Sonetos :  EL AMOR
EL AMOR

Alumbra cada estrella el cielo y trillo
Osando mucho alén de mera fuente
Aun que la esperanza expresa el brillo
El mundo se trasciendo a toda gente

Mi corazón de veras, en anillo
Bien sabe dese rumo y siempre siente
Oído más profundo el estribillo
En tola sensación, sigo demente.

Ninguna suerte e nadie quier ahora
El paso que en futuro ya me ancora
En tal embrujo sigo sin temor

Y sé de cada canto en nueva luce
Mi canto que en tu canto reproduce
Lo cuanto se traduce por amor.
Poeta

Sonetos :  Sin sentidos
Sin sentidos
¡Apriétame, devórame y abrázame,
quiero tu corazón y poseerte,
al roce con tu desnudez tenerte.
Con esa llama ardiente en pasión, ámame!

Dentro de mí suspira, ven ¡calcíname!
Sí, ahógame en ese mar de sexo y muerte.
refréscame de amor mi alma. ¡Qué suerte
con esos besos haces que te clame!

Ven, no pienses, pero ¡extrae mi piel!
Para sentir el vergel del placer,
a ese insano dolor que excita amor.

El sabor dulce alteras, sabe a hiel.
A este cuerpo fundida enloquecer.
Desnudos en la hierba con el albor.

Julio Medina
13 de noviembre del 2010




Poeta

Sonetos :  MIENTRAS HAY ROSAS ...
MIENTRAS HAY ROSAS ...


Si bien hay rosas en mi camino
Nunca renunciaremos a amar y ser feliz
Pueden ser de color rojo, blanco, rosa
Aún más raro azul ...


Sé que voy a tener muchas espinas, se pican
Pero mi alma se mantenga fragante
Flores por Dios, elegido
En este jardín de mi vida ...


En mi jardín hay miles de rosas
Algunos son de una belleza rara
Son las rosas del amor y la amistad ...


Pero si bien hay rosas en mi jardín
No voy a renunciar al amor, la esperanza
No amigos, ellos, que son ...

Betimartins
Poeta

Sonetos :  Soledad
La soledad me alberga en su dolor,
me atan tristezas, este sufrir crece.
Con dulces besos el pesar fenece
y me llena la vida un tierno amor.

Hiere la soledad con su rencor
el corazón sufriendo se entristece,
cuando afligida esta alma que adolece
tratando hallar abrazos de calor.

¡Intrigas soledad, por lo infiel que eres!
Destrozando en el silencio sombrío,
un infierno, el cariño me lo quita.

Soledad, siempre haces lo que tú quieres,
te burlas al quitarme lo que es mío,
esta lucha feroz será infinita.

Julio Medina
22 de octubre del 2010






Poeta

Sonetos :  SONETO DO EXAGERADO AMOR
[img width=600]http://taleofthelittlefox.zip.net/images/amor01_fig.jpg[/img]

Um lindo dia me acordou esta manhã,
Um dia com gosto de amor e de paz
Era você em meio a uma saudade vã
Deste amor que nunca se desfaz...

Um dia longe do teu peito é capaz
De tornar-me melancólica pelo afã
Da tua volta, posto que minha alma faz
Esta saudade ser infinita até amanhã.

Teu amor, nascente divina que me fortalece,
Transporta-me para um mundo acolhedor
Onde, com coragem, tudo posso enfrentar.

Teu amor, cultivado em meu seio como prece,
Onde te sigo como o rebanho ao guardador.
Que não pensa, segue este por qualquer lugar.
Poeta

Sonetos :  SAUDADE - Recitado pela poetisa NCosta
[img width=600]http://4.bp.blogspot.com/poeamor/SGAD5_PufyI/AAAAAAAAANQ/OrX8lMn_Jjo/poesias_amantes%5B1%5D.jpg[/img]


Um louco querer despertou te buscando
nesta manhã de setembro primaveril.
Sou eu, além dos espaços, te chamando
em delírio, nos lençóis brancos, febril...

Pranto desvairado de saudade, sufocando
o peito que te guarda este amor pueril
e sigo os dias tristes, acordada, sonhando
vencer o mal que nos separa: distância vil.

Ilumina meu viver com tuas doces palavras.
Afasta de mim as mazelas desta vida insana
me leva pro teu mundo de poesia e de luz.

