnaval...
No final de tudo, se dá mal.
É varonil, é verossímil
(comecei a abusar da palavra)
sem chances de esconder,
que jovem tem a mente conturbada, perturbada, agitada
e as coisas continuam complexas...
A culpa cabe ao complexo vitamínico
para endurecer mais o juízo final d'alguns
que pensam que a vida é remédio
e remedeiam a vida toda ou toda vida...
Vida! Vida! Vida!
Vem ver o buraco em que estou!
Que fiz? Que sou?
Tubarão?
Até tu, barão?
Com medo de usar o coração?
És um bruto!
Amas?
Já não sou mais criança para falar a verdade
porque besteira, quem fala é adulto...
E lá vou eu de novo, pé de chinelo
coração do vento
querendo aumento
sem trabalhar...
Vou partir, vou rimar
vou chiar, que é para o mundo me ouvir.
Batedor, batalhador
cheirando a cachaça...
Estou doido para voltar ao começo
e continuar minha poesia
mas esta caneta está afim de falar
relinchar, extravasar
e eu só quero é paz, meu rapaz.
Vou vestir um blusão verde oliva
e sair por aí dando marcha-a-ré, cavalo-de-pau, etc...
Ser garoto propaganda
divulgar a Natureza
e combater os vícios de linguagem a que somos vítimas.
Ah, use um creme dental porque você está mal...
Eu estou doido para voltar ao começo
e falar da lua mansa de confetes e serpentinas
mas, esta menina, me enche de ilusões
e me faz gastar todo meu dinheiro.
(já não tenho nenhum)
Me disseram para ficar calado
e aqui estou eu, fazendo um verdadeiro ninho de rato,
trapo, maltrapo e than! Cenas de filme mudo...
Odisseias, bravos, sensações, alucinações e loucuras...
(leiam com sotaque de francês, carreguem no "R"
assim ó: Loucurrras. Sacou?)
Vão pensar que vocês são mas, vocês mostram que não são.
O estopim está aceso, mas não haverá
nenhuma explosão porque meu coração
está cansado de tanta emoção
e de viver amor.
Lua prata e céu marinho
com tanto jeito de dar carinho
fui sendo molhado bem de mansinho
pelo orvalho que caia devagarinho
e amado pela lua no meu leito, no meu ninho.
Devagar, que este assunto merece respeito,
falem bem desta cidade e andem direito
não pensem em casamento
não provoquem engarrafamento
tirem os carros dos passeios
para não quebrarem o cimento.
Sou um tremendo defensor das coisas certas
mas, acontece que os pedestres não ajudam.
E que malandro sou eu, pra ficar dando colher de chá?
Tá se sentindo mal?
Tome a "PÍULA DO DOTÔ ROSSI CALIBRE 45"
e os seus problemas vão para o inferno de Dantes,
depois, antes...
Quem terá problemas será a sua família
que terá que gastar uma fortuna para fazer seu enterro.
(isto foi um comercial para o dono de uma casa funerária)
Agora, partamos de um assunto nefasto
para dar uma de “poemeiro”, “polemista”, boateiro...
E lá vai bomba! Assistam no próximo episódio:
Brilhantes, os meus olhos
faiscavam no escuro
quando de cima do muro
surgiu o nada assim de repente
no vazio dos acontecimentos...
E daí, acontece cada coisa
que a gente fica besta e falido
falando sozinho ou da vida dos outros
de assuntos pautáveis, palpáveis, paupérrimos,
pau n'eles e haja pau pra tanta briga.
Eu gosto mesmo é de...
(deixarei que as reticências falem pela mente de cada um).
CERRAÇÃO é o momento, em que cerrar é uma ação,
em que uma serra, entra em ação;
É um ato do autor de inúmeras pedradas
no telhado do vizinho...
E ai de mim, que levava a fama.
Era famoso, mas não queria.
Prematuro, fruto maduro, mas duro,
rocha, rock, Roque, e a danada da CERRAÇÃO
não dá muita visão,
embaralha as palavras na minha demente
e somente você pode abalar, abalroar, abarrotar de amor
o sentido da lua da cara preta no momento...
Mãe, manda chuva, mutirão
São Jorge, mate o dragão
serpente, cão seu irmão
numa nuvem de emoção.
Briguei com o risco
e arrisco a vida trabalhando
sem risco mas, com todo cisco...
E circo é a minha vida.
O mundo é o picadeiro
e eu o palhaço, a palhoça, o pamonha, a paçoca...
Sou tudo, no meio da festa.
Que absurdo!
Escancarei a minha janela
e invadiu-me uma brisa.
Saravá, meu irmão, que a vida está viva!
Se a Natureza um dia se revoltasse,
o que seria de nós?
Somos fracos diante dela...
E a vela, era para o santo padroeiro de uma cidade benta
que não tem poluição, nem engarrafamento
e o esgotos sempre funcionam em tempo de chuva...
A chuva, me lembra o orvalho
e o orvalho, me traz desabrigo
e nisso, eu fico ferido
lembrando dos flagelados...
E lá vou eu, caminhando se mereço
sofrendo, pagando o preço
de viver um trauma, com complexo tão complexo
que não dá para encarar...
Explode, meu irmão!
Vai ser padre e rezar para a população
que vive ociosa e ansiosa de uma recuperação
só esperando os prêmios das loterias
para realizar a sua ambição...
E eis, que o choro de uma guitarra me desperta
e lembro-me
que de mansinho fui molhado
por respingos, salpicados
e o sal anda "picado"
com tanta rehidratação...
E tanta ciência me toma a benção
porque o escuro é neutro, e neutro é vazio...
Não procure discussão sobre o assunto
para não haver discrepância.
Deixe tudo como está para ver como é que fica...
Axé, prêmio Nobel da esperança.
Quiçá, por ventura, talvez
eu me encontre no fim desta estrada
e esta CERRAÇÃO me dê algo para comer
porque, de fome, a minha barriga já anda cheia
e somente você pode me abandonar.
Bah! Não estou aqui para fabricar ilusões
nem me tornar um labirinto.
Eu quero é salvar o pinto
de se transformar em omelete...
Tô doido pra terminar,
mas ainda não arranjei um jeito.
E me deito,
e me levanto
e nada desse porre ter um fim...
Então eu vou terminar assim:
Adeus, meus compadres, meus camaradas
pois falei muito, não disse nada
mas, desabafei e minha mente atrofiada!

