Crónicas :  "HERÓIS E MITOS" MOVIDOS POR CONFLITOS OU CARÊNCIA
"HERÓIS E MITOS" MOVIDOS POR CONFLITOS OU CARÊNCIAS EXISTÊNCIAIS

Assim como os amores interrompidos no início de forma trágica, ou por um motivo maior, ficam parecendo os amores que seriam perfeitos, pois não chegaram a passar pelo crivo da rotina do dia a dia, assim também muitos se tornam "heróis ou mitos" só porque tiveram uma morte prematura também na sua luta.

Um exemplo clássico que se tornou um mito para muitos foi Che Guevara, mas não acontece o mesmo com Fidel Castro, que lutou com ele de igual para igual e que vai morrer de velhice, pois a longevidade mostra os defeitos de cada um, ou no caso de guerrilheiros, a sua tendência à tirania, após a conquista do poder, e isto desmitifica-os.

Ninguém se torna um mito ou herói se morre babando e usando fraldas geriátricas.

Temos corredores de fórmula Um que foram tão ou mais campeões que Ayrton Senna, mas que se obscureceram na rotina do dia a dia, após encerrarem as suas carreiras de sucesso, como os nossos compatriotas Nelson Piquet ou Emerson Fittipaldi, ou como Schumacher e Alan Proust, que eram muito mais frios na competição.

Muitos destes heróis, ou pessoas arrojadas no dia a dia, são movidos por algum conflito existencial ou emocional e vivem em uma necessidade de adrenalina acima da média e acabam se tornando exímios ou arrojados no que fazem e por isto se destacando.

Não gostar de Ayrton Senna era difícil, mas é da característica humana gostar de pessoas que nos passam um ar de desamparo, de desolação, mas que são vencedores, são reagentes, e dão a volta por cima, e ele era um solitário na formula Um. Quando ele ganhava uma corrida, ele estava se auto superando, como se ele fosse o seu único adversário, os outros eram apenas coadjuvantes.

E assim tem muitos anônimos por ai, arrojados no dia a dia. Muitos vão para a criminalidade, outros se tornam conquistadores contumazes, nunca se prendendo a ninguém, outros em artistas com dezenas de relacionamentos como foi Chico Anízio, declaradamente depressivo, ou Vinicius de Moraes, sempre carente de afeto e por isso tantas namoradas e esposas e tanta boemia.

Assim também temos muitos altos executivos ou outros artistas exponenciais como foi Van Gogh, ou pessoas tremendamente lúcidas e articuladas como foi Paulo Francis.

Todos estes estados alterados podem ser mantidos por bastante tempo, até a vida inteira, mas exigem uma energia extra constante para serem mantidos neste nível de stress, muitas vezes aplacados pela bebida ou drogas, e isto muitas vezes cansa e quando derruba, derruba mesmo.

Ayrton Senna tinha muito de melancólico e depressivo fora das pistas, e as poucas namoradas, além de complicadas, que teve, também demonstravam isso.

Xuxa teve um caso platônico com Ayrton e se encaixa bem no caso de atração pela igual espécie da carência, que se tronou evidenciado depois dela assumir os abusos sexuais que teve na adolescência.

Esta atração pela igual espécie, da precariedade emocional, desperta em muitas mulheres carentes um sentimento maternal que confundem com amor, e por isto estas relações não se sustentam e ficam parecendo que aquele foi o grande amor da vida delas, mas é ilusão.

Um ser humano que não se sente completo, que não é feliz consigo mesmo, não pode dar felicidade plena a outro.

A superação destas carências é uma tarefa isolada, tem que vir de um esforço íntimo, pois não haverá relacionamento sustentado e maduro enquanto não se houver conseguido este equilíbrio íntimo, enquanto não superar este estado íntimo lacrimoso e dependente.

Já outros que foram abusados sexualmente, ou tiveram uma frustração neste sentido acharão que é pelo sexo que atingirão o amor como foi o caso de Marylin Monroe, cuja vida era mantida por barbitúricos, drogas e álcool.

Assim como ocorrido com Elvis Presley, que todo mundo tinha como um homem de sucesso, muitas mulheres, fama e dinheiro, mas que morreu tremendamente sozinho e também a base de drogas para suportar a sua vida desastrosamente infeliz.

O fato deles, apesar de tanta demonstração de infelicidade, ainda serem tidos como pessoas de sucesso e invejados, só mostra a distorção de valores existente na nossa sociedade materialista.
Todos olham para o sucesso deles, mas não para a infelicidade que os norteavam.

O que estas pessoas não dariam para terem um pouco de paz no seu íntimo nenhum de nós tem condição de dimensionar.

E para personalidades competitivas como Nelson Piquet desestabilizar o lado emocional dos adversários faz parte do jogo, e devido a isso ter feito insinuações referente à vida particular de Ayrton Senna.

Muitos tidos como grandes heróis históricos, ou também anti-heróis, assim foram considerados, pelas atitudes ousadas que assumiam, ou pela crueldade que praticavam, e a morte, nestes casos, é o menor dos problemas.

Ayrton Senna tinha esta coragem de reagente, assim como James Dean e a história particular deles demonstra isso.

Já Marlon Brando, na mesma época, passava a mesma imagem de coragem e rebeldia que James Dean, mas morreu de velho e não ficou o mito.

Assim como a bebida, muitos usam as drogas para aplacar estes sofrimentos indefinidos e estes se viciam com muito mais facilidade e morrem por ai, como foi o caso de Kurt Colbain do Nirvana, ou Janis Joplin.

