Sonetos :  O valor da poesia
O valor da poesia
Quanto vale
o que eu escrevo?
O meu desejo
é pura imaginação.

Um pedaço de pão
disfarça a fome.
Mas sem um nome
eu não chamo atenção.

Trabalho duro nessa estrada
chamada de poesia,
vivendo sem mordomia.

Sigo minha caminhada
procurando no meu dia a dia
a rima rica para minha alegria.

A.J. Cardiais
imagem: google
Poeta

Poemas sociales :  O preparo da poesia
O preparo da poesia
Quando preparo minha poesia,
vivo a efusão da alegria.
Porém preocupo-me mais
com a alimentação
de uma multidão de carentes.

Quero a poesia nas mentes,
abrindo um caminho
para o “descobrimento da vida”.
Quero uma poesia aguerrida,
mostrando a vida dessa gente sofrida...

Quando mexo nesse caldeirão de letras,
de vez em quando a minha sopa vira sapo...
A culpa é da bruxa da “má interpretação”,
que quer ver a população
batendo o mesmo papo.

A.J. Cardiais
imagem: google
Poeta

Poemas :  Sonhos dentro de mim
Sonhos dentro de mim
O tempo não está me dizendo
bom dia...
O céu está com uma cara,
de que vai chorar.

Eu quero desatar este nó,
sair desta melancolia
nem que seja só
na poesia...

A poesia me faz viver
sonhos de verdade.
Sonhos que, na realidade,
só existem dentro de mim.

A.J. Cardiais
imagem: google
Poeta

Poemas :  Realidade x sonhos
Realidade x sonhos
Enfeito minha vida com poesia,
para enfrentar esta realidade
dura e fria.

A realidade não tem
pena de ninguém.
Vai passando
(junto com o tempo)
e modificando
a vida de todo mundo...

Deixo minha vida enfeitada,
porque quando a realidade vem,
não entende nada...

Ela não sabe se está
entrando no sonho,
ou se é o sonho
que está dentro dela...

Então ela fica apavorada,
porque na verdade,
a realidade
não gosta de sonhos.

A.J. Cardiais
imagem: google
Poeta

Poemas :  A poesia em você
A poesia em você
Vi uma poesia
que não consegui escrever.
Vi, numa floresta,
você dançando
à luz do sol.

Não pude acompanhar
o giro da sua saia rodada.
Cada giro que você dava,
meu coração palpitava
tão grande a emoção
que eu estava.

Não consegui escrever,
mas vi você...
Vi a poesia dançando.

A.J. Cardiais
imagem: google
Poeta

Poemas :  Luna
Volando en una noche oscura
Me di cuenta al mirar por la ventana
Cuanta gente mira hacia la luna
Y encuentra una luz y un rayo de esperanza

Está allí expuesta para todos
Fascinante con su vestido blanco
Unas veces como guiñando el ojo
Y otras casi invisible su figura ocultando

No deja de impresionarme sin embargo
Cuando de gala entera se muestra
Opaca a cada estrella brillando
Y atónitos a los espectadores nos deja

Luna plateada, luna coqueta
Que iluminas las noches y las quimeras
Me visitas desde mi cama acostado
Mueves mis pensamientos como a las mareas
Poeta

Poemas :  No vento da literatura
No vento da literatura
Gosto quando a poesia
chega de surpresa...
Pode não ter beleza,
mas que tenha amor.

Como se saída de uma flor,
para enfeitar a vida,
vai bailando distraída
sem nenhum temor.

Gosto da poesia,
como um beijo roubado.
Como um beijo estalado
numa face dura,
para aliviar a dor
de toda amargura.

Gosto da poesia pura,
da poesia sentimento;
Da que navega no vento
da literatura.

A.J. Cardiais
imagem: google
Poeta

Sonetos :  Rimando devagar
Rimando devagar
Existo em meus poemas.
As minhas rimas
são pequenas,
para caberem em mim.

Existo mesmo assim:
um poeta “pequeno”.
Nos meus versos tem veneno,
que pode ser bom ou ruim.

Vou atravessando a ponte
que leva ao horizonte:
àquela “linha do mar”.

Vou "poetando" devagar,
porque correndo cansa.
Se há poesia, há esperança.

A.J. Cardiais
Poeta

Poemas de despedida :  CON LA PALABRA EN LA BOCA
CON LA PALABRA EN MI BOCA
AUTOR: JIMA
email:[email protected]

Adormecido en este mar de agonía
Camino por las calles en silencio
Mirando las pisadas de tus huellas
Celeste, cual firmamento infinito
De pasado que se llevó el olvido.

Morir en tus brazos abnegados
Cuya alma inmortal delira
Esperando el amanecer del día
Y escuchar tu canto hecho poesía.

Labios que hoy se oprimen
Emanando silencio adormecido
palabra que se queda muda
Como piedra dentro de mi boca,
Esperando ser liberada
cual esclava del yugo de su amo.

Déjame expresarte dos palabras
Déjame decirte que: ¡te amo!
Es solo lo que espero expresarte
Antes que marche
A tierras lejanas,
Y te deje sin palabras en la boca
Y me lleve tus besos de recuerdo.
Poeta

Poemas :  O poeta e os sonhos
O poeta e os sonhos
Para que serve o poeta,
enquanto está em fermentação?
Sua poesia não vale um pão,
seu poema não para a escravidão
e sua dor é só sua,
não da multidão.

O poeta rabisca no caderno,
cisca no inferno...
Queima pés e pestanas.
Queima a última grana
apostando num sonho...

Ah pesadelo medonho...
Quem quer poesia?
Quem crê na ousadia
de quem vive de sonho?

A.J. Cardiais
imagem: google
Poeta