Cuentos :  O Planeta Sagrado(Miniconto)
O Planeta Sagrado(Miniconto)
Numa constelação longínqua, havia um planeta cuja sacralidade era presente em todos os momentos da vida. Eles respeitavam esse sagrado em tudo que faziam. Era um planeta em que realmente as pessoas poderiam dizer que havia Amor e Harmonia. Nele, todos realmente tinham tudo que precisavam. A felicidade era presente e nele podia-se ver que a felicidade era realmente um bem conquistável.
Poeta

Cuentos :  Morte Iminente(Miniconto)
Morte Iminente(Miniconto)
Eram dias ruins para Marcos. Ele estava numa maré de azar e acreditava que alguma coisa estava acontecendo com ele. Mas o que seria? Ele não sabia. Ele gostaria de saber. Como não era muito místico, mas que era uma das muitas pessoas que quando precisam de uma ajuda que não vem de meios convencionais, ele apelou para uma adivinha. A adivinha disse a ele que sua morte era iminente. Marcos queria saber o porquê, mas ela não sabia dizer. Passaram-se dois dias, e nenhuma morte ocorreu, mas um amigo de Marcos morrera em um trágico acidente de carro. Então ele soube que não era realmente nada com ele.

Poeta

Textos :  O Navegante Perdido(Sketch XII)
O Navegante Perdido(Sketch XII)
O Navegante Perdido







A cena se passa nas costas gregas, 1913.



Cena Única



O exterior de um barco com o leme. Vemos um homem chamado Grigori Panatkos junto ao leme. Ele está cansado e abalado.



Grigori- Cáspite! Três dias que deveria estar em Samos, mas peguei a rota ao sul que estava no mapa e que mostrava um atalho, e agora estou cá perdido, e este maldito rádio que não funciona! O que farei?


Ele sai de perto do leme e vai até a esquerda. Ele olha como se estivesse querendo enxergar algo além do horizonte. Vira-se e vai para a direita e faz o mesmo.


Grigori- Nada de terra! Nada de nenhuma costa! O que posso fazer? O máximo de dias que posso aguentar nesse maldito barco é quinze dias! Ou menos, se tiver a sorte de afundar por causa de uma tempestade como a de ontem! E como os dias passam depressa no mar!( Ele volta ao leme e começa a dirigi-lo).


Ouvimos um barulho de mar ao longe, e também alguns barulhos de vida marítima. Grigori está tão distraído que não percebe os barulhos.



Grigori- Eu tinha absoluta certeza que tomando a rota que tomei iria chegar em Samos mais rápido. Por que não fiz a mesma rota de sempre? Por que quis pegar um atalho? ( Mexe duas vezes no leme, olha para frebte como se estivsse olhando para o mar). Droga! Eu realmente preciso achar esse caminho!


Sai de perto do leme e vai até o canto esquerdo e fica olhando para o horizonte. Ele olha para o horizonte mais ou menos uns dois minutos. Depois para, e volta ao leme. Ele se senta em um banquinho e fica desanimado. Passa a mão nos cabelos, suspira longamente.


Grigori- Não sei mais o que faço. Já tentei todas as rotas que ainda conheço. Agora realmente vou ter que operar no modo intuição, se é que realmente sei usá-la. Mas... Não, essas rotas nunca tem navios da marinha. Eles ficam mais a noroeste de onde estou.



Grigori vai até o leme novamente, guia-o por mais ou menos uns dois minutos. Solta. Ele novamente fica desesperado. Toma uns goles de água em uma garrafa. Fica sentado a olhar para a frente.



Grigori- Vou atracar. Não aguento mais. Não, não posso fazer isso. Preciso continuar a tentar achar o caminho.



Ele volta a pegar o leme, mas ele está tão abatido que decide parar de vez de pegar no leme.


Grigori- Vou realmente tirar uma soneca. Não quero continuar a seguir por hoje.



Grigori sai. Ouvimos um barulho de mar e algumas gaivotas. Ouvimos o barulho de vozes ao longe, mas logo o pano desce.



FIM
Poeta

Textos :  Três Gatos e um Mordomo(Sketch XI)
Três Gatos e um Mordomo(Sketch XI)

Três gatos e um mordomo






A cena se passa na Bélgica, em 1895.



Cena Única



Uma rica sala decorada no estilo contemporâneo. Nela vemos uma senhora, de aproximadamente 60 anos, vestida elegantemente e usando um colar de pérolas. Ela está sentada em um sofá. Ao lado dela em outro sofá está um homem jovem, de cabelos negros e olhos verdes chamado Maurice. Ele é médico e está tomando uma xícara de café. Vemos um homem entrar. Ele se chama Ernst e é o mordomo da casa. Ele carrega três gatos chamados: Da Vinci, Mozart e Dante. Os gatos miam muito.