Muitos pais não entendem porque um filho toma o caminho das drogas enquanto outros tem uma vida normal, mas a resposta para esta pergunta não está na formação educacional, mas no conhecimento que se perdeu das tantas vidas que já tivemos antes desta e onde se encontra a origem da maioria dos problemas anímicos que muitos possuem.

Nunca foram interpretadas direito as frases a seguir de Jesus, pois sem futuras novas vidas elas não seriam verdades, ou alguém viu algum politico pagar devidamente pelos crimes que cometem?

“Que suas obras os seguirão” ou a de que “O que o homem semeia isto ele colherá’, e que estão melhor explicadas para os tempos atuais na Mensagem do Graal “Na Luz da Verdade”, de Abdruschin,

Morrer sem superar os problemas anímicos que temos só vai nos levar para uma vida futura igual ou pior, pois acrescidas dos vícios que adquirimos aqui, ou pela responsabilidade de uma vida interrompida por motivos banais, que equivalem a suicídio.

A raiz do problema não foi resolvido, foi levado na alma que é onde está o mundo emocional e as características mais fortes da nossa personalidade, e que não se findam com a morte.

Por isto, em boa parte, tem tantas pessoas com tantos problemas psíquicos, desde que se conhecem por gente, sem explicação aparente e sofrendo tanto por ai, mas não existem injustiças, tudo é causa e efeito na vida. O motivo quimico/biológico/genético é só o gatilho físico para desencadeá-los.

Quantos seres humanos encarnados não se veem na frente das suas estátuas, ou ouvindo suas músicas, ou apreciando as suas obras, onde foram vistos como mitos ou heróis e nem se dão conta disso, ou como alunos que ficam estudando a vida de alguém do passado sem saberem que foram eles mesmos.

Quantos guerrilheiros frios e sanguinários, ou tiranos (mesmo os anônimos do dia a dia) cruéis do passado, ou religiosos sádicos e radicais (lembram das fogueiras?) ou outros que insuflaram o medo para manterem a sua influência e poder estão hoje, nesta vida, com tremendos medos anímicos e fobias sociais hediondas e não tem consciência de que ter sido aquele "herói corajoso", ou aquele "religioso famoso", foi o que deu origem aos seus sofrimentos atuais.

‘Com a morte do corpo, não morrerá uma só partícula da alma. Isso mostra com toda a simplicidade que cada um existe por si só, não ocorrendo qualquer mistura’. Abdruschin em Na Luz da Verdade – O beijo da amizade - www.graal.org.br

www.hserpa.prosaeverso.net
Poeta

Crónicas :  LOS NUEVOS IDOLOS
LOS NUEVOS IDOLOS
No voy a señalar todos los males que la televisión le causó a la sociedad. No como medio audiovisual, sería muy estúpido juzgarla por el uso que hicieron y hacen de ella dueños de ella y los que la programan.
Sociologos, sicólogos e intelectuales, han hablado y discutido este tema, lo suficiente como para que tengamos una idea de los cambios sociales y culturales que ha generado. Hábitos, costumbres, códigos, valores, consumo, todo ha sido subvertido a partir de la penetración de “ la caja boba” en nuestros hogares. Quiero resaltar la opinión científicamente profética de Julio Mafud, un sociólogo argentino, que en su libro “los argentinos y el status” de 1963, señalaba que el hombre del 2.000 iba a dejar de vivir su realidad para vivir la que le mostraba este medio. Que iba a dejar de ser protagonista de su propia vida, para ser un espectador de una realidad virtual. No son estas literalmente las palabras de él, es lo que me quedó como síntesis de una verdad que confirmo empíricamente.
Esto es solamente un prólogo de mi opinión sobre el perfil de este medio en la actualida, la hipocresía de los formadores de opinión, que hacen una cruzada casi apocalíptica de la denuncia de la violencia y a la vez la instalan en nuestra mente en forma sistemática. Los noticieros dedican a ella, no el aspecto informativo de la noticia, sino la convierten en un hecho morboso que con hipótesis, detalles, versiones , pruebas no acreditadas, debaten e instalan en la sociedad, que ya tiene a los inocentes y culpables antes de que sean juzgados. Realmente tengo terror de estar ante un jurado popular.
Mientras tanto, los programas de ficción y de esto quiero hablar, están compitiendo en la difusión de teleteatros dedicados a los capos de la droga. La figura de Pablo Escobar es la apología y mistificación de uno de los tantos crímenes que ellos, los medios, hipócritamente dicen combatir. Las riquezas, poder, y acciones delictivas son presentados en un formato que los transforma de delincuentes en héroes populares. En los nuevos modelos del ideario popular, románticos, seductores, justicieros. Los superhéroes del 2000. Programas, como “Duro de domar”, con pretensiones de progresismo, está dedicando casi la totalidad de su artística a hacerle el coro a esta tendencia. Una comentarista de espectáculos de TN. propagandiza permanentemente una nueva telenovela escrita por un ex narco, que encontró un medio legal de ganarse la buena vida, próximamente en un canal amigo… El Chapo espera su turno en este cambalache de una sociedad capitalista alienada por los medios masivos de comunicación medíatica, en la compra venta de ídolos .
Una pregunta final: ¿ Y, qué hacemos ?...
Poeta

Crónicas :  VENEZUELA NO DIVIDE LAS AGUAS
A nivel psicológico, una poco conocida forma de narcisismo consiste en sistemáticamente declarar que la culpa de los males propios es siempre de otro. En su simpleza, consiste en no concebir que la responsabilidad central de un problema resida en uno mismo, una suerte de infalibilidad pedante. Tal es el epidémico caso de varios regímenes de gobierno “del pueblo” en América Latina.

