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O que sei sobre poesia, me basta... Não pertenço a uma casta poeticamente correta.
Não meço palavras, para exprimir sentimentos. Nem rimo momentos só para agradar a corte.
Minha palavra predileta é anarquia. Liberdade acima de tudo. Procuro exibir um estudo
completamente às avessas. Fruto de obeservações e conversas.
A.J. Cardiais 13.06.2018
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Poeta
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Ela pensa no amor... Eu não sei o que penso, pois vivo num tormento, para não rimar com dor.
Ela pensa, e diz. Eu penso, e reflito: este amor tão bonito, não vai me fazer infeliz.
Ela é jovem demais, e eu já sou bem vivido. Isso tira minha paz.
Porém não dou ouvidos às coisas que o amor faz. Agora amor, estou resolvido:
Eu quero é mais!
A.J. Cardiais
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Poeta
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O que escuto de mim mesmo? O que me cobro? Apesar de viver a esmo, eu não me dobro...
De material não tenho nada... Tenho uma visão encantada, que transforma tudo em poesia: sol, lua, noite, dia....
Como cobrar de mim mesmo, se não tenho como me pagar? Então deixo a dívida rolar...
O que errei, quando pude, consertei. Só me arrependo do que não fiz, porque nunca saberei
se me faria mais feliz
A.J. Cardiais 03.01.2017
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Poeta
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Às vezes os poetas não são justos... Não buscam justiça, não buscam nada...
Só palavras rebuscadas com rimas, para dar o tom, e ideias açucaradas, para o povo achar bom.
Já o poeta arredio, declama pro vazio, proclamando a liberdade.
Não sente necessidade de nenhum elogio, porque vive à vontade.
A.J. Cardiais 27.05.2018
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Poeta
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Tanto he de esperar para tenerte Que siento el ruido que de la ausencia Viene, se palpa en el aire esencia De aromas suaves, la calma inerte.
Tú nunca sabrás lo que es amarte Es el dolor del alma, demencia De pesares, sentida secuencia Visiones lejanas, perdonarte
Por haberte ido, jamás odiarte Apretar mi mano reverencia Del alma, que siente lamentarte
Extraño tu sonrisa, sentencia De jueces celestiales, tocarte No puedo, lejos estas Florencia.
Por Conrado Augusto Sehmsdorf (Kurt)
[img width=300]https://sakuratanoshimi.files.wordpress.com/2013/02/l_f79e4c6a03e03fbfd32888b97a461f27.jpg[/img]
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Poeta
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Ainda bem que sou livre para escrever minhas besteiras, minhas maluquices, minhas bananeiras *.
Acredito em crendices e muitas outras asneiras. Sou um crente, pode crer... Por isso resolvi escrever.
Minha rima é pouca, para uma poesia louca. O poema fica "de touca"...
O poema fica na espreita, para ver quem se deleita com uma poesia mal feita.
A.J. cardiais 20.01.2015
Obs: *Bananeira - João Donato e Gilberto Gil https://www.youtube.com/watch?v=TBgctpUl1Pw
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Poeta
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Escrever poema para mim, é como fazer uma terapia. Não sonho com Academia, ou alguma coisa assim.
Escrevo quando estou afim ou quando estou inspirado. Aí escrevo "adoidado", sem saber se está bom ou ruim.
Poetizo tudo que me inspira; tudo que mexe comigo. Às vezes um 'sonetinho" vira
um enorme castigo, quando a ideia gira e foge do meu umbigo. A.J. Cardiais 26.12.2017
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Poeta
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Ninguém escolhe ser poeta... Ser poeta não é uma "opção". É algo que está no coração, e um dia desperta.
Tem muita gente que vive em "estado de poesia", mas sem nenhuma ligação com esta filosofia...
Poesia é isto: um "estado de espírito". Não é privilégio da literatura.
É algo que pode estar em qualquer lugar, independente da cultura.
A.J. Cardiais 20.12.2016
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Poeta
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Não sei que poeta eu sou... Não me classifico, nem me justifico. Deixo a batalha ao léu...
Talvez eu seja o poeta dos precipícios, dos hospícios ou das quinquilharias...
Tento tirar o poema do pó, ou o pó do poema, batendo no sistema...
No meio da poeira a palavra espancada, sai dizendo besteira.
A.J. Cardiais 03.10.2016
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Poeta
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A poesia às vezes, não é um recado: é um momento pirado, que o poeta descreve.
Um poeminha leve, flutua sobre o peso da razão. O poema, de antemão, é um cadafalso:
Se pisá-lo em falso, irá sucumbir. Um poema, para distrair,
trará zilhões de estrelas. Quem conseguir vê-las, nunca para de sorrir.
A.J. Cardiais 15.12.2016
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Poeta
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