Gloria- Oh, meus gatinhos lindos Traga-os aqui, Ernst.


Ernst- Sim, madame.( Ele leva os gatos até ela que pulam em seu colo miando).


Gloria( abraçando os gatinhos)- Oh, eu não consigo viver sem vocês meus artistas lindos.


O médico olha para a cena e ri um pouco.


Ernst- Vou terminar de fazer os outros afazeres, madame.


Glória- Não tão rápido, Ernst. Quero que os alimente, e também quero que os vista com uns casaquinhos.


Ernst( expressão cansada)- Sim, madame.


Glória- Maurice, vamos deixar Ernst cuidar dos gatinhos e passear pelo jardim. Preciso falar de minha saúde que não está boa.

Maurice( larga a xícara)- Está bem. Vamos.


Os dois saem. O mordomo fica a sós com os gatinhos que aindam miam muito.


Ernst( cansado)- Alimentar mais uma vez estes gatos e ainda vestir casaco para eles, e claro, colocar um monte de tintas e papel na frente deles para que eles criem( Faz gestos de aspas) suas obras de arte. Ah, isso não é um trabalho! É um martírio!


Os gatinhos ficam pulando de um sofá para o outro. O mordomo olha para os gatos, ele suspira e sai. Ele volta com três tigelas com mingau e com casaquinhos de cor azul, verde e rosa. os gatinhos ficam miando e vão para as tigelas e ficam lambendo o mingau.



Ernst( deixa-se cair no sofá)- Malditos gatos! Como eu gostaria de matá-los! Vocês não fazem ideia do trabalho que me dão!


Os gatinhos continuam tomando o mingau.



Ernst- Eu poderia sufocar cada um com esses casaquinhos... Ou quem sabe colocá-los para dormir e mandá-los para algum lugar. Ninguém desconfiaria. Tenho amigos no correio que podem enviar para mim sem cobrar nada.


Os gatinhos continuam se fartando do mingau. Ernst se levanta e fica andando pela sala. Ele vai até a janela e fica olhando para fora. Logo ele volta para junto dos gatos que pararam de tomar o mingau. Ele pega os três casaquinhos, mas os gatinhos se afastam dele.


Ernst- Maldição! Por mil demônios! Toda vez que vou colocar os casaquinhos neles eles fogem! ( Fingindo docilidade)- Venham aqui, meus queridos e amados gatinhos. O titio apenas quer vestí-los com os casacos mais lindos do mundo!

Os gatinhos fogem mais uma vez. Ernst desiste. Ele volta a janela.


Ernst( olhando para a esquerda)- Oh, como as violetas e margaridas estão bonitas... Oh, mas o que vejo lá? Será que é...?( Ele se debruça na janela, escorrega e ouvimos um grito de Ernst caindo no chão. Depois não ouvimos mais nenhum grito).




Glória( off)- Então, doutor, como está minha saúde?

Maurice( off)- Boa, mas precisa continuar os exercícios.


Glória( off)- Adorei saber que minha saúde está boa. Daqui a pouco verei meus gatinhos lindos.



Vemos os gatinhos brincando por todo o canto. Eles miam bastante. O pano desce.



FIM
Poeta

Frases y pensamientos :  Retrato de Leon Tolstoy- Nikolai Ge (Brainstorm IV)
Retrato de Leon Tolstoy- Nikolai Ge  (Brainstorm IV)
Retrato de Leon Tolstoy- Nikolai Ge Data: 1884


A inspiração fantástica. O velho senhor com muita inspiração. Maturidade. Concentração no que se faz. Concentração que leva a inspiração. A atitude de um sábio. Escrevendo devagar e de forma que as palavras fluam melhor. A escrita fantástica. A escrita de um velho profissional. A escola realista. A escola dos grandes mestres.
Poeta

Textos :  A Lembrança(Sketch X)
A Lembrança(Sketch X)
A Lembrança





A cena se passa na Irlanda, em 1922.








Cena única




Uma sala com uma janela, uma cortina bege, uma estante com livros, uma porta à esquerda, um quadro na parede. Um lugar com um aspecto de ser um local de trabalho. Há um telefone em cima de uma mesa com alguns papéis e canetas. Um homem está sentado uns cinco metros em uma cadeira perto da escrivaninha, Ele se chama George. Está consternado, sua bastante e coloca as mãos nos bolsos toda hora.



