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Às vezes eu preciso de algum subsidio para escrever, porque não dá pra viver.
Às vezes preciso morrer nas entrelinhas. Muitas vezes a dor não é minha.
O mesmo posso dizer da tristeza ou da alegria.
Às vezes minha vida é vazia. Então para compensar, eu encho com poesia.
A.J. Cardiais 25.03.2015 imagem: google
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Poeta
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Não adianta escrever, para ninguém entender... não adianta vender, e comprarem por comprar.
Não adianta inspirar, encher os pulmões de ar, e expirar palavras vazias, dizendo ser poesias...
a poesia não está somente nos poemas, como muita gente pensa...
Para nossa alegria, a poesia está em todo lugar que se possa imaginar
A.J. Cardiais 12.01.2015 imagem: google
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Poeta
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Dos poetas famosos, eu quero ler, o que não sei escrever...
Faço o que faço, sem saber... Isto me dá um poder de inocente.
A.J. Cardiais 18.12.2014
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Poeta
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Tá, vou escrever sobre qualquer coisa... Qualquer coisa bruta, qualquer coisa aflita...
Qualquer coisa frita, qualquer coisa fruta... Qualquer coisa: grita. Qualquer coisa: gruta.
Tá! Vou escrever do meu modo de ver... Você irá me entender?
O que ninguém entende, às vezes até prende... Aí o poeta se rende.
A.J. Cardiais 02.12.2014 imagem: a.j. cardiais
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Poeta
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Posso escrever, por escrever... Posso até escrever e nada dizer.
Posso escrever e ninguém saber ou ninguém ler... E se ler, não entender.
Tudo isso posso fazer. Tenho essa liberdade.
Escrevo só por prazer. Como uma necessidade. Fora isto, tudo é dever.
A.J. Cardiais 13.03.2011
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Poeta
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O bom da crônica é isto: a liberdade de escrever sobre qualquer coisa. Pode ser o assunto mais sério ou o mais bobo, o mais vulgar. Tudo serve para comentar. Até a falta de comentário. Dizem que a palavra “crônica” deriva da palavra grega “chronos”, que significa tempo. Então, se a crônica significa “tempo”, ela está com tudo: com o passado, o presente, o futuro, as horas, as eras, o sol (tempo bom) a chuva (tempo ruim)... E está acontecendo o tempo todo. Então o Tempo é tudo. Talvez seja por isso que tudo é um motivo para uma crônica.
Eu já li crônicas que, nas suas palavras, não queriam dizer nada. Mas no seu bojo trazia uma infinidade de idéias, que só quem gosta de ficar observando a vida é quem é capaz de entender. Então os que não têm essa “visão especial” devem achar uma besteira. Mas isso é bem da crônica. Tem tantas coisas “bobas” acontecendo por aí, que as pessoas nem percebem... O próprio tempo por exemplo: o sol surge, passa por cima de nós, vai embora. E as pessoas já estão tão acostumadas com essa “besteira”, que só notam a falta do sol quando precisam dele e ele não está lá, para servi-las. Caso contrario nem sentiriam sua presença ou ausência.
As pessoas vivem muito preocupadas com seus afazeres, sonhando em ganhar dinheiro ou procurando esquecer-se das mazelas da vida. Então não têm tempo de ficar observando essas “besteiras do tempo”. Afinal, isso serve para quê? As pessoas só querem saber de coisas úteis, de coisas que possam vender ou, no mínimo, sirvam para debater numa roda de amigos. É por isso que assistem os BBBs da vida: para não ficarem por fora do bate papo. O importante é participar. Não interessa a importância do assunto. Aí, quem não gosta de ficar debatendo “BBBesteiras”, fica de fora observando as besteiras do tempo e aproveitando para escrever um crônica besta.
A.J. Cardiais
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Poeta
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Este desejo indissolúvel de ter você, faz apossar-me do caderno e escrever...
Este enorme prazer que você me traz, deixa meu corpo em paz, e me faz ver que, fora de você, eu não vivo mais.
A.J. Cardiais 20/01/2010
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Poeta
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Não gosto de fazer poema a “sangue frio”... Desses que o poeta nada sentiu.
Desses que o poeta só arruma as palavras e prende-as como escravas para dar algum sentido.
Só gosto de poema comovido. Que eu me comova na hora de escrever e que alguém se comova na hora que ler...
Não faço um poema “por fazer”... Faço quando sinto algo e quero dizer.
A.J. Cardiais imagem: google
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Poeta
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Muito reclamei por ter que levantar à noite, para escrever; por ter que ruminar ideias, remoer palavras e estruturar versos.
Sempre o mesmo movimento: deita, levanta, escreve... Pensa, repensa, rabisca... Isso não vai dar em nada! Grita minha razão, desesperada.
Um dia foi-se: cortaram o cabo, o elo, a inspiração. Ficou só a preocupação...
Hoje ela voltou, iluminando novamente minhas noites... Ah, quanta emoção!
A.J. Cardiais 13.01.2003 imagem: google
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Poeta
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E a noite passa alimentando ou levando sonhos... A noite passa assustando os desnutridos; fustigando os feridos e abençoando os bandidos.
A noite passa, às vezes como por pirraça, oferece champanhe na taça para quem não pode beber.
A noite passa fazendo nas rimas chalaça do próprio poeta, que tem que levantar para escrever.
A.J. Cardiais imagem: google
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Poeta
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