O que Pode Advir após os Cinquenta Anos

Fecha  25-6-2011 23:38:26 Tema:  Poemas
Agradeço, Trebis, pelo convite. No entretanto aproveitei um texto recente, para transformar de HTML para o código atual do Latino-Poemas e do Luso-Poemas -- poderias você me dizer qual é esse código de linguagem? -- e confesso, é trabalho árduo e sem recompensa; tópico frasal, ademais, bantante aplicável a este Artigo, pois remete a um Texto do Aecio, um poema excelente, e que ninguém fez qualquer o mínimo de atenção.

Uma crônica sobre um texto intimista e de reflexão, de Aecio Kauffmann Colombo da Silva, que somente alguns poucos de nós o poderá fazer, que é dobrar o cabo dos cinqüenta anos...

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Uma crônica sobre um texto intimista e de reflexão, de Aecio Kauffmann Colombo da Silva, que somente alguns poucos de nós o poderá fazer, que é dobrar o cabo dos cinqüenta anos
Foi Quase Assim!

Antero Vaz de Andrade


Foi Quase Assim!

Antero Vaz de Andrade


Pois foi!
Foi assim mesmo!
Foi quase assim, como se vê as estrelas lá encima
sem saber-se a quantos mil quilômetros de nós, esteja.


Há meses passo batido pelo dito --- texto do Aecio, --- cujo e, talvez não o tivesse ainda lido por parecer-me um troll; ou algo desse gênero -- pois já li outros textos do autor -- e pareceu-meu mui complexo para meu parco entendimento], pois forja as paravras como o forjador de ferros que quanto mais vermelho e quente estiver mais ferozmente trata de o bater.

Assim, por este meu meio empregado, de não puder ler tudo que quero, vou deixando alguns pela calçada, na esperança vã de que me recorde o canto onde escondido esteja, o texto, nesse limbo internético e frio; onde todos nós, e nossos textos, estamos reduzidos a zeros e uns, numa combinação profana dos desejos.

O meu tempo é pouco, e mais lhe o atravanca esta mania que eu tenho de, ao debruçar-me sobre alguma arte, escrevo sobre a dita, de um modo que tento apreender toda a arte que daquela surja.

Assim muito tempo eu perco pois trago junto a mim também outra mania, que é a mania de, tudo, o ver bem feito.

Assim, quando penso apenas dizer um "ói, amigo, tudo bem?", saio escrevendo, e na escrita às vezes disgressões cometo -- como esta,--- porque tantos assuntos há, e sobre os vários prismas de um mesmo objeto, temos que sair mansinho, senão me perco.

Adiante o big-bang que originou a gênesis de tudo que foi nesta página, por mim fertilizada, ao deitá-las como o esterco, a sustentar a rosa
e seus espinhos;
e a sustentar a grama...

Que também ora lembro, e que quase esqueço,
que no poema havia grama e nessa grama
dois corpos, um pelo outro, desfalecendo.

Antero Vaz de Andrade.

O texto acima refere-se aos dois textos adiante, onde o próximo é uma manifestação de perplexidade sobre o texto que vem depois a ele, de autoria de Aecio Kauffmann Colombo da Silva, e que há tempos publicado; e nem mesmo um simples "flw" ou Vlw" em resposta a seu tópico.

Lustato Tenterrara 41 minutos atrás


Reflexões Sobre Meio Século de Vida

Antero Vaz de Andrade.

Rapaz, que desperdício, eu me pergunto agora...

Como é que pode um texto, um poema tão magnífico,
ficar meses perdidos, sem um comentário sequer?

Será que nunca foi lido? Que nunca foi visto como a subida de um lance de uma escada; e agora, do cimo, à descida.

Ou será que acabaram-se as exclamações internéticas: up, down, vlw, flw ?

Ou algumas outras menos internéticas: "interessante, gostei, bom, muito bom, demais! Excelente".

Decerto que a internet tem os seus trolls de internet e este pode estar suspecto, que tenha tal dubiedade;

Mas deixar um poema bem escrito
sem um mínimo "oi" que se preste a dizer: "gostei. vlw aí cara"

é uma falta de humanidade, porque ao mesmo sintoma doentio dos trolls de internet, tem o escritor, o poeta e o valente!

Que se lhe digam alguma coisa. Que alguém diga ou fale ou grite!

mas que não se deixe passar, assim, o poema despercebido, pois apenas pede o poeta esse pagamento: que se lhe diga: gostei; bom. é isso;

E que aos que faço e não seja para elogiar, quando o faço, pois são tantos, decerto não o faço online, mas em off, às vezes temos a cara de dizer in off:

[size=x-large] "não gostei. creio que vc poderia fazê-lo ainda melhor acaso debruçarse-se por sobre o papel, e o escrevesse com a tinta de um coração dilacerado, e, ainda, a lhe fluir o sangue!"


Não é pra tanto, é claro, não foi o dito em vermelho dístico, direcionado ao teu Belo texto, amigo.


Mas não se deixe levar por meros 50 anos, que embora quase não se chegue a mais outros 50 anos, dando-nos a certeza quase absoluta de que já se foi mais da metade de uma vida, senão quase toda ela.

O que deve-se fazer é se cuidar pois daqui a 30 anos ninguém mais morrerá de doença nem de velhice; o que, embora para nós parece impossível, nossos filhos e netos, bebês, a eles se dár-se que viverão por mais de 100 a 300 anos;

e para aqueles que nascerem daqui a vinte ou quarenta anos viverão, com toda certeza, bem mais que mil anos.

O que hoje é 100 anos difícil de ocorrer, para eles será terceira idade lá pelos seus
800 anos ou talvez não exista mais dado a se saber a quantos milhares de anos viverão.

Porquanto, o caso é que descobriram que a velhice é uma doença. E dado que descobriu-se o código de DNA, pode-se agora, de repente, possuir-se vida digna por toda a nossa efêmera eternidade.

Assim, fixe o que eu disse acima, meras reflexões do dito, sobre o não dito. E tendo disto isto, cordiais saudações ofereço.
Um Abraço, amigo.
E parabéns pelos teus cinqüenta anos. Que muitos outros lhe venham.

Antero Vaz de Andrade.


Adiante o texto, do Aécio.


ADEUS AOS IRMÃOS D'ARMAS.

Publicado por Aecio Kauffmann Colombo da Silva
em 5 maio 2010 às 15:25 em Sarau Literário

: Aos irmãos de armas


Já vou compondo em tom de despedida..
Não que eu me vá, mas me preparo agora
a que na falte,e quando da partida,
esqueça alguém, na pressa de ir-me embora.

Cinqüenta anos (para alguns bem menos)
nos congraçaram em sofrimento, amigos.
E a nossa fé , mesmo vivendo extremos
mais estreitou-nos em afeto, Digo

que não me esqueçam, mesmo que anos passem
com os caminhos tornando-nos dispersos
mesmo que mais nos distancie a morte

Lhes devo muito... e vocês todos sabem
que toda a vez que eu poetar,
meus versos terão saudades
de quem lhes deu porte.

Taças às mãos num brinde derradeiro,
mas tão sincero puro e verdadeiro
quanto a saudade que já se aproxima.

Adeus amigos... E um amigo afirma
que somos todos, na'ora que se exangüe,
todos irmãos, e quase irmãos de sangue.

Aecio Kauffmann Colombo da Silva)


Lustato Tenterrara & Aecio Kauffmann Colombo da Silva

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Publicado em 08/06/2011 às 18h58

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