Poemas :  Pesadelo medonho
Pesadelo medonho
Não posso deixar que a realidade
tome conta de mim...
Como é que vou viver assim:
com tanta responsabilidade?

Eu vivo a poesia de todo dia,
e não posso ficar dando atenção
às obrigações e deveres.
Primeiro os prazeres,
depois as distrações.

Nas rimas são fáceis,
mas na realidade não...
A realidade,
só rima com responsabilidade,
com seriedade...

Na verdade,
a realidade é um sonho
que eu chamo
de "pesadelo medonho".


A.J. Cardiais
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Poeta

Poemas :  Poema do preguiçoso
Poema do preguiçoso
O domingo passou
e eu nem coloquei
um pingo no “i”.

Fiquei aqui,
sem fazer nada
e sem sentir.

O domingo passou
e levou
o que não fiz.

O domingo passou,
segunda feira chegou...
Dia novo e tudo igual.

A.J. Cardiais
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Poeta

Poemas :  Vagar, Vagar - I
Vagar, Vagar - I
Vou falar de coisas amenas.
Deixar o peso e a podridão
da política de lado.
Vou falar deste sol frio
e que agora senti um arrepio.

Falar dos meus olhos,
que vagam como ondas
procurando algo
que me responda
em poesia.

Falar deste dia.
Maravilhoso dia...
Não está como eu gostaria,
e nunca vai estar.
A gente só sabe reclamar.

Falar do sol batendo
nas casas,
e elas apanhando
caladas,
como que escravizadas...

Estou adorando vagar...
Esta falta de
responsabilidade,
é um bom lugar.

A.J. Cardiais
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Poeta

Frases y pensamientos :  Paz no fim do túnel
Paz no fim do túnel
Vejo o dia vindo, agitado...
Olho-o, com olhar parado,
procurando encontrar a paz
no fim do túnel.

A.J. Cardiais
imagem: google
Poeta

Poemas :  Varando a madrugada
Está clareando o dia...
Fiquei quase a noite toda
acordado.

De vez em quando a poesia
deitava-se ao meu lado
e contava coisas picantes,
para me deixar agitado.

A poesia não sacia
sua sede,
enquanto a minha rede
estiver esticada...

Quando ela me pega de jeito,
nós varamos a madrugada.

A.J. Cardiais
Poeta

Poemas :  A preocupação nossa de cada dia
A preocupação nossa de cada dia
Eu escrevi isto???
Deixa lá,
está escrito...

Alguém pode
achar feio,
alguém pode
achar bonito...

E se não acharem nada,
é porque eu não perdi nada
para alguém achar.

A.J. Cardiais
imagem: google
Poeta

Poemas sociales :  Poesia engajada
Poesia engajada
Eu quero uma poesia
engajada.
Eu quero uma poesia que,
na sua fantasia de poesia,
procure apontar
para um novo dia.

Eu quero uma poesia
que além de rimar,
procure esclarecer,
procure ajudar.

Eu quero uma poesia
do ato de viver,
do modo de ser
e de olhar a vida.

Eu quero uma poesia assumida:
enquanto ser poesia,
seguir o formato.
Enquanto ser mensagem,
transmitir o fato.

A.J. Cardiais
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Poeta

Poemas :  Cada dia um poema
Cada dia
eu procuro uma alegria...
Procuro uma coisinha
que me faça acreditar,
que viver vale à pena.

Cada dia
eu recorro à poesia,
e procuro acreditar
que Ela pode
mudar o "sistema"...

Que cada dia
seja um bom dia...
Que cada dia
seja um poema
ou uma poesia.

A.J. Cardiais
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Poeta

Poemas de esperanza :  BRINDO POR LA ALEGRIA
BRINDO POR LA ALEGRIA
Autor: Juan Ignacio Macoñó Alba
Email: [email protected]

Alegrémonos nosotros
Los que tanto hemos sufrido
Los que tanto, hemos amado
Los que hemos perdonado
Porque un nuevo tiempo se avecina
Donde el odio y el rencor
Por fin su era termina.

Y comienza un nuevo ciclo
De alegrías y esperanzas
ciclo de bendiciones
De glorias y alabanzas
Tiempo de transformaciones
De energías renovadas
Brindemos por la alegría.

Quien se empeñe en el mal
Tendrá hiel por bebida
Tendrá que volver a nacer
O dejará de existir.
Cantemos con alegría,
Que el nuevo día aparece
Para quienes vivieron en creces
Para animales y peces
Para toda la humanidad
Brindo por un nuevo día
Brindo por la alegría.
Poeta

Poemas :  CANCION DE LA VIDA PROFUNDA
CANCIÓN DE LA VIDA PROFUNDA
___Porfirio Barba Jacob. Poeta Colombia.
1883-1942


CANCION DE LA VIDA PROFUNDA

Hay días en que somos tan móviles, tan móviles,
como las leves briznas al viento y al azar...

Tal vez bajo otro cielo la Gloria nos sonría...
La vida es clara, undívaga, y abierta como un mar...

Y hay días en que somos tan fértiles, tan fértiles,
como en Abril el campo, que tiembla de pasión;

bajo el influjo próvido de espirituales lluvias,
el alma está brotando florestas de ilusión.

Y hay días en que somos tan sórdidos, tan sórdidos,
como la entraña obscura de obscuro pedernal;

la noche nos sorprende, con sus profusas lámparas,
en rútilas monedas tasando el Bien y el Mal.

Y hay días en que somos tan plácidos, tan plácidos...
-¡niñez en el crepúsculo! ¡lagunas de zafir!-

que un verso, un trino, un monte, un pájaro que cruza,
¡y hasta las propias penas! nos hacen sonreír...

Y hay días en que somos tan lúbricos, tan lúbricos,
que nos depara en vano su carne la mujer;
tras de ceñir un talle y acariciar un seno,
la redondez de un fruto nos vuelve a estremecer.

Y hay días en que somos tan lúgubres, tan lúgubres,
como en las noches lúgubres el llanto del pinar:

el alma gime entonces bajo el dolor del mundo,
y acaso ni Dios mismo nos pueda consolar.

Mas hay también ¡oh Tierra! un día... un día... un día
en que levamos anclas para jamás volver;

un día en que discurren vientos ineluctables...
¡Un día en que ya nadie nos puede retener!
Poeta