La Argentina por ejemplo, no es sino una versión grotesca y exagerada del problema. El militarismo setentista responsabilizaba a “la gerontocracia asesina del Kremlin”, a Castro y cuanto factor externo a usted se le ocurra, de infiltrar y corromper a su juventud y transformarla en una amenaza para la patria. Por supuesto, los que murieron no fueron los mentados gerontócratas en Moscú. La guerrilla por otra parte, estaba en gran parte persuadida que la culpa de todo mal era de la CIA, del FMI…(no se requiere de mucha creatividad para completar esta lista). Y uno se pregunta por qué principios tan simples como el mencionado alguna vez por Leopoldo Lugones, de que “más pior” es el criollo que te devora que el gringo que te usa, se aplican como argumento secundario. Simplemente métase en una coctelera junto al narcisismo de “la culpa la tiene otro” y una dosis acorde al autoritarismo histórico de la región y luego disfrácese con un atuendo carnavalesco de gorila o una rompevientos roja, a lo Chávez. Igual lo vamos a ver cortando cabezas.

Venezuela, desafortunadamente, no es muy diferente. Vamos por partes. Existe duda razonable de que el señor que una vez violentó al Palacio de Miraflores para acabar con la vida de un presidente constitucional (sea el mismo de la calidad que sea), y que luego declarara públicamente que su intención era matarlo, no era un abyecto muñeco a control remoto diseñado por la CIA en colaboración con los cipayos genios de la NASA, todo para desestabilizar a Venezuela. Por otra parte, los ahora autoproclamados adalides de la democracia encierran a un líder opositor en una base militar, una “movida” de particular tinte democrático, claro. Se me olvidaba…en realidad ese “gorila” no merecía otra cosa. Debió saber que los derechos constitucionales no son para todos.

No, Venezuela no divide las aguas. Quienes se encuentran en el poder han sido golpistas o campeones de la democracia a conveniencia. Se han movido entre las botas y los votos con enorme soltura. Son, en su autoritarismo, indivisibles. En efecto, en lo profundo nuestro adorado cono sur no segrega a sus pueblos en fascistas y rojos, por más que se esfuerce. Son sólo banderías que se esgrimen para perpetuar una cultura de violencia e imponer la propia voluntad sobre otros al precio que sea. No es una frasecita hecha decir que “los extremos se parecen”. Y ahora es mi turno de “hablar golpeao”: ¡ Perón era un demagógo fascista y Chávez un zurdo populista asesino !…¿ o era al revés ? Ehh…Bueno, no importa.

Por supuesto, la mayoría queremos sociedades justas. Pero lo que ocurre en este momento en Venezuela poco tiene que ver con la justicia social.
Poeta

Crónicas :  VENEZUELA DIVIDE LAS AGUAS
VENEZUELA DIVIDE LAS AGUAS

La posición con respecto a Venezuela, va más allá de la figura de su presidente, no es el problema de un hombre ni un nombre. De uno y otro lado hay posiciones políticas, sociales y económicas, que separan las aguas. El que está contra Maduro, por proyección ideológica, está contra Evo en Bolivia, Correa en Ecuador, Fidel en Cuba y Cristina en Argentina. Está de acuerdo con los golpes que derrocaron a los presidentes de Paraguay y Honduras y los que tuvieron lugar en América en los 70. Admira a EE.UU. y apoya su política exterior imperialista. No respeta la voluntad popular cuando el gobierno elegido toca los intereses de la clase a la que pertenece, o quisiera pertenecer. Y esto de ser o querer ser es uno de los elementos principales del poder del sistema capitalista, porque si la gente respondiera a la ideología que le corresponde como clase, otro gallo cantaría, porque mayoritariamente son opuestos al dominante, pero la zanahoria que se les cuelga de ascender en el palo del gallinero hace que se conviertan en su aliado. Es defensora de la libertad de mercado, del capitalismo y considera natural la existencia de ricos y pobres, como un mandato divino o porque no les gusta trabajar. Señalándolos como poseedores de todos los vicios y males, no a causa de su situación social, sino por su condición genética. Creen que la riqueza es un premio al esfuerzo personal y no la consecuencia de la explotación del hombre por el hombre o de prebendas de los factores de poder, o la suerte de haber nacido en un hogar pudiente, en un modelo piramidal, donde arriba están las minorías que aplastando a los de abajo. Niegan la realidad,fundamento del sistema, que para que haya un rico debe haber muchos pobres, y que si todos fuéramos, cultos, médicos, ingenieros o de cualquier otra profesión, inexorablemente gran parte de nosotros estaríamos en las clases más pobres, independiente de a quien le toca. Están en contra de los servicios públicos en manos del estado, y de las políticas sociales del mismo con los sectores de bajos recursos. Argumentan que ellos pagan sus impuestos y que esos sectores se benefician de ellos sin ningún esfuerzo. Son racistas con los que aquellos que tienen rasgos o piel común a las clases “bajas”. Piensan, aunque lo callan hipócritamente, que las clases populares se movilizan por pan y circo y que tendría que implementarse el voto calificado Culpan al gobierno de los males, inseguridad, inflación, sin reconocer las causas generadas por un sistema capitalista concentrado, que estimula el consumismo y condena a grandes sectores a la indigencia, que aumenta sus riquezas no produciendo más sino con la ley de la oferta y la demanda, y la especulación con las necesidades del pueblo.
Dicen defender la libertad de prensa, sin reconocer que los dueños de los medios piensan escriben, o hablan en beneficio de sus intereses económicos y los periodistas deben subordinar sus opiniones al poder patronal. Para la mayoría, la libertad de expresión se reduce al vecino y la familia, mientras los multimedios crean sistemática y profesionalmente la mentalidad que defiende sus intereses. La única libertad de que gozan los pobres, es la de morirse de hambre. Podría, seguir desarrollando este tema, pero no es mi intención. Voy a terminar diciendo, que del otro lado estamos los que pensamos y actuamos en forma opuesta y caminamos juntos en el objetivo de sumar fuerzas para instalar una sociedad más justa, sin explotados ni explotadores.
Poeta