George- Ah, Céus, eu preciso realmente me lembrar do que aconteceu naquele dia e como fui perder a senha. A senha, na verdade é a lembrança. Eu sei que ela está aqui. Eu a anotei, mas não lembro onde. E logo...( O telefone toca. George se levanta e atende o telefone)- Não, senhor, eu ainda não me lembrei.


Voz(-off)- Lembre-se logo, por todos os diabos, George! Precisamos realmente disso! Lembre-se logo.



George- Senhor, minha cabeça dói, eu estou suando bastante, e realmente não me vem nenhuma lembrança. Acredite em mim, eu realmente não me lembro!

Voz( off)- Pois trate de se lembrar. Você sabe que o contrato que está em mãos é muito importante!( Desliga o telefone).


George coloca o telefone no gancho, suspira, passa a mão no rosto desolado. Ele procura se lembrar mantendo um olhar distante, mas focado, mas não consegue nenhuma lembrança. Ele volta para a cadeira onde estava e se deixa cair nela exausto e sem esperanças. Ele fecha os olhos. Fade out.



Fade in. Vemos George completamente embriagado falando ao telefone. Ele está falando com sua mulher. Não ouvimos muito, mas ele está discutindo. Ele tem a voz embargada e chora profundamente. Ele desliga o telefone abruptamente. Ele dá alguns murros na mesa. Ele se levanta e dá alguns passos pelo escritório. Ele decide pegar uma garrafa de uísque e toma uns quatro copos seguidos. Logo ele lembra que precisa fazer algo. Ele vai cambaleando até a estante, pega um livro, tira uma caneta do bolso do paletó e anota alguns números na capa do livro. Ele guarda o livro. É o primeiro da direita à esquerda. Ele volta para a cadeira e fica bebendo. Ele canta baixinho, não ouvimos porque sua voz está absurdamente embargada. Ele se levanta da cadeira e vai até a janela e fica olhando para fora. Ele procura abrir a janela, mas não consegue por estar muito bêbado. Volta para a cadeira e deita nela, fecha os olhos e começa a dormir.


Fade out.

Fade in. George fica um pouco mais aliviado pois ele lembrou o que precisava. Ele vai até a estante e busca o livro, ele o acha depois de uns dois minutos. Ele vai até a capa, vê os números. Fecha o livro e o guarda no fundo da estante e vai até o quadro e retira-o. Há um cofre escondido. Ele começa a usar a combinação de números. O cofre se abre e George pega além de algum dinheiro, ele pega um contrato que está em um envelope marrom.



George- Finalmente lembrei. Não lembrasse eu estaria agora chorando desempregado e praticamente solteiro.



O telefone toca. George atende.



George- Senhor, acabei de achar o contrato da empresa do senhor Malvin. Eu estou levando agora.


Voz( off, nervosa)- Seja mais cuidadoso, George. Aposto que bebeu muito no dia e acabou se esquecendo! Venha logo, estarei te esperando! Não podemos perder esse cliente! ( Desliga)


George- Maldito velho. Espero que dentre dois anos eu esteja trabalhando em um lugar melhor e ganhando quatro ou cinco vezes mais!( Ele carrega o contrato com ele debaixo do braço. Ele o coloca em uma pasta. Coloca o chapéu).



George olha todo o ambiente arruma uma ou outra coisa que deixou fora de lugar, apaga as luzes e sai batendo a porta. O pano desce.



FIM
Poeta

Frases y pensamientos :  Fausto e Lilith- Richard Westall(1831)- Brainstorm III
Fausto e Lilith- Richard Westall(1831)- Brainstorm III
A união do divino e do humano. A unidão do demoníaco e do humano. A sensualidade de uma deusa ou demônio. A sensualidade antiga ainda é visível. A forma alva e clara é de uma beleza incrível. O olhar sensual. A união física entre demônios e seres humanos. O antigo culto pagão sumeriano. A união proibida.
Poeta

Haikais :  Haikai I
Haikai I
Na campina esquecida
As flores morrem
No inverno cruel.

Poeta

Textos :  A Inspiração de Tchaikosvky(Sketch IX)
A Inspiração de Tchaikosvky(Sketch IX)
A Inspiração de Tchaikovsky












A cena se passa em Moscou, nos idos de 1860.











