Poemas sociales :  Descaminhos da humanidade
Muito já se falou dos descaminhos
da humanidade...
A inveja, a usura e a vaidade,
serão nossas perdições.

Isso não é opinião,
é realidade.
Tem pessoas passando necessidade.
Tem muita gente
sem um pedaço de pão.

Você imagina o que é isso?
Estou aqui com um caniço,
tentando pescar alguém
que seja do bem,
para nos ajudar...

Pelo visto,
vou ter muito que pescar.

A.J. Cardiais
01.02.2010
Poeta

Frases y pensamientos :  A cara da dor
Como será acordar
sem saber se terá
o que comer???

Você já parou
pra pensar?

A.J. Cardiais
28.09.2012
Poeta

Poemas de reflexíon :  QUANDO A MISÉRIA ESTÁ PRESENTE
Que a festa comece e a miséria se divirta
Uma mesa feita de pano estendido chão
Quase cheia de nada mas nela há a vida
Daquilo que não temos mas há o coração.

Que sejam pretos, Árabes ou Europeus
O barco é o mesmo sem porto de abrigo
Sem bússola nem remos, a vida é um ilhéu
Deserto de felicidade, parece ser castigo.

À volta desse pano branco, pobre mesa
Os pais e os filhos pouco têm para comer
Chega o fim do ano só tendo a certeza
Que outro vai chegar e nada lhes vai trazer.

Procurando um osso o amigo sempre fiel
Um cão que os ama os protege, não diz nada
Magro como os donos, com o destino cruel
Diria que dormiu em cima de chapa ondulada.

Chegou a meia noite, e as doze badaladas
Ouviram-se os foguetes e o fogo de artificio
Nesses pobres chegaram lágrimas cruzadas
De desespero e de uma vida de sacrifício

Imploram aos Deuses que a vida lhes dê prazer
Justiça divina que não sabem se podem acreditar
Novo Ano vai começar na incerteza do viver
Nada pedem, mas têm direito de ver o Sol brilhar

A. DA FONSECA


SPA Autor nº 16430
Poeta

Poemas :  Poesias tortas
Gosto de ler poetas
que me abrem as portas,
me mostram poesias tortas
e gritam:

Vem!
Isto é poesia também.
Aí me mostram:

Uma panela vazia,
um quadro da fome,
uma doença sem nome,
e um pobre homem
vendendo alegria.

A.J. Cardiais
22.08.2011
Poeta

Sonetos :  O valor da poesia
Quanto vale
o que eu escrevo?
O meu desejo
é pura imaginação.

Um pedaço de pão
disfarça a fome...
Mas “sem um nome”,
eu não chamo a atenção.

Trabalho duro nessa estrada
chamada de poesia,
vivendo sem mordomia.

Sigo minha caminhada
fazendo do meu dia a dia
a rima rica da minha alegria.

A.J. Cardiais
19.03.2011
Poeta

Poemas :  Amor - o tempero da vida
Descobri que o amor
é o tempero da vida.
Pode ser a melhor comida,
se não tiver amor,
não tem tanto sabor.

Você pode até comer,
por gula ou por fome...
Mas nunca por prazer.

Comer por comer,
muita gente come...
Porém comer com amor,
tem muito mais sabor.

A.J. Cardiais
10.09.2010
Poeta

Poemas :  Sem inspiração
Sem inspiração
Falar
da epiderme das raças,
da violência nas estradas,
dos que dão contramão...

Falar da fome, da falta de pão,
do sentido obrigatório da vida
da alma perdida
do sem teto, do sem chão...

Falar do meu itinerário,
do meu dicionário
sem direção...

Falar do quê?
Fala nada não...
Você não vê?
Estou sem inspiração.

A.J. Cardiais
30.12.2009
imagem: google
Poeta

Poemas :  Guerra fria
Guerra fria
Eles falam de guerra
como se vivêssemos em paz.
Acabar com essa guerra
todo mundo é capaz.

Eles pensam que a guerra
são só os canhões estrondando...
Mas a pior das guerras
é a que a gente vem passando:

São políticos roubando,
é o trânsito matando,
o desemprego assolando
e a violência aumentando.

A pobreza crescendo
e a tristeza logo atrás.
Ainda pensam em guerra...
Como se vivêssemos em paz.

A.J. Cardiais
imagem: google
Poeta

Poemas :  Enduro poético
Enduro poético
Eu juro que é um "enduro",
pilotar palavras
em terreno acidentado.

A poesia não alivia
a dor do poeta, coitado,
que vive sonhando acordado.

A poesia não sacia
a fome dos necessitados,
nem a sede de justiça
dos injustiçados.

A poesia,
quando muito,
denuncia.

A.J. Cardiais
02.06.2011
Poeta

Sonetos :  O valor da poesia
O valor da poesia
Quanto vale
o que eu escrevo?
O meu desejo
é pura imaginação.

Um pedaço de pão
disfarça a fome.
Mas “sem um nome”
eu não chamo a atenção.

Trabalho duro nessa estrada
chamada de poesia,
vivendo sem mordomia.

Sigo a minha caminhada
fazendo do meu dia a dia
a rima rica da minha alegria.

A J Cardiais
19.03.2011
imagem: google
Poeta