Crónicas :  MINHA BUSCA
MINHA BUSCA

Quando foi chegando à adolescência aquele garoto tímido foi tendo um incomodo interior sem explicação que norteou a minha vida por alguns pares de anos em busca de explicações ou entendimento.

Esta busca deu o tom para a minha vida.

Tentei terapia, ai já com dezenove anos, mas ai então eu já sabia muito mais do que muitos terapeutas da época e vi que dali não iria sair nenhum coelho (hoje já evoluiu muito), mas antes eu já tinha passado primeiramente pelo candomblé, quando tinha dezesseis anos, mas “um espírito”, que ficava perambulando, era chamado de espírito lavador, pois os seus gestos parecia o de uma pessoa lavando roupa num tanque veio falar comigo.

Ele não falava com ninguém, e por isto a estranheza quando ele se chegou a mim e disse sério e baixinho “você vai apanhar muito se não levar a sério” e eu, claro, nunca mais fui. Eu já estava apanhando bastante, não precisava de mais ajuda.

Quando tinha chegado lá no primeiro dia me dirigi a uma mãe de santo e perguntei: “O que é que eu tenho” e ela “o que é que você tem o que meu filho”, então eu já sabia que o lugar não era ali, não seria tão fácil assim.

Eu gostava do batuque e das cores, era respeitoso, assim como sempre fui, mas aquele cara leu a minha alma.

E ai não parei mais de ler procurando por algo que não sabia o que, nem de ir às seitas que pipocavam naquela época, como a de ficar sentado dentro de uma pirâmide, ler os escritos dos Hare Khrisna, ir nos Meninos de Deus e outras.

Tentei ler a bíblia, respeito, assim como a todas as religiões que vou citar aqui, mas não eram para mim.

Fui no espiritismo e tive a experiência de ver uma mulher na plateia começar a ter convulsões e a babar que me chocou, enquanto lá na frente, na mesa, ficavam diversos espiritas que tinham me dito que eu precisava levar passes para evoluir, mas eu não tinha tempo, pois, com certeza, eu ia ter que ter muitos passes e não dava para esperar.

Na época tinha uma revista que trazia muitas informações das seitas que tinham pelo mundo, que era a Planeta, (o editor era o Paulo Coelho, quem diria), e eu fui lendo tudo que ela indicava ou o que aparecia na minha frente como alguma coisa da Rosa Cruz , da Fé Bahá’i, enfim todas as linhas do oriente e do Ocidente.

Eu ia lendo estes escritos, mas quando via que não batia alguma coisa seguia em frente, era como se eu não tivesse tempo e na verdade não tinha mesmo.

Era década de setenta então pintou a canabis, mas ela me deixava sem chão e agravava o tal do meu problema, experimentei alguns alucinógenos, mas tive um efeito invertido, em uma das três vezes que tomei, que achei melhor não arriscar mais, e também passou esta fase, e mais tarde vi que muitos se perderem por terem continuado..

Drogas pesadas, que na época eram injetáveis (hoje não necessariamente), iam contra o meu instinto de autopreservação.

Quem entra nessas está algemando a alma e jogando a chave fora.

Li Carlos Castaneda, mítico na época, Carl Sagam, o astronomo acima do seu tempo, o Bhagavad-Gita, e outros escritos daquela época de Contra cultura, sociedades alternativas e outras, mas o filosofo que mais me arrebatou naquele período foi Krishnamurti, que no final de um livro dele eu escrevi: “Se Krishnamurt pensa como eu e eu penso como Krishnamurt pensa, eu sou Krishnamurt e Krishnamurt é eu”, coisa de bicho grilo.

Com ele tive a confirmação que eu estava certo no meu pensamento, mas que o caminho ainda tinha que ser descoberto; eu só pensava na linha dele, mas com certeza ele era estratosfericamente zen e eu estratosfericamente complicado.

Ai chegou o período cinzento, já sem opções fui pedir socorro na terapia, mas ela também não tinha, ai já com os dezenove anos, mas lembro que ao sair de uma dessas sessões em grupo, onde eu e outro cara ficavamos nos digladiando, entrei numa igreja que estava aberta e totalmente vazia, e silenciosamente tentei fazer uma oração, mas não tinha a força suficiente para fazer brotar uma oração apropriada, assim senti, e sai em desalento.

Então fui para a faculdade, fiz o vestibular para Filosofia, fui ver o que os filósofos tinham a dizer, mas não tinham muito, eles tinham mais questionamentos que respostas, como eu, e o curso não era como eu esperava, as aulas eram como a de qualquer outro curso, sem debates, sem trocar ideias, mas valeu, fiquei dois períodos e conheci alguns outros malucos.

