Frases y pensamientos :  A batalha
Às vezes perco a batalha...
Tem horas que minha tese é falha.
Quando meu sentimento encalha,
não tem rima, não tem rumo...
Não tem santo que me valha.

A.J. Cardiais
02.02.2011
Poeta

Poemas :  Uma quimera
E depois do poema:
a sorte
a morte
a rima...

Rumo norte...
Lá em cima,
me norteio.

E depois do poema,
vem a primavera,
vem a quimera,
que te cobrirá
de frio
ou de brio.

A.J.Cardiais
09.10.2015
Poeta

Poemas :  A base
A base
Já perdi muita coisa na vida.
Porém ganhei outras que não
estavam na relação.
Já mudei de rumo e de estratégia
muitas vezes,
por força da situação...

Já me conformei,
chorei, briguei, insisti,
desisti, venci, perdi...
Já, já, já tudo... (ou quase).

Hoje eu digo que Vivi...
Mas, pra viver tudo isso (ou quase),
é preciso uma base:
se sentir feliz.

A.J. Cardiais
12.04.2000
imagem: google
Poeta

Poemas :  Por intuição
Por intuição
Concebo meus escritos,
como poemas.
Vocês não imaginam
o dilema que eu fico,
quando procuro saber
o que é poesia...

Tem poesia, tem poema,
tem til, tem trema,
tem rima, tem rumo,
tem ritmo, tem enredo...
Tem tanta coisa,
que mete medo.

E, cá entre nós, um segredo:
se eu pratico tudo isto
que os Teóricos dizem
ser poesia ou poema,
eu sou um poeta mesmo...

Mas um poeta de coração.
Porque eu faço tudo
por intuição.

A.J. Cardiais
12.04.2010
imagem: google
Poeta

Poemas :  Sem razão aparente
Sem razão de ser
o meu modo de viver
é só um amontoado de rimas.
Rimas frágeis, rimas fúteis,
rimas banais...
Rimas, pra quê as quero?
Não, não quero mais...

Quero seguir meu rumo
e ver se me acostumo
a navegar em outra direção.
Não andar na contramão
e pisar firme nesse chão.

Chega de céu!
Voar é com os pássaros.
Eu já voei muito...
E agora, quero pousar
meu juízo
e atinar para o guizo
da razão a tilintar:
viver é trabalha,
e não sonhar.

A.J. Cardiais
Poeta

Poemas :  Poema abstrato - 2
Vou alçar voo sem rumo...
O espaço não precisa de setas.
E no espaço
não preciso de regras,
para soltar-me
em “Cabos Canaverais”.

Não preciso dos sinais
terrestres,
que me indiquem uma direção.
Quero tão somente
a “amplidão” da mente:

A minha, a sua,
a de quem se aventurar
a não contrair dívidas
com o mundo “concreto”.

Sem “por quês”.
Pois nem tudo
tem explicação
ou lógica.

A.J. Cardiais
30.07.1989
Poeta