Sonetos :  Sacramento
Não gosto de nada
que ofusque meus sonhos;
de nada que encarda
meus versos transparentes.

Quero ser somente eu,
neste chão coberto de nuvens.
Escrevo de dentro pra fora,
viajando na ideia.

Carrego uma mala sonora,
onde guardo sentimentos
de coisas, cores e perfumes.

Não gosto de nada
que apague meus sonhos,
porque deixo de existir.

A.J. Cardiais
20.03.2016
Poeta

0 puntos
0 0 0