Poemas :  Volátiles
VOLÁTILES

¡Pasiones...Buenas!.
¿A dónde van?.
Sus razones.
Arrojadas.
En los vidrios.
Azulados fragmentos.
Del ser.
Aniquilada virtud.

Consciente del tejado.
¡Cruel vejez!.
Escuchando las paredes.
Soñando al cielo.
¡Buen dolor al nacer!.

Del corazón sin cabeza.
Del ver bajo.
El aliento un fugaz recuerdo.
¡Humedad, sólo sequía, después!.

Arando lagos.
Y suspiros.
Y latidos.
En las horas.

El eco.
Vierte.
Al aire.

Cabalgando.
A donde van.
Las pasiones.

Sin...
Razón.
¡Alejándose!.


Autor: Joel Fortunato Reyes Pérez
Poeta

Poemas :  Escrevendo besteiras
Escrevendo besteiras
São duas horas da manhã
e eu estou aqui escrevendo...
Isso é trabalho?
Isso é distração?
Sei não...

Só sei que é insônia.
Ainda bem que a poesia
está me fazendo companhia...
Senão, eu não teria
com quem "conversar".

É engraçado quando eu penso
lá do outro lado...
Do lado de quem está lendo
o que estou escrevendo.

O que estará pensando?
O que estará achando?
Deve estar imaginando:

Como esse cara perde tempo
escrevendo essas besteiras,
em vez de estar trabalhando
pra ganhar dinheiro.

A.J. Cardiais
imagem: google
Poeta

Poemas :  Calmaria das horas
Calmaria das horas
A vida me mostra um relógio...
Luto contra o tempo.
O tempo é longo
mas, com espaços
curtos e rápidos...
E eu já perdi muitos espaços...

Agora,
tenho a pressa
do ponteiro de segundos.
Perdi a calma
do ponteiro das horas.

E agora?
Os ponteiros
não giram ao contrário!

Perdi o meu tempo
em segundos
não me procurando
mais profundo
confiando
na calmaria das horas.

A.J. Cardiais
imagem: google
Poeta

Poemas :  Uma hora
Uma hora
Seis horas... Ave Maria.
Enquanto o céu
se modifica
para receber a noite:

Uma flor se fecha
um coração perdoa
uma pessoa reza
um sino dobra
uma criança chora...

Um pai chega em casa
um cheiro de café
invade o ar...

As luzes se acendem
as mentes se apagam
o silêncio é geral...

Alguém ama alguém
alguém pensa em alguém.
O tempo vai, a vida volta...
São sete horas

A.J. Cardiais
22.11.1982
imagem: a.j. cardiais
Poeta

Poemas de amor :  Amor do momento
Amor do momento
Quero falar deste amor
que sinto por você,
mesmo que só dure
algumas horas.

Quero viver este amor
que sinto agora,
sem me importar
com o amanhã.

Quero viver este sentimento,
porque tudo é o momento.
E o momento é agora.

Não olhe para o relógio,
não olhe a hora,
porque tudo é tempo...

O tempo passa, os momentos,
os segundos...
E os sentimentos,
às vezes,
vão embora.

A.J. Cardiais
imagem: google
Poeta

Poemas :  Poetizando-me
Poetizando-me
Na poesia de minha vida:
tem horas que há rima rica,
tem horas que há rima pobre,
tem horas que a rima encobre
um mar negro de situações...

Tem horas de muitas emoções...
Por sinal, é o que mais há.
Tem horas de meditar
e me distanciar
desta velocidade moderna.

Tem horas que é de eterna
calmaria, ou falta de vento...
Pois é neste momento
que espero a poesia
trazer-me algum alento.

A.J. Cardiais
imagem: google
Poeta

Poemas surrealistas :  Ofidiosamente
Ofidiosamente

En esa metálica serpiente la mordida
es de abatir y aserrar
porque nada importa en las tinieblas
hostiles y deslucidas
En
La
Mordida
Ofidiosa
Mente perversa....

Metálicamente ciega del día en la ronda cautelosa.
De la pureza del infierno al fondo,
de la cereza del acordeón al filo,
de la ráfaga del silencio al morir.

Ofi-Diosa-Mente.
Entre
Cada laberinto de preguntas,
inesperadas, del rostro limpio,
del rostro abrumador vendido.

¡Percance asalariado!.
En el árido dolor de los dedos apretados.
¡Contrahecho y falsabraga!.

En el pulso escondido de los susurros.
Ofi-Diosa-Mente...
Con el oprobio de la insolvencia.
Fútil diligencia del reptil.
De lo nimio inconexo.

Al contacto de la inmovilidad,
en las garras de la herradura.
¡Mente decreciente!.

De los huérfanos zapatos.
De los pobres entusiasmos.
De las horas libres... ¡Del campanario!.

Ofidio
De intempestiva crápula
Diosa
Orgullosamente enmarañada
Mente
Entre las diabólicas retóricas
Entre las tretas extemporáneas
Mente
Del razonar transpirando angustia
Diosa
Del papel de la ojerosa laringe
Ofidio
De un lado afilado, bote de basura
Mente de marbete, marasmo y marañero.
Es
En la servilleta indiferente.
Todo lo elegantemente turbio.
Por
El
Suspiro
Descolgándose.
¡La sorprendida mordedura!.


Autor: Joel Fortunato Reyes Pérez
Poeta

Poemas :  Cuando cavilan
CUANDO CAVILAN

Cuando los mares cavilan,
en la mejilla enarenada,
en la playa de la brisa,
la flor intrépida sube al racimo,

interminable de las horas estrechas.

¡Cuacavilando!

Cavilan al jazmín calzable,
como giratoria playa caída,
como repentina cumbre impar,
la siembra idolatrada que desmembra,

incendiando los inviernos despreciados.

¡Cuacavilando!.

Cuando los rayos enturbian,
los rostros vestidos de ausencias,
los rastros desnudos de féretros,
la estelar amargura que encarnan,

indelebles los umbrales fallecen.

¡Cuacavilando!.

Cavilan las pezuñas de los puñales,
entre el ocaso que oprime,
entre el acoso que mata,
la juventud empedrada que desgrana,

implacables los calvarios pululan.


Autor: Joel Fortunato Reyes Pérez
Poeta

Poemas :  Tempo destruidor
Disputo com as horas
uma vaga no tempo.
Um segundo é ouro,
neste nosso tão desperdiçado
tempo.

Agora, um pouco tarde,
quando nunca é tarde
para nada.
Descobrir o Brasil
ainda é válido.

Corro, literalmente escrevendo,
para que as ideias(?) se fixem.
E luto ainda mais com o tempo,
porque ele só cuida
de apagá-las.

A.J. Cardiais
Poeta

Poemas :  Calmaria das horas
A vida me mostra um relógio...
Luto contra o tempo.
O tempo é longo mas, com espaços
curtos e rápidos.
E eu já perdi muitos espaços...

Agora tenho a pressa
do ponteiro de segundos.
Perdi a calma
do ponteiro das horas.

E agora?
Os ponteiros
não giram ao contrário!

Perdi o meu tempo
em segundos,
confiando
na calmaria das horas.

A.J. Cardiais
25.04.1989
Poeta