Poemas :  Humedad relativa

Desgano de la atmósfera,
frágil sensación violeta,
se quema el iris,
la unción legítima del viento,
del éter,
de lo hermoso,
llegas de incógnito con tu mirada serena,
se rompe la monotonía,
de una vida plácida,
entregada a vacíos de tu psiquis,
sobresaltos mágicos
fuegos letales salen disparados,
como dardos de luz,
es la renuncia a la ley,
a lo continuo de la vida,
dispersa en lo ambiguo,
calles antiguas que significaron algo,
recuerdos que están sembrados pero huyen,
de toda forma y lenguaje,
decir amor es una ofensa en este proto mundo,
donde la especie está sembrada por seres inmortales,
casi dioses que se han alejado del hombre,
de su siembra,
es una sensación de ateismo a la vida,
la Naturaleza como organismo de transición,
es tan sólo una humedad relativa del concepto.
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Poeta

Poemas :  Dédalo
Dédalo
Dédalo

Tu beso es esa entelequia de desierto y cierto río,
atravesando la sed mandria de tu amor impío.
Y el desvió de tus ojos me ha hecho orate de tu vista,
exudando los deseos execrables de conquista.

Vate de sueños y risas me he vuelto al rimar futuro,
con acentos dadivosos sobre este presente duro.
Y seguro a parasangas andas calculando al viento,
sin palpar la sencillez de lo que por ti yo siento.

El tiempo dirá si fue vesania o cruel insistencia,
eterna mi voluntad, o simple delitescencia.
Aunque mi paciencia avance como almocrebe en la noche,
las piernas de mi pasión se agotarán de reproche.

Mi dédalo inentendible como esa espiral de muecas,
gestos indescifrables junto a tus palabras huecas.
Y seca se queda el alma al encontrar la salida
del laberinto de versos que convertiste en mi vida.
Poeta

Poemas :  Acaso
Antes era um livro fechado,
Um telefone desligado
Agora é vento na árvore
Varrendo toda a ilusão
Dos olhos acostumados.

É poema perdido,
Lançado ao mar
Como a tarrafa
Que vai sem saber,
Que recolhe o ouro do mar.

Preocupação não há
Os peixes hão de vir
Caminham cegos
Ao seu destino quiçá
Que não sabem.

E cumprem seu papel,
Como os papéis do livro fechado,
Na ânsia de serem lidos e entendidos,
Nem que seja por uma tarrafa
Lançada sem saber.
Poeta

Poemas :  Terra de poeta
O violão transmite o som das árvores
a folha transmite a poesia das árvores
a poesia transmite o vento do pensamento
que as árvores sentem e desfolham em segredos
o pensamento, a árvore, o vento e a poesia
que são e serão eternos cúmplices.

Poesia e música são instrumentos divinos
no qual percebemos que realmente sentimos
uma lira, um olhar por todos nós
que abraça, que sonha, que nos larga e volta
Vê se está tudo bem por aqui
se a casa nos ofertada virou um sítio ou um hospício
com belas flores ou pavorosos loucos
que entretêm nossos olhos com simples sonhos
mas que são breves e poucos.

Terra dos que já se cansaram da voz
dos que esperam meticulosamente a sua vez
dos que sabem do tempo e por isso choram
ao lembrar que os mesmos olhos que choram
um dia, não terão mais olhos, não terão mais choro
e a vela dessa ilusão será desfeita pelo tempo
ao mesmo tempo em que uma flor nascerá
na alta montanha, no sombrio relento
desmentindo a própria lei de ter braços e querer voar.
Poeta

Poemas :  Cara a tapa
Minha 1ª namorada,
eu escrevia poemas e levava tapa na cara
Minha 2ª namorada,
eu escrevia poemas e levava tapa na cara
Minha 3ª namorada,
eu escrevia poemas e levava tapa na cara
Hoje em dia eu dou tapa na cara e recebo poemas.
Poeta

Poemas :  Concierto para piano
Concierto para piano
CONCIERTO PARA PIANO

OH!Mi bella flor de lótus,
Libélula hipnótica de las noches
De este poeta incansável en
Versos y rimas.
Mi cisma.

