Poemas :  Pisando no escuro
Não siga os meus ais...
Eu vivo sozinho
nas bandas das madrugadas.
As palavras acordadas
são quem me atendem pelo caminho.

Não tenho o estudo
das ideias mortas.
Eu conto as sílabas
pelas palavras tortas.

Eu rimo os galhos,
porque eles se abrem
à minha passagem...

Então não vejo necessidade,
de cortá-los do meu caminho.
Eu sou como o espinho:
não me bula e eu não furo.

Eu piso no escuro
para ver se clareio
algum lugar vazio.

A.J. Cardiais
06.01.2011
Poeta

Poemas de amor :  Entretenimento de amor
Entretenimento de amor
Quero citar teu nome num poema.
Quero ouvir tua voz.
Quero deixar desabrochar em mim,
algo que espero que exista entre nós:

Um acordo, um pacto,
um entretenimento de amor.
Dissertando palavras fáceis,
fui ao mundo...

Subi em sílabas etc.
Curvei bugalhos, olhares equidistantes...
Os holofotes em mim,
talvez te indiquem o caminho.

Estou tão sozinho amor,
que as frases me atropelam volúveis.
Mudo, quieto, espinho...
O teu nome em mim é pátria.
Citá-lo-ei breve, num poema.

A.J. Cardiais
17.01.1990
imagem: google
Poeta

Poemas :  Entretenimento de amor
Entretenimento de amor
Quero citar teu nome num poema.
Quero ouvir tua voz.
Quero deixar desabrochar em mim
algo que espero que exista entre nós:

Um acordo, um pacto,
um entretenimento de amor.
Dissertando palavras fáceis,
fui ao mundo...

Subi em sílabas etc.
Curvei bugalhos, olhares equidistantes...
Os holofotes em mim,
talvez te indiquem o caminho.

Estou tão sozinho amor,
que as frases me atropelam volúveis.
Mudo, quieto, espinho...
O teu nome em mim é pátria.
Citá-lo-ei breve, num poema.

A.J. Cardiais
17.01.1990
Poeta