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Fazer amor é muito bom, quando fazemos no mesmo tom.
A.J. Cardiais
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Poeta
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Não existe lugar mais feio que o Manoel Nem engenheiro melhor que Manoel feio Rascunho de um bairro rabiscado no papel Criança desnutrida debruçada em teu seio.
Manoel feio, tão feio quanto o próprio nome! O nome de Manoel não é tão feio assim Subúrbio da periferia que adormece pobre E acorda na estação a multidão sem fim.
Longas ruas de terra (terra de verdade) Manoel não se envergonha e nem culpa tem O engenheiro que morreu nos deixou saudade Deixou seu nome feio não importa a quem.
Mauá foi de Barão, Manoel de itaquá! Na descoberta de Anchieta um anseio Que ele jamais poderia imaginar Ter um bairro da cidade com o nome feio.
Nos dias de hoje presto uma homenagem A esta gente humilde que vive em nosso meio Aos viajantes que por aqui passaram Jamais irá esquecer-se de Manoel feio.
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Poeta
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Agradeço, Trebis, pelo convite. No entretanto aproveitei um texto recente, para transformar de HTML para o código atual do Latino-Poemas e do Luso-Poemas -- poderias você me dizer qual é esse código de linguagem? -- e confesso, é trabalho árduo e sem recompensa; tópico frasal, ademais, bantante aplicável a este Artigo, pois remete a um Texto do Aecio, um poema excelente, e que ninguém fez qualquer o mínimo de atenção.
Uma crônica sobre um texto intimista e de reflexão, de Aecio Kauffmann Colombo da Silva, que somente alguns poucos de nós o poderá fazer, que é dobrar o cabo dos cinqüenta anos...
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Uma crônica sobre um texto intimista e de reflexão, de Aecio Kauffmann Colombo da Silva, que somente alguns poucos de nós o poderá fazer, que é dobrar o cabo dos cinqüenta anos Foi Quase Assim! Antero Vaz de Andrade
Foi Quase Assim! Antero Vaz de Andrade
Pois foi! Foi assim mesmo! Foi quase assim, como se vê as estrelas lá encima sem saber-se a quantos mil quilômetros de nós, esteja.
Há meses passo batido pelo dito --- texto do Aecio, --- cujo e, talvez não o tivesse ainda lido por parecer-me um troll; ou algo desse gênero -- pois já li outros textos do autor -- e pareceu-meu mui complexo para meu parco entendimento], pois forja as paravras como o forjador de ferros que quanto mais vermelho e quente estiver mais ferozmente trata de o bater.
Assim, por este meu meio empregado, de não puder ler tudo que quero, vou deixando alguns pela calçada, na esperança vã de que me recorde o canto onde escondido esteja, o texto, nesse limbo internético e frio; onde todos nós, e nossos textos, estamos reduzidos a zeros e uns, numa combinação profana dos desejos.
O meu tempo é pouco, e mais lhe o atravanca esta mania que eu tenho de, ao debruçar-me sobre alguma arte, escrevo sobre a dita, de um modo que tento apreender toda a arte que daquela surja.
Assim muito tempo eu perco pois trago junto a mim também outra mania, que é a mania de, tudo, o ver bem feito.
Assim, quando penso apenas dizer um "ói, amigo, tudo bem?", saio escrevendo, e na escrita às vezes disgressões cometo -- como esta,--- porque tantos assuntos há, e sobre os vários prismas de um mesmo objeto, temos que sair mansinho, senão me perco.
Adiante o big-bang que originou a gênesis de tudo que foi nesta página, por mim fertilizada, ao deitá-las como o esterco, a sustentar a rosa e seus espinhos; e a sustentar a grama...
Que também ora lembro, e que quase esqueço, que no poema havia grama e nessa grama dois corpos, um pelo outro, desfalecendo. Antero Vaz de Andrade.
O texto acima refere-se aos dois textos adiante, onde o próximo é uma manifestação de perplexidade sobre o texto que vem depois a ele, de autoria de Aecio Kauffmann Colombo da Silva, e que há tempos publicado; e nem mesmo um simples "flw" ou Vlw" em resposta a seu tópico.
Lustato Tenterrara 41 minutos atrás
Reflexões Sobre Meio Século de Vida Antero Vaz de Andrade.
Rapaz, que desperdício, eu me pergunto agora...
Como é que pode um texto, um poema tão magnífico, ficar meses perdidos, sem um comentário sequer?
Será que nunca foi lido? Que nunca foi visto como a subida de um lance de uma escada; e agora, do cimo, à descida. Ou será que acabaram-se as exclamações internéticas: up, down, vlw, flw ?
Ou algumas outras menos internéticas: "interessante, gostei, bom, muito bom, demais! Excelente".
Decerto que a internet tem os seus trolls de internet e este pode estar suspecto, que tenha tal dubiedade;
Mas deixar um poema bem escrito sem um mínimo "oi" que se preste a dizer: "gostei. vlw aí cara"
é uma falta de humanidade, porque ao mesmo sintoma doentio dos trolls de internet, tem o escritor, o poeta e o valente!