Mas numa destas aulas questionei de onde o homem poderia saber quantos anos o Sol tinha, zilhões de anos, com os parcos conhecimentos que se tinha naquela época, mas o professor não me convenceu e eu ofusquei a aula dele, mas nunca imaginaria que aquele debate iria me levar à verdade que eu tanto procurava.

Um dia lendo um exemplar domingueiro de um jornal li um artigo com o título: “O Sol morre” e lendo-o vi que ele era mais lógico do que as explicações tidas lá naquela aula.

E para a minha surpresa o escritório da entidade filosófica ficava na parte comercial do mesmo prédio onde eu morava. Estava ali do lado e eu indo tão longe....

Fui lá, cabelo comprido, roupa surrada, e perguntei se podia fumar, mas como não tinha cinzeiro no local e o rapaz saiu em busca de algo que pudesse servir abandonei a ideia, mas cheio de questionamentos continuamos a conversar e o atendente me falou que a base da instituição era a Mensagem do Graal “Na Luz da Verdade” do filosofo alemão Abdruschin que eu nunca tinha ouvido falar.

Procurei em todo o Oriente e fui encontrar em escritos da Alemanha, nunca imaginaria.

Mas eu falei que naquele momento não tinha dinheiro para comprá-la e o atendente gentilmente disse que poderia emprestar a dele e que no dia seguinte poderia deixá-la no meu apartamento.

No dia seguinte fiquei aguardando-o sentado na escada do meu andar, e ele na hora marcado me trouxe.

Comecei a lê-la e no inicio a achei estranha, pois o autor não amenizava nas palavra e o achei áspero, parecendo arrogante até, de inicio, e lembro que tive impulso de jogar o livro pela janela de tanto que mexeu comigo, mas felizmente o livro não era meu, e na continuação da leitura aquelas palavras foram se harmonizando com a minha alma, e quando vi já tinha lido o volume inteiro (são três) em poucas horas, e fiquei louco para que passasse a semana para ir lá pegar o segundo volume.

Estava com dezenove anos, tinha encontrado uma filosofia que me satisfazia intelectualmente, trazia respostas para os meus questionamentos espirituais, e além de tudo a leitura apaziguava o meu íntimo, tão inquieto.

Cortei o meu cabelo, parei de fumar, meus amigos de até então se mandaram, e eu comecei uma nova vida, com muito por fazer pela frente, mas tinha conhecido um filosofo que me arrebatou com a sua Mensagem e que me mostrou o caminho para eu desatar todos os meus nós.

Meus muitos nós, por isto o tempo era curto, e estou até hoje lendo-o e sempre com muito ainda a aprender.

Nada é fácil para quem ainda está neste plano terreno, nesta época crucial da nossa existência, e não só desta curta vida, que só trás todo o ranço do nosso passado e os nós, feitos em tantas outras.

O homem saiu em desalinho na sua trajetória milenar e por isto muitos hoje já não conseguem entender como é que pode acontecer tantas inexplicáveis injustiças, e de como acreditar em um Deus que permita tantas atrocidades e sofrimentos que vemos no dia a dia.

Mas como disse o maior de todos os cientistas “Deus não joga dados” e se queres entender a tua vida, e a vida em sí, e a perfeição de teu Deus, não fique olhando só para a tua infância, teus pais não tem muito a ver com isso, ou tem, mas foram as tuas atuações passadas que te levaram ao teu atual ambiente familiar, aos teus sofrimentos e às tuas alegrias.

Tudo na natureza é perfeito e mostra a perfeição do nosso Criador, e não seria só na nossa vida, na dos seres humanos, que isto seria diferente. “O que semeias, colherás.”

E eu, particularmente, dei muitos motivos para os medos e inquietações que eu tinha, mas nas próprias leis podemos novamente nos alinhar, basta conhecê-las novamente.

www.hserpa.prosaeverso.net

"Não é o lugar em que nos encontramos nem as exterioridades que tornam as pessoas felizes; a felicidade provém do íntimo, daquilo que o ser humano sente dentro de si mesmo' Roselis von Sass – www.graal.org.br
Poeta

Crónicas :  Crónicas de vos "El Ángel de mis batallas"
Crónicas de vos "El Ángel de mis batallas"
Un día sin mas ni menos comencé a preguntarme sobre los sacrificios, sobre las luchas, las batallas y llegue a la conclusión que no hay batalla mejor ganada que aquella que dolió al transitarse; llegue a la conclusión de que es más
fácil correr entre las granadas, entre las minas que caminar sobre las ruinas. Entonces en ese momento me detuve a pensar el por que del silencio; pues en ocasiones el astuto mantiene sus labios sellados, no se siente en la necesidad
de revelar sus intenciones, por más transparentes que sean. Para mi una persona astuta no solo es aquella que busca resultar victoriosa, una persona astuta es aquella que posee la sabiduría necesaria para que si en algún momento de su vida se ve obligada a caminar sobre la ruinas tenga la fuerza para de esas cenizas reconstruir lo necesario para seguir viviendo, para lograr salir adelante, para no dejarse vencer por el miedo, por la desesperanza, para que no se sienta
perdido ante la perdida, para que aún así cuando todo este negro, el cielo gris y el aire que se respire nos haga sentir ahogados; aún ahí espere vez luz al final del camino.
Creo que mi silencio se debe a eso... me siento corriendo entre las minas, por lo que aún siento que no eh perdido, todavía me siento con vida, mi esperanza no ha caído; y aunque sé que el paisaje se ve oscuro y que en muchas ocasiones siento asfixiarme, aún que sepa que la guerra ya esta perdida, en ese momento en que ya no escucho
por que me siento aturdida, en ese momento en que estoy apunto de bajar los brazos apareces con una leve y débil señal; no me prometes nada... y lo sé ... pero me das las fuerzas para seguir, para intentar ganar esta lucha, para convivir en la batalla, la batalla conmigo misma.
Es por eso que hoy mi silencio me hace astuta, por que siento que al resguardarme, en algún momento, con mis pies firmes y decididos podré caminar sobre las ruinas, sobre los escombros, y de ellos construir algo hermoso, mi propia
fortaleza... y en la puerta me veré plantada esperando la próxima batalla.
Poeta