Ai, que cansaço...
Mas, se eu quiser ser escritor
tenho que me...
virar.
(maldosos, pensaram que eu fosse dizer um palavrão, não foi?)

Levei um ano para fazer isto...
Está aí a prova da minha eficaz eficiência.

A.J. Cardiais
30.07.1982
imagem: google
Poeta

Poemas surrealistas :  NÁYADES
NÁYADES
…¡poeta Inspírate en mi!...

Quiero ser la musa de tu inspiración
La tinta de tu esfero
La mejor estrofa de tu canción
Por ser tu estrella… muero
¡Oh! Gran poeta escribe en mi alma
Tatúala con tus versos imborrables
Inspírate en mí porque no lo ha hecho nadie
Llévame a volar en tu mundo de ensueño
Escribe una historia que nos transporte hasta el cielo
Y dancemos los dos sin tocar nuestros cuerpos
¡Oh! Gran poeta además de tus versos
Conocer tu rostro yo quiero…

dellanira.


Si Ud. quisiera ser mi musa… yo
Hasta su edén llevaría
Dos bellos pegasos blancos
Vestidos de luna y oro
Para llevarla a rondar
Por los cielos de mis fantasías.

A usted de reina la vestiría
A su lado, yo… me haría rey
El alto vuelo de cóndores rebasaríamos
Y sobre el pico más alto de algún nevado
Un beso eterno le pediría…
¡Y seguro me complacería!

Hacia el infinito volaríamos…
Sobre los mágicos corceles alados
Y en cada estrella que yo encontrara
su nombre, Adriana, yo lo grabara
También sus ojos y sus pestañas
Para mirarlos por las mañanas.

Eso digo… si usted lo permitiera
Si quisiera que el aprendiz de poeta
escriba versos en las riveras del Magdalena
y cante a las náyades como vos,
Con los pies sobre la tierra
Y en Santa Marta sería mejor.

