Poemas :  Pesadelo medonho
Pesadelo medonho
Não posso deixar que a realidade
tome conta de mim...
Como é que vou viver assim:
com tanta responsabilidade?

Eu vivo a poesia de todo dia,
e não posso ficar dando atenção
às obrigações e deveres.
Primeiro os prazeres,
depois as distrações.

Nas rimas são fáceis,
mas na realidade não...
A realidade,
só rima com responsabilidade,
com seriedade...

Na verdade,
a realidade é um sonho
que eu chamo
de "pesadelo medonho".


A.J. Cardiais
imagem: google
Poeta

Poemas :  CUENTOS NOCTURNOS
Fue la noche anterior,
cuando todo el mundo quedó en silencio,
no hubo palabras,
ni sueños,
y entonces un día,
un poeta se acerco a aquel lugar.

Miles de poemas,
novelas y cuentos,
están por escribirse,
iluminando toda Gaia,
haciendo que la oscuridad desaparezca.

Soy la voz de Nunca-Nunca-Jamás,
la inocencia y sueños de cada ser humano,
soy la cuna vacía de Peter Pan,
soy el cuenta cuentos de la noche.

Cada historia contada,
cada fábula,
cada leyenda,
nunca acabará.

Cuentos nocturnos,
miles de historias,
contadas hasta el final,
hasta llegar al alba.

Erick R. R. Torres
(Angel Negro)
Poeta

Poemas :  Horizonte de utopia
Horizonte de utopia
Está aí minha poesia
navegando...
Nau vazia
rimando
este horizonte
de utopia.

Está aí
minha fantasia
no mar aberto,
no mar alto...

Longe estagia
brincando
nos portões
das academias.

A.J. Cardiais
imagem: google
Poeta

Poemas :  Rayo de luz
Me encuentro observando al vuelo
Como las nubes se posan cual terciopelo
Destellos de sol que forman espejos
Y una esperanza que nace ante un amanecer nuevo

Me cautivan algunas como motas de algodón blanco
Otras como difuminadas en un sueño
Mientras las escarchas de hielo voy admirando
Cual hojas de cristal flotando en el cielo

Caídas de la mejilla de Dios,
Que estando tan alto, más cerca lo siento
Como si de arriba me estuviese mirando
Y arropándome con su inmaculado velo

Y un crisol de tonalidades tenues
Cual arcoíris que van al paraíso eterno
Forman un puente de ilusión que sobre mí se cierne
Me invita a cruzarlo y a perderme en el firmamento

En mi quimera perpetua hasta encontrarte
A un alma símil, no se quien serás tú
No me rendiré, sé que he de hallarte
Para fundirnos los dos en un rayo de luz
Poeta

Sonetos :  Soneto caído
Soneto caído
Escrevo o que brota...
Sou o mal educado
que, quando arrota,
tenta transformar em poema.

Sou o tecido que amarrota,
e precisa ser passado
para comparecer
bem comportado.

Tenho o pecado das letras,
o olho nas gretas,
e a língua solta...

Sou o soneto caído,
o poema perdido,
a poesia torta.

A.J. Cardiais
31.08.2011
imagem: google
Poeta

Poemas :  Tentando o melhor
Tentando o melhor
Me esmero tentando o melhor...
Mas não me desespero
se não alcanço o desejado.
Tudo é um achado:

Todo amor,
toda poesia.
Uns acham um primor.
Outros, uma porcaria.

A.J. Cardiais
imagem: google
Poeta

Poemas :  Direções e orações opostas
Direções e orações opostas
A minha necessidade é pouca.
Mas minha felicidade é louca,
porque não agrada a Sociedade.
Na verdade, na verdade,
não seguimos a mesma direção,
nem rezamos a mesma oração.

A Sociedade quer "o muito",
eu só quero o necessário...
Eles gostam dos "astutos"
mas, para eles, sou um otário.

E tem coisa mais emblemática
que nos diferencia:
Eles só colhem matemática,
eu só planto poesia.

A.J. Cardiais
imagem: google
Poeta

Poemas de esperanza :  Tentando semear bondade
Tentando semear bondade
Espero que este sentimento
espalhe-se com o vento
e sirva de alimento
para as mentes gananciosas.

Tomara que elas pensem
que são coisas gostosas,
comam e se transformem
em mentes generosas.

Solto esta poesia
cheio de esperança...
Não sou mais criança,
mas gosto de fantasia.

Sonho que um dia
todas as crianças
cresçam como tranças:
Unidas. E adeus hipocrisia.

A.J. Cardiais
imagem: google
Poeta

Sonetos :  A alegria da poesia
Nunca mais eu cantei,
e faz tempo que dancei...
Nunca mais eu fiz nada
que "simbolizasse" alegria.

A alegria que me traz a poesia,
fica incrustada no papel...
Eu não solto a voz,
e nem balanço o corpo.

A poesia não me deixa
morto de prazer,
como quando canto ou danço.

A poesia me deixa num canto,
com meu canto mudo.
Só minhas mãos que dançam.

A.J. Cardiais
Poeta

Sonetos :  Toda segunda
Toda segunda
Toda segunda feira
eu morro...
Eu peço socorro
para subir a ribanceira.

Toda segunda,
não é a primeira,
tenho que levantar
e sacudir a poeira.

Toda segunda
a poesia abunda
de qualquer maneira...

Toda segunda feira,
a vida vagabunda
hasteia a bandeira.

A.J. Cardiais
imagem: google
Poeta