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Falo das coisas e de como vejo o Mundo... Vejo tanto absurdo e não tenho como impedir.
Você pode até sorrir e me achar ingênuo... Mas é que eu não tenho estômago para engolir.
Os meus olhos veem, o meu coração sente. Tudo se mistura em minha mente e minha alma quer agir. A.J. Cardiais 23.04.2009 imagem: google
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Poeta
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Gato criado com mordomia não conhece o mundo da gataria. Não sobe nos telhados pra fazer cantoria, não come camundongos só come ração, nem sai com outros gatos pra fazer confusão...
Ele toma até banho e frequenta salão! Gato criado como se fosse humano, é um pobre coitado. na minha opinião.
A.J. Cardiais imagem: a.j. cardiais
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Poeta
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Preciso concentrar-me mais... Preciso arregaçar as mangas do poema e botá-lo para lutar contra as injustiças sociais.
Meu mal, em mel se fez. A minha indignação ficou para trás. A minha fome feroz de tudo, esbarrou num sem fim de mundo e ficou brincando de rimar...
Eu deixei de sonhar e parti para o estudo. Perdi-me no sem fim de mundo e voltei com cara de tacho... E agora, onde me encaixo?
Solto este poema na correnteza, e deixo que ele me mostre o caminho.
A.J, Cardiais
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Poeta
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Já queimei tanto “escritos” por não achá-los bonitos, ou dentro do “controle de qualidade”...
Queimei-os... Mas agora, por vergonha ou por vaidade, guardo-os, mesmo “sem qualidade”.
Descobri que eu era meu pior crítico... Não estava à meu favor.
Agora, exponho-os ao mundo. Ponho-os na rua... Se não tiverem valor, a crítica será sua.
A.J. Cardiais imagem: a.j. cardiais
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Poeta
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Não posso falar de amor, se o amor que para mim chegou, doeu e acabou...
Nascente de fonte rasa vaza no fundo do mundo.
Cresce no centro da terra e o meu amor encerra. Dar vazão ao ódio, não...
Deixarei crescer amor pela tangente. Semearei sementes nas mentes, varrendo do centro, o ódio da gente.
Vetar o ódio e abrir porteiras para o amor. Dar vazão a vida inteira... A vida inteira, amor.
A.J. Cardiais 02.05.1982 imagem: google
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Poeta
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Eu sou um ator... Jogo meu mundo nas nuvens e, descalço, finco os pés no chão.
Desnudo-me de toda poluição que a vida “perfeita” propicia.
Sou vida bandida. Sou vida vazia ou cheia de coisas ditas “imprestáveis” pela maioria.
Eu sou fantasia. Sou a mais pura alegria. Sou a ironia que a vida não rimou. Eu sou o amor.
A.J. Cardiais 02.04.2009
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Poeta
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Eu sou um Zé Ninguém, mas me acho poderoso. Para quem não é famoso, eu vivo muito bem.
Apesar de um Zé Ninguém tenho muito carinho, pois nunca estou sozinho. Todos me querem bem.
Faço meus poemas, rumino meus problemas e vou levando a vida mesmo achando dolorida.
Tento melhorar o mundo. Não me chamo Raimundo, mas procuro uma solução para ajudar um irmão.
Eu sou um Zé Ninguém que gosta de fazer o bem sem olhar a quem. A todos estendo a mão.
A.J. Cardiais imagem: google
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Poeta
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Nem imagino o que pensam dos meus poemas... Aliás, eu não deveria chamar de "meus poemas".
O poema, depois que sai da casa do pai, ganha o mundo.
E quem está vendo o que está acontecendo, não são meus olhos; são os de quem está lendo.
Quem está "ouvindo" o que ele está dizendo, é você. A imaginação é sua.
Você pode mudar o compasso, pode mudar o passo, pode até mudar de tom.
Pode dizer que ele é ruim, porque pra mim, se você me entendeu, está bom.
A.J. Cardiais imagem: google
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Poeta
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Digo sempre: O mundo está aí, a vida está aí, tudo está aí.... Conseguir o que se quer é que é o ponto de interrogação.
Tem gente que luta, luta e morre lutando... Tem gente que tenta, tenta e morre tentando... Tem gente que sonha, sonha e morre sonhando...
Tem gente que não luta, sonha pouco, tenta mais pouco ainda e acaba chegando onde nunca esteve pensando...
Tem explicação?
A.J. Cardiais imagem: google
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Poeta
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Enfrentar tudo, é uma prova de amor... Tudo em troca de quê, se nada tenho?
Posso te dar um amor que já é teu, por direito. Posso te dar uma canção (que não é minha) e te prometer o sol, se ele sair...
Posso te dar estas horas da madrugada, em que acordei sonhando contigo...
Posso te dar um monte de palavras tolas, que é o meu castigo, ou o meu mundo abstrato, que é muito mais vasto, bonito e real do que muito mundo concreto.
Posso te confessar que eu não presto, é lógico, não tenho seguro.
Posso dizer ou fazer tantas coisas. Mas o maior e mais importante ato será o teu, se me aceitares assim: como sou, como estou e para onde vou.
A.J. Cardiais imagem: google
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Poeta
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