Poemas :  Tudo valeu à pena
Tudo valeu à pena
Eu já falei dos escombros
que vamos legar ao mundo...
Já me emocionei com tudo.

Tive fortes emoções
de indignação.
Tive emoções fortes
de pura paixão.

Já me encontrei perdido,
nos poemas da vida.
Já me encontrei em poesias,
que eram becos sem saída...

Já perdi madrugadas,
achando estar vivendo.
Já ganhei madrugadas
com insônia, escrevendo...

Já escrevi tantas loucuras,
tantas juras, tantos poemas...
Já vi que minha alma não é pequena,
porque tudo valeu a pena.

A.J. Cardiais
28.01.2011
imagem: google
Poeta

Poemas :  Pisando no escuro
Pisando no escuro
Não siga os meus “ais”...
Escrevo sozinho nas bandas
das madrugadas.
As palavras acordadas
são as mais usadas.

Não tenho o estudo das ideias mortas.
Só conto as sílabas
seguindo as palavras tortas.

Não podo os galhos dos poemas,
porque eles se abrem
à minha passagem...

Então não vejo necessidade
de cortá-los do meu caminho.
Eu sou como o espinho:
não me bula e eu não furo.

Gosto de pisar no escuro
para ver se clareio
algum lugar vazio.

A.J. Cardiais
imagem: google
Poeta

Poemas :  Ninguém vê, ninguém sabe
Ninguém vê, ninguém sabe
Ninguém vê as madrugadas
que gasto escrevendo...
Ninguém vê como me entrego
aos poemas, vivendo-os.

Ninguém sabe
como me enlaço
e do laço saem letras.

Ninguém prova,
mas minhas letras
têm gosto de sangue.
Ninguém vê minhas letras
saindo do mangue.

Ninguém sabe,
mas são caranguejos
em busca do sol.

A.J. Cardiais
imagem: google
Poeta

Poemas de reflexíon :  Del vítor prudencia
Del vítor prudencia

Labrar
La

Sin falso encomio
Encendidos los veranos
Sin catilinar
ia injusta
Largos ríos iluminados
Como.
Demorada la mañana dialoga
El huerto de las
flechas enamorado
Vigoriza madrugadas sublime
Al interior cediendo inqu
ieto
Y
¡No!
Sólo, solo por atabalear
¡Que es!
Sólo
alzadero inútil
El jardín arrinconado
El bronce masticando
Las pl
ácidas paredes
Réplica de fuelle jarreta
Al espe
jo sangrar viendo
Ojos de la sombra en vela
¡Relum...brante!
Desnuda ola del trasluz vibrante
Clavada encima del caracol enlunado

Al descollar deslucido
Al margen moribundos cauces
¡Fragancias de incierto vuelo!.
Vítores en la imprudencia
Vítores del titubeo
Al mo
rir crepuscular del embeleso
Resplandor
Sonoro césped
¡Más que proemio un epílogo!
Del dest
ino desnudo anublado
Con el frescor nupcial ceñido
Selvático
Mati
z
Del verso gris
Matinal médano
¡Que dialoga inquieto el huerto!.
Proemio puntiagudo
Epílogo escudado
Del
Vítor
Prudencia... ¡Cultivarla en abundancia!.

Y
¡No!
Enamorado sublime...¡Sangrar espejos!.


Autor: Joel Fortunato Reyes Përez
Poeta