Crónicas :  Crónicas de vos "Asumir"
Asumir. Para el diccionario académico español el verbo asumir derivado del latín "assumire". Significa "atraer a sí,tomar para sí"... "Hacerse cargo, responsabilizarse de algo, aceptarlo"... "adquirir, tomar una forma mayor".
Un día comencé a entender lo que para mí significa la palabra asumir, de apoco comencé a darme cuenta
de las cosas que me provocabas, al principio toda lo que hacías me resultaba admirable, interesante y disfrutaba al escucharte. Pasaron los días, las semanas y al no verte u oírte comenzaba a extrañarte, necesitaba con ansias saber
que era de los días de aquella personita; y así comencé a quererte cada día más, "acepte" que aquello que creía admiración,simpatía, interés no eran más que claras señales de cariño, un cariño especial. Claro que aceptarlo no fue nada fácil, creo que por eso lo escondía de tras de muchos otros sentimientos.
Hablar y pensar en vos en cuestión de días formó parte de mí rutina; y disfruto aún hoy de hacerlo
Es así como "tome para mi" tus miradas, tu sonrisa, nuestras charlas y los momentos que compartimos. Me adueñe de ellos y me permití guardarlos en el corazón. Siempre siendo consciente y "responsabilizándome" de mis acciones, de mi forma de hablarte, de mirarte y de sentir. Me hice cargo de lo que siento, realmente, desde el momento en que conté lo que
me pasa; desde el momento en que te dedique montones de estados, y desde que comencé a escribir.
Desde que te conocí "Tome una forma mayor". Me haces sentir completa, más que viva que nunca; me hiciste crecer, me enseñaste a madurar, a ser consciente de las consecuencias de mis actos; me enseñaste a hacer oídos sordos al corazón...
Sí por que no deseo lastimarte ni incomodarte. Por que no quiero que cambiemos o nos distanciemos aún más
Gracias a vos encontré cosas que creí perdidas, un retoño pequeño en un jardín seco. Descubrí para conmigo misma el perdón, de viejos actos y decisiones, sentí por primera vez después de aquel día, que dentro mio quedaba aún señales de lo que algún día fui.
Después de mucho tiempo había algo que otra vez me sujetaba, algo por lo que quería quedarme y seguir... algo por lo que necesitaba sonreír, por que aun en el momento mas triste te sonreí.
Sinceramente no me importa demasiado en no poder tenerte a mi lado como quisiera; peor seria no tenerte, perder ese brillo y las tantas cosas que locamente me vuelven feliz.
Es gracioso ver como simplezas de tus actos que muchas veces dejas pasar por alto, para mí son como la noticia en la primer hoja del diario más leído. Y resultan muy cómico las tantas situaciones que por ese pequeño secretito he pasado... seguramente más adelante te contaré algunas.
Poeta

Crónicas :  Crónicas de vos "cuando comencé a pensarte"
Un par de noches atrás mientras mi mamá preparaba la cena; salí al patio y me dedique por largo rato a contemplar las estrellas; esos pequeños, a nuestra percepción, puntitos blancos en lo alto. Las observaba y no podía evitar pensar en cuan extraordinario es todo lo que nos hacen sentir, sí lo que nos hacen sentir.
Sabemos que no nos escuchan, y aún así a veces les hablamos, sabemos que su existencia no depende de la nuestra u viceversa, y aún así su ausencia en la oscuridad de la noche significaría para muchos una gran tristeza.
Tan insignificantes desde arriba, solo existen, y nosotros muchas veces, tantas noches las observamos buscando un poco de fe de aliento o cuantas otras veces las relacionamos con un ser querido que ya no está.
Personalmente las he observado muchas veces y puedo decirte que me provoca melancolía, nostalgia, sí porque puedo verlas pero al mismo tiempo las siento lejos e inalcanzables; tan apartadas y tan perfectas, sé que están allí pero por más que lo desee no puedo acercarme, y la distancia tantas veces es insoportable.
Tantas otras veces me pregunto si se percatarán de mi existencia, si su luz podrá verme. Y una y otra vez me respondo
..."No seas tan inocente, es un fenómeno natural; hermoso, bello, pero al fin y al cabo es algo suspendido en algún lugar de la oscura inmensidad; el tiempo va a pasar y ella seguirá existiendo tal como hasta ahora"...
¿Qué haré ahora que tanto las aprecio si de un día a otro solo dejaran de brillar? ... Gran pregunta... Y mi respuesta más sincera es: "No sé qué pasará ese día, seguramente una parte de mí, una gran parte de mí, se ira con ellas. Por todas las veces que las observe, que las contemple pensando inocentemente que tal vez algún día su brillo fuera diferente. Por las tantas veces que luego de parpadear las seguí observando anhelando estar a su lado, a su nivel. Y por todas aquellas veces que ni siquiera pude sostenerles la mirada.
Me hacen sentir tan pequeña, en ocasiones deseo ser indiferente a ello, tan incapaz, de pensar aunque sea, algún día podré sostenerlas en mis manos; ocasionalmente siento que aunque pudiese hacerlo, sostenerlas, el calor y el amor con el que desearía res guardarlas no les sería suficiente, no les bastaría; Y a pesar de eso su brillo también me hace sentir gigante, fuerte y llena de fe; porque puedo verlas desde abajo y sentir que pase lo que pase conmigo siempre, siempre
Brillaran y para mi corazón ese es el mayor consuelo.
Poeta

