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Não sei se Deus vai me dar o prazer de ainda viver o amor dos meus sonhos...
Um amor banhado de confiança, num mar de esperança. Um amor como o tempo no campo: calmo, tranquilo, demorando a passar...
Um amor de verdade, pespontado com linhas da realidade, para não parecer que é tudo um sonho.
A.J. Cardiais 05.04.2010 imagem: google
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Poeta
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... E de repente a poesia invade você nos lugares mais rudes, em condições insalubres...
E você recebe aquele instante de prazer e procura viver, e procura reter pra que ele nunca acabe...
Quando a poesia lhe invade, você quer viver, você quer escrever para eternizar o instante.
A.J. Cardiais 13.11.2011 imagem: google
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Poeta
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Não faço crer que é poesia, minha anarquia recheada de prazer.
Não uso de utopia, procurando “aparecer”... Faço versos rimados, desfazendo do “Poder”.
De todos os poderes: dos políticos, dos literários, dos midiáticos, dos religiosos, dos usurários...
Podres poderes, que escravizam os seres.
A.J. Cardiais imagem: a.j. cardiais
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Poeta
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Nunca me senti tão desejado... Nunca fui assim... Tão devorado. Nunca que amei e fui amado.
Mas, você veio pra mim, e deu fim em toda nostalgia. Você brilhou para mim, e assim nasceu um novo dia.
Você me fez paixão e bebi do seu beijo sedutor. Me apaixonei... Viciei em você, meu amor.
Adoro ter você em minha vida. Você é meu refúgio, minha querida. Você veio encher-me de prazer. Não quero nem pensar em te perder.
A.J. Cardiais imagem: google
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Poeta
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Eu não quero provar que sou bom em nada... Só quero é libertar minha alma enclausurada.
Então, se busco liberdade, não quero prender-me sem nenhuma necessidade, ao que não dê prazer.
Escrever como um dever, fica para o Escritor. Eu escrevo por escrever.
Por isso sou poeta Amador: escrevo só por prazer. Faço poesia só por amor.
A.J. Cardiais Imagem: Google
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Poeta
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Um minutinho para viver e vários minutos para morrer. Isso não é pessimismo, é o “otimismo do prazer”.
Esqueci-me de dizer que em vão a vida vai. E quem não samba não sai, e não sabe o que é morrer:
Morrer de amor, morrer de alegria morrer de rir morrer de prazer...
Morrer de tudo que não nos mata. Morrer de tudo que dizem “morrer”...
Mas quando a morte vem, todos querem é viver. Mesmo com toda morte que a vida parece ter.
AJ Cardiais imagem: google
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Poeta
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Quando me pergunto porque é que escrevo, eu não sei dizer...
Talvez seja para aparecer talvez seja para não morrer talvez seja por puro prazer...
Sei lá! Talvez seja para me encontrar ou para desabafar.
Quando leio um poema alheio, procuro o que eu não sei; o que eu não disse ou não soube como dizer.
Só sei que quando escrevo um poema e acho que ficou "bem estruturado", sinto-me realizado.
A.J. Cardiais imagem: Google
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Poeta
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Quando a “coisa” está séria e não vejo como resolver, procuro esquecer, dou um tempo...
Procuro fazer algo que me dê prazer.
Deixo o problema de lado, não o deixo de mão... Não fico encafifado, procurando uma solução.
O que a gente não sabe, dizem que tem perdão.
A.J. Cardiais imagem: google
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Poeta
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Sexo é como uma fumaça que dissipa após o prazer. Não dá para esconder quando isso passa.
No começo da festa a gente beija, morde, amassa... Tudo parece eterno. Mas logo isso passa, e aí começa o inferno:
O túnel fica vazio, quando acaba o cio. O solo de guitarra, vira canto de cigarra: zio, zio, zio, zio...
A.J. Cardiais imagem: google
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Poeta
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Quero sempre escrever com amor, com vontade. Não quero a vaidade invadindo meu sentimento.
Quero sempre escrever como quem toca um instrumento: curtindo todo prazer de soltar as notas musicais.
De nada vai me adiantar saber demais e perder o paladar.
Eu quero é deitar e rolar... Quero habitar na poesia sem os acabamentos finais.
A.J. Cardiais imagem: google
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Poeta
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