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Para mim é uma tortura digitar uma poesia que eu não gosto... Aí você me pergunta: Se foi você quem fez a poesia, como é que você não gosta? Eu respondo: Tem poesia, que depois que passa a “euforia”, eu não acho mais interessante. Antigamente eu jogava fora. Mas agora, eu deixo jogada lá no fundo da gaveta. Às vezes nem digito. Fica lá, no manuscrito. Vou deixando ela de lado e vou digitando as que eu gosto. Tem poesia que eu tento digitar várias vezes, mas não consigo. E ela vai ficando encostada... O engraçado é que algumas vezes, quando eu vou mexer nas “encostadas”, encontro alguma bastante interessante. Aí eu fico me perguntando por que eu não digitei aquela poesia. Então, aproveito a empolgação e digito logo. Talvez, se eu deixar para outro dia, não sinta mais a mesma emoção. Lendo uma entrevista com o compositor Francis Hime (eu acho que foi ele), ele disse que tinha composições que ele não gostava. Então, deixava em um canto, não mostrava a ninguém... Algum tempo depois, ele ia dar uma olhada “nas rejeitadas” e encontrava verdadeiras preciosidades. Coisa de doido ou tudo é o momento? Não sei... Só sei que de vez em quando (várias vezes) eu estou criando coragem, digitando minhas “bombinhas” e mandando para vocês rsrsrsr.
A.J. Cardiais
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Poeta
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Quem não faz poesia não sabe como é a alegria de chegar de manhã, ao abrir a janela pra vida, ser agraciado com a poesia...
A poesia está no olhar de quem vê o dia com poesia. A poesia está no verbo Amar e em toda sua filosofia.
A poesia está no ar, está na vida, está no prazer...
A poesia não se esconde. E só a vê, que tem olhos para ver.
A.J. Cardiais 18.11.2010
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Poeta
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Depois de ler: Rumen Stoyanov Manoel de Barros, Paulo Leminski Humberto Ak'bal, etc, etc e tal, inflo-me de dúvidas sobre a minha condição:
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Mario Quintana é quem me salva desse mar de interrogação, quando diz na sua crônica A Poesia é Necessária: * “... Todos deveriam fazer versos. Ainda que sejam maus. É preferível, para a alma humana, fazer maus versos a não fazer nenhum...”
Bem, o Poeta falou... Aqui estou.
* Mario Quintana Em: A Poesia é Necessária A Vaca e o Hipógrifo.
A.J. Cardiais
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Poeta
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Consta nos anais da literatura, que o poeta A. J. Cardiais, é um homem sem cultura. Posto que, a esta altura, só trata de coisas banais. Sua poesia é muito pura... Não é como as dos intelectuais: estudadas, rebuscadas e coisas e tais...
Pelo fato de ser um sujeito indisciplinado, não vou me comprometer a analisar o seu “riscado”. (isso para mim são riscos)
E por falar nisso, estou correndo o risco de ser mal interpretado, e até amaldiçoado por este Poeta Maldito.
Ele diz: vale o que tá escrito! Então eu digo: muito bonito... Mas cá no meu íntimo, estou achando uma droga. Mas cadê a droga do meu remédio, para dor de cabeça? Já estou com enxaqueca.
A “obra” deste Poeta, metido a bosta, me deixou uma merda... (e ainda tem gente que gosta)
Bom, para finalizar, não tenho nada a declarar, só a lamentar.
A.J. Cardiais 21.08.2009
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Poeta
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Vou jogando meus poemas por aí, para ver se eles despertam na manhã um novo dia.
Para ver se acendem uma nova confraria, que alimente o povo de pão, de paz e de poesia.
Vou jogando os meus poemas, como quem joga na loteria:
Enquanto não sai o resultado, eu fico acreditando que acertei na Poesia.
A.J. Cardiais 11.10.2010
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Poeta
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Te amar é como um “trago” que caiu bem, e me faz ver maravilhas o dia todo...
Te amar é usufruir toda poesia que do teu corpo exala; é sinfonia do céu à beira mar, coqueirais, luar...
Te amar é me embriagar de alegria, dar vivas à fantasia, amar todos os povos, todos os porcos corruptos, e não dar vez a maledicências.
Te amar é ignorar a hora, o zelo, os costumes... Etiquetas aos infernos! Te amar é Mozart, é Lautrec, é Caetano...*
É festa de fim de ano, é estouro de bombas e de boiada. Tudo lindo, tudo louco...
Ah, pobre de mim, que não tenho um amor assim... É tudo um sonho.
A.J. Cardiais 16.10.1989
*Obs. Wolfgang Amadeus Mozart: compositor de musica erudita. Henri de Toulouse Lautrec: pintor francês Caetano Veloso: cantor/compositor brasileiro
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Poeta
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Chego em casa com a sensação do dever cumprido. Materialmente, tudo em paz...
Toda a grana recebida já foi desfolhada... E o que restou? Nada.
A minha distração agora, será a poesia.
Entrego-me poeticamente a desnudar palavras e ideias.
A.J. Cardiais 01.12.1990
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Poeta
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Chega a mim, fumaça e cheiro de poesia. Não quero desagregar o dia nem culpar os instantes.
O dia esta fadado a estes assuntos segunda, depois da festa. Tudo me envolve ou me absorve.
Tudo rima tudo ensina tudo acena...
É uma pena só poder registrá-lo com palavras.
A.J. Cardiais 25.06.1990 imagem: google
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Poeta
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Todos olhares e risos me são fúteis, depois dos teus. A demagogia pode fazer parte de mim, mas a poesia também.
E em ti ter, e te ver poeticamente, jamais escolherei a real... Da poética sou um súdito. Da real sou um homem.
Não que eu queira sonhos, utopias e fantasias. Eu quero é a Poesia. A Poesia que é você, real, em se tratando de ELA ser mulher.
A mulher que é você (poesia) em se tratando de VOCÊ, poesia ser.
A.J. Cardiais 17.01.1990
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Poeta
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Não tenho emoção controlada. Não sou parnasiano. Sou um paisano de alma abençoada.
Solto na poesia uma ideia rimada, porque minha alegria é assim: ritmada.
Visto-me de soneto, não para ser perfeito. Visto-me por admiração.
Adoro esta construção: quatro, quatro – três, três. É disso que eu sou “freguês”.
A.J. Cardiais
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Poeta
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