Crónicas :  Crónicas de vos "Miradas"
Dicen que los ojos son las puertas del alma que con una mirada en tan solo unos segundos ¡Una mirada, produce infinitas sensaciones!
¿Cuantas miradas cruzamos al caminar por la calle? ¿Cuantas no son familiares? ¿Cuantas ignoramos? ¿Cuantas más esquivamos? ¿Y cuantas o cual nos avasallan? ... A mí solamente una... Cierro mis ojos lentamente y ahí te recuerdo observándome por primera vez; unos minutos a tu lado, los primeros minutos, y me sentí curiosa, nerviosa, ansiosa, como esperando algo que tempranamente e inexplicablemente me invadiría, me sorprendería con el paso veloz del tiempo, no imagine lo que tu mirada, esa única e irrepetible luz que por primera vez vi, hoy significaría tanto.
Memoria, una gran habilidad o cualidad, como quieras llamarle; memoria... sin la que no podría revivir ese primer encuentro esa primera mirada, observadora, penetrante, que parecía auténtica, sincera y aún así misteriosa. Sin mi memoria no podría conocerte, desconocerte y reconocerte nuevamente, no podría verte ir y venir una y otra vez, ni ubicarte en diferentes lugares al mismo tiempo. No me imaginaría rodeada de miles de tú, de tu apariencia, tu forma de vestir, caminar, actuar, reír, la forma en que finges enojarte y cuando realmente te enojas.
A veces me pregunto qué escondes detrás de esos brillosos, húmedos y parpadeantes ojos, ¿qué sientes? ... ¿cómo te sientes? E inconsciente me pierdo imaginándome en frente de ti, solo observándote y queriendo descubrir, eternamente, que esconden tus ojos.
Habrás escuchado en montones de películas y leído en diversas historias de amor... la sensación que aquel personaje enamorado/a describe cada vez que su amante aparece; lo que siente al encontrarse con su mirada. Suelen decir cosas como "La veo y siento que el suelo bajo mis pies se desmorona, se desvaneciera". Pues yo... cada vez que te veo, me siento más sujeta al suelo, al mundo, porque no quisiera pisar u caminar un suelo en el que tus pisadas, lejos o cerca, no estén; no dejen huellas.
Tu mirada me hace sentir amarrada, físicamente con mis pies, a un suelo que tú, inocentemente, das vida, a un suelo que para mí es la vida misma.
Poeta

Crónicas :  A CESTA BÁSICA DO FIM DO MUNDO
A CESTA BÁSICA DO FIM DO MUNDO

Na década de setenta houve uma explosão de seitas de todos os vieses que se espalharam pelo mundo. Muitas dessas alguns anos depois já tinham sumido ou perdido a sua áurea de novidade e caíram no esquecimento.

Mas o que aqui queremos falar não é da filosofia destas seitas, mas lembrar que naquela época algumas delas tinham como linha doutrinária estocar provisões em face de um próximo “fim do mundo” ou para o caso de uma guerra nuclear.

E não foi em poucos lugares que seitas ou grupos de pessoas construíram seus bunkers contra tudo que pudesse acontecer e que hoje já devem ter sido desativados.

Mas ao estudarmos os fenômenos naturais que podem acontecer vemos que poucos poderão atingir todo o planeta, independente da gravidade que podem ter.

Um terremoto pode matar centenas de milhares de pessoas ou até milhões, mas será sempre numa determinada região geográfica bem específica, enquanto outra fica intacta e, normalmente, em regiões onde já aconteceram antes e que estão normalmente próximas das falhas tectônicas, ou no encontro destas placas, como a falha em São Francisco nos EUA e, normalmente, mais em regiões banhadas pelo Oceano 9nada) Pacífico.

Mas estes acontecimentos como os tsunamis ocorridos em 2013 estão virando tragédias maiores em função da superpopulação que assola todo o planeta e dai os milhares de mortos e, exemplificando ai, não podemos esquecer que na década de setenta, a apenas quarenta anos atrás, aqui na nossa terrinha, éramos “90 milhões em ação” e hoje já estamos passando dos 200 milhões de habitantes.

A população mundial em 1950 era de 2.5 bilhões de pessoas, já no ano 2000 passavam dos 6 bilhões e hoje já somos + de 7 bilhões, então fica evidente que cada vez mais estes desastres naturais causarão cada vez mais tragédias neste nosso planeta judiado.

Mas as décadas foram se sucedendo e foi ficando para trás aquele medo do fim do mundo e ninguém mais está guardando provisões para este eventual acontecimento ou para a possibilidade de uma guerra nuclear mundial.

Mas será que estamos seguros mesmo?

Eu diria que foi perdido aquelas ilusões dos anos setenta, as monoculturas não causaram tanta desgraça assim, e a agricultura moderna está dando conta de alimentar todos aqueles que têm condição de pagar por ela e o mundo está indo tranquilo, na sua zona de conforto, mas até quando?