Trigais del campo fadados
A ser harina,
El pan de cada día.
Así eres tú, preparada por el
Supremo Creador para ser
Mía.

Inda que no tengas fe
Querida,
Crea, eres la mujer de mi
carretera.
Musa amada.

Flor del color exacto, bailarina
Mariposa, estampada
En los lençóis de la cama.
Seda pura, belleza transparente,
Luna creciente.

Fuente de placer de la juventud.
Vela acesa llama incandescente.
En cualquier ser viviente hace brotar
Alegorías, fantasias y éxtasis.

Corazón renovado diariamente,
Uno trasplante de emociones,
Al ritmo delirante de Concierto
para piano.
Orquesta en que soy regente,
Tu pretendente.
Tu tierno y siempre amante!


Poeta

Poemas :  Camila
Tarde soleada,estrella escondida.
En la tibieza de la siesta,
un ángel estaba por volver a la vida.

De pronto el silencio, un suspiro.
Llegó al mundo enmudecida,
ángel guerrero no escuché tu respiro.

Tus alas desaparecieron.
En el ruido, el dolor y las corridas,
Tus ojos miedosos se abrieron.

Estás entre el cielo y la tierra.
Entre la luz, Dios y mi voz.
Entre la muerte y la luz de la vida.

Fría, te tomé de la mano.
Lograste aferrarte a mi alma.
Reviviste, lloraste y respiraste mi lado.

Tierna y dulce Camila, mi vida.
Yo intentaré guiar tus pasos y...
tu lograrás luminar mis días.

LILA FABIANA FERRARI
Poeta

Poemas :  Cinderela Urbana
Cinderela Urbana
CINDERELA URBANA

Saudades de los besos que no probé
sabor de manzana ácida en la boca
El carinho que no te di
Esta sensación me deja tan loca

Recordações de aquello que no viví
Escenas imaginárias, tantos pensamientos
Te amo, pero nunca fui de ti
Estás aquí, allá, algures...

Mi piel exhala tu aroma
Cinderela urbana, pobre dama
Gardênia, perfume que inebria

Sueños infundados, mujer maravilla
Tú eres el bandido y yo la trampa
A buscarte te amo todos los días!


Poeta

Poemas :  MULHER-AMADA AMANTE
MULHER-AMADA AMANTE


Ele repousa em mim as mais deliciosas carícias
preenche meu ser das mais sublimes fantasias
Dedilha meu corpo em sonoros ais de paixão
tatuando o amor além do próprio coração

Ele tem o dom de me virar pelo avesso
me consome, me degusta como menino travesso
sacia as minhas vontades em carne nua
me faz tão mulher, em saliva crua

Entre movimentos penetrando tudo quanto o corpo abra
indagando seios, nos dentes que exigem
sorvendo amor que de muito não se acaba
entre coxas que ao prazer se abrem

Ele me entorpece de gemidos constantes
me lambuza em gestos de maneira viciante
dele sou a mais feliz mulher-amada amante
Poeta

Poemas :  DESERTO INQUIETANTE
DESERTO INQUIETANTE


Num caminho de árvores despidas
De onde caiu o dourado do Outono.
Penso em escondidos segredos
Tranquilos degredos

Onde as sombras se encobrem.
Mas há no sol um teimar tão excitante
Que nas mãos escorrem o sentir dilacerante
E as leva a abrir a porta cerrada
De algum deserto inquietante.

Quando tu te escondes
desfaz as alegrias em montes
e me faz derramar lágrimas constantes
E me deixo levar pela ausência e transporto
dos sonhos os olhares ternos de qualquer instante

Mas quando vens e me banha de tuas carícias
me desfaço das sombras e agarro a unha suas malícias
e me faço tão sua, quanto jamais fui minha.


Poeta