Delalma
17/11/2012 03:41 a.m
Poeta

Poemas surrealistas :  In feliz, on feliz
In feliz, on feliz
Uma dor, certa dor, é você.
Lamento... Não aguento
um saco de cimento.
Certa dor por aí,
me pergunta:
Tudo em paz?
Não agüento...
Lamento a sorte,
o saco, o short,
o episódio, a morte...
Te perdoo...
Encaro a luz:
Não aguento.
Te perdoo.
Sou absurdo,
sou voraz
sou o luto.
Luto...
Te perdoo.
Não encaro,
não aguento
lamento
abismos
estradas
e nadas
numa vida.

AJ Cardiais

imagem: google
Poeta

Poemas :  QUEMANDO EL CIELO
Como las explosiones,
se rompió en el cielo,
todo lo que necesitaba,
era la única cosa que no pude encontrar,
y tú estabas allí en el cambio,
esperando a que me hagas saberlo todo.

En cada momento,
la noche brilla de nuevo,
las estrellas centelleantes,
la luna sigue en su resplandor.

Quemando el cielo,
con fuegos artificiales,
quemando el cielo,
con luces incandescentes.

Y tú estabas allí,
en el cambio,
estamos atrapados en el resplandor ardiente,
y yo estaba allí en el cambio,
a la espera de saber las respuestas,
sobre el origen de nuestro cosmos.

Erick R. R. Torres
(Angel Negro)
Poeta

Poemas surrealistas :  HADA DE LOS MÁS CAROS SUEÑOS
HADA DE LOS MÁS CAROS SUEÑOS

No sé cuantas veces sólo para verte
a la verja de tu casa me acerqué,
atisbando prudente, a distancia
bajo la sombra de un árbol
sin que me vieras, te miré.

Te he visto salir a danzar alegre,
descalza sobre el césped
en etéreo vestido rosado,
como las rosas que adornan tu pelo
y el rosa de tus mejillas.

Mientras al viento desplegabas tus alas
coreabas feliz en tus cantares a capella…
bellas canciones de amor.
Segura de no ser observada... mariposas tus pies...
en el aire te elevaban.

He visto callar sus trinos a los pajarillos
para aprender de tu voz...
las notas que a su canto faltaban,
y hacer armoniosas melodías después...
con lo que tú le enseñabas.

Te he visto cansada alimentarte
de un opíparo sustento de capullos en flor,
saciar tu sed y endulzar tu canto
con la miel que para ti, ellas guardaban.

Has dejado de ser la guapa vecina danzarina
para convertirte en Hada de las avecillas,
cambiando con la magia de tus besos
sus desafinados piares, por gorjeos celestiales
de pequeñas mortales criaturas.

A tu cielo no he querido asomar
para no quebrar con mí presencia
el hechizo que tienes mujer,
de convertirte en Hada
de los más caros sueños.



Delalma
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Poeta

Poemas surrealistas :  NO HE VISTO EL PARAÍSO
NO HE VISTO EL PARAÍSO
Las más bellas armonías fluían
de la calidez de tu cuerpo y de tu aliento,
del hechizo y de la magia
de tu amante corazón.

La piel de mis manos se tornó de seda
al acariciar la tuya, que era terciopelo…
tienes el hechizo de las hadas
todo lo encantas, con un beso.

Las delicadas formas de tu bella figura
voy cincelando como el mejor de los orfebres,
honrándote en el fino mármol de Carrara,
para que seas admirada, para siempre.

He buscado en la caricia de tu aire
en el aura que besa tu cuello,
en tu flamígera estadía en mis manos
el evidente secreto de un amor callado.

En mutis absoluto, tu cuerpo danza
agitada, cálida, en la noche calma
tus giros son premonitorios
como cuando el cisne canta.

Vanamente busqué en tus labios
la inhiesta palabra amor,
envuelta en mis brazos,
apenas te sostengo…

Se inclina tu cabeza,
tu cuerpo se desmadeja
se te ha ido ya la vida…
dejas abierta en mí una herida.

Todavía queda por plasmar en lienzo
la palidez de tu hermosura,
se fueron las rosas de tu cara
te cubro con la tela, y pienso…

¡No he visto el paraíso!

Delalma

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