Que se lhe digam alguma coisa. Que alguém diga ou fale ou grite!
mas que não se deixe passar, assim, o poema despercebido, pois apenas pede o poeta esse pagamento: que se lhe diga: gostei; bom. é isso;
E que aos que faço e não seja para elogiar, quando o faço, pois são tantos, decerto não o faço online, mas em off, às vezes temos a cara de dizer in off:
[size=x-large] "não gostei. creio que vc poderia fazê-lo ainda melhor acaso debruçarse-se por sobre o papel, e o escrevesse com a tinta de um coração dilacerado, e, ainda, a lhe fluir o sangue!"
Não é pra tanto, é claro, não foi o dito em vermelho dístico, direcionado ao teu Belo texto, amigo.
Mas não se deixe levar por meros 50 anos, que embora quase não se chegue a mais outros 50 anos, dando-nos a certeza quase absoluta de que já se foi mais da metade de uma vida, senão quase toda ela.
O que deve-se fazer é se cuidar pois daqui a 30 anos ninguém mais morrerá de doença nem de velhice; o que, embora para nós parece impossível, nossos filhos e netos, bebês, a eles se dár-se que viverão por mais de 100 a 300 anos;
e para aqueles que nascerem daqui a vinte ou quarenta anos viverão, com toda certeza, bem mais que mil anos.
O que hoje é 100 anos difícil de ocorrer, para eles será terceira idade lá pelos seus 800 anos ou talvez não exista mais dado a se saber a quantos milhares de anos viverão.
Porquanto, o caso é que descobriram que a velhice é uma doença. E dado que descobriu-se o código de DNA, pode-se agora, de repente, possuir-se vida digna por toda a nossa efêmera eternidade.
Assim, fixe o que eu disse acima, meras reflexões do dito, sobre o não dito. E tendo disto isto, cordiais saudações ofereço. Um Abraço, amigo. E parabéns pelos teus cinqüenta anos. Que muitos outros lhe venham. Antero Vaz de Andrade.
Adiante o texto, do Aécio.
ADEUS AOS IRMÃOS D'ARMAS.
Publicado por Aecio Kauffmann Colombo da Silva em 5 maio 2010 às 15:25 em Sarau Literário
: Aos irmãos de armas
Já vou compondo em tom de despedida.. Não que eu me vá, mas me preparo agora a que na falte,e quando da partida, esqueça alguém, na pressa de ir-me embora. Cinqüenta anos (para alguns bem menos) nos congraçaram em sofrimento, amigos. E a nossa fé , mesmo vivendo extremos mais estreitou-nos em afeto, Digo que não me esqueçam, mesmo que anos passem com os caminhos tornando-nos dispersos mesmo que mais nos distancie a morte
Lhes devo muito... e vocês todos sabem que toda a vez que eu poetar, meus versos terão saudades de quem lhes deu porte. Taças às mãos num brinde derradeiro, mas tão sincero puro e verdadeiro quanto a saudade que já se aproxima. Adeus amigos... E um amigo afirma que somos todos, na'ora que se exangüe, todos irmãos, e quase irmãos de sangue. Aecio Kauffmann Colombo da Silva)
Lustato Tenterrara & Aecio Kauffmann Colombo da Silva
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ADOLF O EGOCÊNTRICO
O mundo gira em torno de mim A linha imaginária da razão Em minhas mãos estão decalcadas Sinto-me senhor da situação E quanto aos opróbrios desta vida Morrerão de sede em seu próprio cálice E aos opiônamos de raciocínios minados Desaparecerão na onipotência de seus atos E quanto a mim, estarei no mais alto degrau da soberba... Aplaudindo os fracos No divertido campo de concentração As lamentações estarão atentas os meus ouvidos Equilibrei-me na linha imaginária do equador Dividindo povos, opiniões e vontades... Escrevi uma história que beneficiava uma nação E ditei em voz alta as minhas boas intenções Poucos compreendem o romantismo do poder A importância do nazismo, o orgasmo do sofrer... Crucificam um gênio, ressuscitam um mártir... Um Deus ou um demônio, tanto faz... Meu nome ainda aparece nos jornais E pleiteia no coração de jovens ambiciosos Tudo isso lhe darei se tão somente prostrares Ainda sobrevivo nas melhores intenções políticas Ainda respiro nas entranhas narinas da mídia Dá-me tua consciência e terás o gueto aos seus pés Seis milhões de almas agonizando em um chuveiro de gás Um dia todas as atenções estiveram voltadas a mim Talvez você não perceba, ainda falo contigo no sofá da tua casa.
"O Cristianismo é uma invenção de cérebros doentes." (Adolf Hitler)
Esta Ideologia ou Pensamento é meramente ilustrada na criação do Autor Não havendo nenhuma opinião de seu caráter seja ele social ou político.
Pelo autor Marcelo Henrique Zacarelli Abril de 2002 no dia 27 Itaquaquecetuba ( SP )
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