A superpopulação já está batendo na nossa porta, basta ver o feriado de ano novo (2014), onde se levou 10 horas para fazermos um trecho que em situações normais levaríamos 2 horas e chegando-se no destino muitos viram que os problemas não tinham se encerrado, só tinham começado, como em muitas das cidades do litoral de São Paulo onde muitos interromperam antes as suas férias devido à falta d’agua para tomarem seus banhos e até fazerem suas comidas.

Em Camboriú, no litoral catarinense, haja esgoto para tanta gente, cuja capacidade para levar os dejetos tratados para alto mar foi construído para a média de 120 mil moradores e agora estão com mais de 1.5 milhões de veranistas se acotovelando por lá, então não é à toa que em Bombinhas, não muito longe dali, o problema é a contaminação generalizada da água. Uma coisa pode estar ligada a outra.

Mas tudo está muito bem, tudo está muito bom, mas voltando ao que estávamos conversando inicialmente que era a possível falta de alimentos que muitos considerados lunáticos da década de setenta estavam armazenando na espera do fim do mundo que não veio.

O mundo não vai acabar, o planeta pode é se esgotar de tanta gente, e com tantos habitantes qualquer espirro da natureza é uma tragédia.

Mas e a falta de alimentos não se dará então?

Se dará, com certeza, mas o grande desastre de abastecimento ocorrerá quando o que está acontecendo nas nossas praias vier a acontecer nos grandes centros, principalmente nas capitais, mas o que poderá causar este desabastecimento em grande escala?

Uma pane no sistema geral de controle eletrônico que controla tudo hoje em dia de forma on line, com a informática e seus bancos de dados.

Quando não pudermos, por exemplo, usar o nosso cartão eletrônico, este pequeno cartão de plástico do nosso banco, que faz tudo para nós hoje em dia, incluindo pagar supermercados.

Neste ano que passou muitos astrônomos pelo mundo ficaram preocupados com uma explosão solar em especial que se tivesse se voltado para o nosso planeta afetaria todo o funcionamento dos nossos satélites artificiais e tudo que é tocado por computador poderia entrar em parafuso ou ficariam fora do ar.

Felizmente não aconteceu, como dizem estes cientistas, a irradiação não veio em direção à Terra, mas até quando teremos esta sorte, digo sorte, pois contra isso o homem não poderá fazer nada e a grande pergunta é:

Como poderemos fazer as nossas compras sem estarem funcionando estas maquininhas que nos debitam automaticamente da conta? Algum supermercado irá abrir sem elas estarem funcionando? E os bancos abrirão se o seu sistema de dados estiver fora do ar? E abrirão para que?

Neste ano de 2013, entre novembro/dezembro, teve dois grandes bancos que ficaram fora do ar por 24 horas e simplesmente fecharam as portas, não recebiam ninguém, um foi o Santander.

A nossa dependência da informática está deixando a nossa vida cada vez melhor, mas também está deixando a nossa vida cada vez mais por um fio.

Basta este nosso cartãozinho de plástico não funcionar por três dias consecutivos que estará estabelecido o caos. Ninguém compra nem vende nada e o pânico estará instalado.

Houve também neste ano que passou alguns casos emblemáticos como o que ocorreu com um pequeno vulcão lá na diminuta Islândia e parou por quase 48 horas o ir e vir de aviões por toda a Europa. Foram milhares de voos que não chegaram nem saíram. Os aeroportos ficaram entupidos de tanta gente dormindo pelos espaços disponíveis, quer banqueiros quer turistas, agora imagine se a fumacinha tivesse durado dez, quinze dias?

Contra isso não há nada que o homem possa fazer e por isto não atrai o interesse dos ecologistas e dos ecocientistas, pois como nada se pode fazer não se criam os heróis.

Falando assim não quero dizer que sou contra a causa da natureza, muito pelo contrário, só sou contra o terroristmo ilógico que procura-se nos passar goela abaixo, como é o caso do degelo dos polos. Teve até um navio que se dirigia para lá agora em Dezembro para estudar este degelo e ficou preso no próprio gelo. Um mico.

A superpolulação já não deixa muita margem de manobra, mas o próprio planeta resolverá o problema, isto já não está mais nas mãos do homem, embora a ilusão de muitos.

Mas o grande problema para a humanidade, principalmente dos grandes centros, acabará vindo pelo espaço, virá pelas irradiações causadas por estas explosões irregulares do nosso já fatigado Sol.

Uma hora uma explosão exponencial, como a ocorrida neste ano, poderá nos atingir e ai, da noite para o dia, voltaremos para a idade da pedra. De uma hora para a outra sem televisão, sem agua, sem internet e sem o nosso cartãozinho para saques de dinheiro ou fazer compras.

Será a falência do modo de vida como conhecemos hoje e, quem sabe, o inicio de um novo tempo?

A pane de que escapamos neste ano passou batido pela maioria das pessoas, e pela maioria dos cientistas também, mas têm muitos astrônomos estudiosos do nosso Sol que já sabem de como está tênue a base da nossa sociedade atual, tão dependente dos nossos satélites artificiais e dos nossos cartões de plásticos.

E ai, o que fazer então?

Será que realmente um pequeno estoque de suprimentos poderá nos dar uma sobrevida até sairmos do caos das cidades em direção ao que ainda existe de natureza?

Certamente poderá fazer a diferença, mas quem ainda está se preocupando com isso, não é mesmo?

"Seja lá o que for, plantas ou animais, montanhas, rios, países estados ou seres humanos, ruirá tudo aquilo que não se mostrar no último momento como legítimo e de acordo com a vontade de Deus!" Abdruschin em sua Mensagem do Graal Na Luz da Verdade – www.graal.org.br
Poeta