Poupa-me os anos futuros destas amarras
onde me encontro frágil feito porcelana
só teu amor, meu destino incerto, conduz.


<embed src="http://www.4shared.com/embed/402833147/5c1a8df6" width="320" height="200" allowfullscreen="true" allowscriptaccess="always"></embed>


Poeta

Sonetos :  Pequena Criança
[img width=250]http://3.bp.blogspot.com/_5YC-HFyapZk/TAT0a8EZ7OI/AAAAAAAAALM/u1Y5_no4uUA/s320/P3310272.JPG[/img]

Perdidos na noite, alheios a tudo…
Desviam olhares, lábios de mudo.
Abstêm ver-te, Criança assustada,
Pedindo esmola por entre quem passa.

Estendes na mão pequena e suja
Migalhas do nada… em teu coração.
A fome aperta em pequena barriga,
Pedindo moeda… esmola de Pão!

Pequena Criança, tão só e tão pobre,
Em rosto manchado, a lágrima escorre.
Que vida madrasta, sem esperança!

Um Lar de Criança em noite que cai,
Calor de Mãe, carinho de um Pai…
Repleto de Amor… Pequena Criança…

Carla Bordalo
Poeta

Sonetos :  Sonho somente o teu amor
[img width=600]http://1.bp.blogspot.com/__DK83otxQ94/Somj_rKTgcI/AAAAAAAAIVc/QcBCKBcLWxY/s400/OQAAAH2GRlU2aD6TRKYIDnmLCwK0CNF2Yn10FvpBlZjNJpTS7tLASrWcUHVgrkmUTpDVjl0JWMwkXBY7wDnD8gEoxt4Am1T1UKbtOhpp8j4_PdtMSu-v8z78uZhI.jpg[/img]



Este amor grita e rasga meu peito,
luar de estrelas querendo nascer,
surtindo n'alma muda reverso efeito,
fazendo o dia de primavera perecer.

Sorte, deus entre os homens, perfeito !
Amor que me envolve, me faz renascer...
Destino traiçoeiro, tramando com jeito,
os obstáculos para nos fazer sofrer.

Paixão à primeira vista, envolveu-me,
no rastro inebriante da tua magia,
me faz chorar, me faz feliz, me faz viver...

E quando o dia bendito vier, leva-me
para tua vida, minha mais bela poesia,
me aceita, é do teu lado que sonho morrer.

Poeta

Sonetos :  Em Fina Esperança
[img width=300]http://1.bp.blogspot.com/_5YC-HFyapZk/TLGbctxjNsI/AAAAAAAAAUI/kSInv8VOxjo/s320/P4300313.JPG[/img]


Se os meus olhos choram em desconhecer
Atalhos mais curtos na vasta distância,
De mundos iguais em direcção ao saber
Também na razão vos pede a criança.

Poderia algum dia, deixar de o fazer?!
Soubera eu, da mais pequena estância…
Acolheria o mundo num só conhecer,
No coração dos homens… em fina esperança.

Olhai Senhor, hoje e sempre as crianças,
Permiti-lhes leitura, contos e lembranças
Que brinquem e sonhem, criem fantasias

Aos pais dos menores, Senhor… seguranças,
Professores e escolas… mas sem ganâncias,
Em comum futuro… albergando alegrias!


Carla Bordalo
Poeta

Sonetos :  ÀQUELE SENHOR
[img width=600]http://4.bp.blogspot.com/_C-DbkJuA5xs/SvmkcVdzsoI/AAAAAAAAA-I/5GaSCYgEOro/s400/amor%2Bimpossivel.jpg[/img]

O que faço com este meu coração?
Se toda vez que vos vejo, senhor,
Trêmula fico pelo encanto desta visão.
Se teus olhos deixam-me em torpor.

O que faço com toda esta emoção?
Se decidida em não querer-te, senhor,
Foge-me o controle do corpo e da razão.
E se ao te conhecer enlouqueci de amor.

Mas o que me entristece neste meu querer,
é saber de nossos destinos tão diferentes.
E mesmo se fôssemos inconsequentes,

Não poderíamos deste sentimento viver...
E quanto mais luto para o inverso
Mais vos amo em cada letra, cada verso.

Poeta