|
Sozinho não vou tão longe... É a poesia que está me levando.
Vivo rimando meu barco de sonhos, por mares de letras.
Nos versos vou navegando e me orientando pelas constelações dos poetas vivos e mortos.
A.J. Cardiais 20.06.2011 imagem: google
|
Poeta
|
|
Vou por ai, com esta vida de poeta na testa, nos braços e nas mãos...
Vou por aí rezando frases, rogando versos e dores mil. Vou para o início ou o fim deste Brasil,
A lamentar meus sonhos, a construir paredes e descansar nas redes que a imaginação costuma esticar.
A.J. Cardiais 30.05.1985 imagem: google
|
Poeta
|
|
Não quero fabricar poemas... Eu quero as erupções ferozes, as erupções velozes, sem cara, sem corpo e sem lema.
Não quero fabricar nada... Eu quero estar sempre de alma lavada, para quando os versos em mim procurarem morada.
Não quero provar nada... Só quero expelir o que sinto da forma que sinto para a sociedade sentir as minhas lavas.
A.J. Cardiais imagem: google
|
Poeta
|
|
Cada um debulha sua alma da maneira que sabe debulhar. Cada um labuta com a vida do jeito que sabe labutar.
Poetas se descrevem em versos sem preguiça e sem medo. Alguns fazem poemas complexos, para esconderem seus segredos.
É preciso que haja um respeito entre nós: deixar que cada poeta solte a sua voz.
A.J. Cardiais 21.10.2012 imagem: google
|
Poeta
|
|
No pierda su tiempo leyendo estas cosas que escribe su tata pa llenar silencio. Son...vanos intentos, esperencias magras de la vida mía, ¡con afán de versos! Le digo por eso: a usté que le suebran condición y cancha ¡ni se fije en ellos!
No desaire al tiempo, cultívese, m’hijo, repase esos libros que yo nunca tuve. Aparte las nubes, asómese al cielo de los que a la vida li’hallaron la cumbre. Verá en cuanto sube com’un charco negro ande la inorancia se lavó la mugre.
Por algo, muchacho, lo quiero estruído. Si no, ¿qué hace el pobre contra los letráos? ¡No deben sangrarlo como a mí, estos lobos, qu’en el pobre burro se andan ensañando! Diga que, lerdiando le aprendí a mi daga, la “ese” del mango pa iniciar: Sensato.
Ansí qu’en desquite le compré sos’ libros ¿y gasta en mis versos sus materias grises? Ta demás decirle que anda mi esperanza contando vintenes pa que usté se afirme; a ver si consigue, como esos dotores, que la ley se piale si mal nos aflige.
Pratique su firma pa’l pié de un diploma, que pa mí ese verso no priecisa rima. Y si ansí entuavía lo siguen punzando estas letras chuzas de mi rebeldía, en su noche ilustre mojará la pluma, pa escrebir su cencia… mi ‘filosofía’.
|
Poeta
|
|
Muito reclamei por ter que levantar à noite, para escrever; por ter que ruminar ideias, remoer palavras e estruturar versos.
Sempre o mesmo movimento: deita, levanta, escreve... Pensa, repensa, rabisca... Isso não vai dar em nada! Grita minha razão, desesperada.
Um dia foi-se: cortaram o cabo, o elo, a inspiração. Ficou só a preocupação...
Hoje ela voltou, iluminando novamente minhas noites... Ah, quanta emoção!
A.J. Cardiais 13.01.2003 imagem: google
|
Poeta
|
|
Vem um poeta doido e avacalha e estraçalha, faz chicana de tudo...
Vem um poeta sisudo e diz que tudo é questão de escola, de estudo...
Vem um poeta "gabola", dá um chute na escola e quer mostrar que é o bom de bola...
Vem um poeta da vida, rimando as margaridas, destravando versos, soltando palavras e mandando tudo às favas...
A.J. Cardiais imagem: google
|
Poeta
|
|
Eu não me fiz poeta... Não me acho poeta. Mesmo porque não sei qual a diferença.
O que é ser poeta? Lunático, romântico, sonhador, tecedor de palavras, atirador de versos, guerrilheiro de ideias, ou alguém que sabe manipular palavras em versos?
Eu, que sempre fui como sou, não sei dizer o inverso. Sempre amei, comi, bebi, sofri... Andei por lugares desconhecidos, sem para quedas, sem guarda chuvas... ** (Jorge Luiz Borges não fez nada disso).
Sempre procurei saciar todas as minhas sedes. Agora estou aqui me perguntando: isto é ser poeta?
A.J. Cardiais imagem: google
** Jorge Luiz Borges Em: Instantes - Doces Palavras
|
Poeta
|
|
CÓMO HACERLO?
Alguien me dijo que hablaramos de amor, bajando la mirada le dije: ¿cómo hacerlo? Si ella ya no está en mi corazón.
Autor: José A. Monnin Limpio-Paraguay 08/07/2013
|
Poeta
|
|
MI ARTE EN LA PARED
Pinto mi arte en la pared, todos pasan y dicen que estoy loco, por amarte una vez.
Autor: José A. Monnin Limpio-Paraguay Derechos reservados.
|
Poeta
|
|