Cena única









Quando a cortina abre vemos Tchaikovsky, um famoso compositor russo sentado diante de uma escrivaninha com papéis, uma caneta tinteiro. O lugar está mais ou menos escuro. É de noite. Tchaikovsky está frustrado porque está sem inspiração. Ele olha várias vezes para o papel pentagramado e não tem ideia nenhuma de como compor. Ele suspira longamente. Ele revira os papéis já escritos de alguns dias atrás. Ele se levanta e vai até uma poltrona, ele se senta e fica olhando para o vazio. Ele passa a mão na lapela do paletó, depois esfrega as mãos uma na outra. Passa-se cinco minutos e ouvimos em off um assovio. É o começo da Valsa Das Flores. Tchaikovsky levanta-se rapidamente, vai até a escrivaninha, puxa a cadeira e senta-se e começa a compor. O assovio em off vai até os dois minutos da Valsa das Flores assoviando. Tchaikovsky vai compondo cada nota que ele escuta. Depois dos dois minutos, se passa três minutos e ouvimos novamente a voz em off assoviando. Dessa vez até os quatro minutos da obra Valsa das Flores, Tchaikovsky anota rapidamente no papel. Ficamos cinco minutos em silêncio. E depois o gran finale começa a ser ouvido e Tchaikovsky termina de escrevê-lo. Ele esrtá radiante. Levanta-se com a partitura nas mãos muito feliz. Mas olha e vê que não tem título. Ele morde os lábios e fica pensando em um título.









Voz de mulher(off)- Sebastian, já plantaste as rosas brancas?





Sebastian(off)- Não, madame, ainda não tive tempo, mas logo irei fazê-lo.





Voz de mulher(off)- Pois faça logo. Eu não consigo viver sem minhas roseiras brancas.









Tchaikovsky tem um súbito de esclarecimento. Ele coloca os papéis com a valsa que foi criada ouvindo o jardineiro e coloca Valsa das Flores.







Tchaikovsky- Graças a Deus que recebi uma inspiração hoje. Oh, precioso Sebastian, eu ainda o agradecerei, mas não agora. Preciso dormir. (Tchaikovsky guarda os papéis em uma gaveta da escrivaninha)







Tchaikovsky olha tudo em volta e vai saindo assobiando a obra. O pano desce.









FIM





Poeta

Textos :  O Rádio e Eu(Sketch VIII)
O Rádio e Eu(Sketch VIII)
O Rádio e Eu







A cena se passa na Espanha, em 1931.











Cena Única







Um ateliê de pintura com todos os tipos de tintas, pincéis, quadros, e outros objetos artesanais. Há uma janela que está aberta. Há um perfume de lavanda no ar no ateliê. Do lado esquerdo vemos um quadro de um barco e uma parte do mar, ele está incompleto, mas é um belo, sensível e admirável quadro. Perto dele está uma mulher chamada Elisabeth. Ao lado do quadro, há um banquinho com um rádio ligado. O rádio está baixinho e quase não ouvimos o que está sendo tocado. Elisabeth está pintando, mas para por um minuto. Ela suspira cansada e coloca a paleta e o pincel de lado. Ela vai até uma parte do ateliê onde há uma mesa com papéis, revistas, e alguns jornais. Ela vê duas cartas e pega.







Elisabeth- Oh, que maldição! Diablo! O Alonso me escreveu novamente. Eu já pedi a prima dele para dizer a ele que não quero que me escreva mais. Que homen insistente! Como Yo sufro! Com ela não poderei parar de falar, mas irei diminuir o número da correspondência. Creio que ela nem falou com Alonso, ou ele anda cada vez mais teimoso mesmo. Se continuar, terei que dizer ao pai dele.





Ela se afasta da mesa e vai até outra onde há algumas frutas. Ela pega uma maçã, olha para ela, e desiste de comer. Na mesa há uma garrafa com água e um copo. Ela enche o copo de água e bebe todo. Coloca o copo de volta na mesa. Ainda ouvimos o rádio baixinho. Ela pega uma revista em outro lugar e começa a folhear. Ela folheia três páginas rapidamente, depois lê duas e fecha a revista, levanta-se e vai até outro lugar onde há tintas. Ela olha para cada tinta, escolhe as que irá usar novamente e anda mais um pouco pelo ateliê. Ela vai até uma porta, abre-a e entra. Ouvimos o barulho de água. Ela abre a porta e sai enxugando as mãos. Joga os papéis em uma cestinha e volta a pintura que estava fazendo. Ela passa o pincel na paleta e começa a dar pequenas pinceladas em um detalhe do barco na parte de trás. Ela é detalhista e faz tudo com muito cuidado. Depois de terminar o detalhe, ela passa para o céu que está ao centro no quadro e com o mesmo detalhismo ela vai pintando o contorno do sol, a intensidade dos raios, uma mera sombra, etc. Ela para mais uma vez. Ela vai até a janela e fica espiando para fora.







Elisabeth- Oh, como estou... Não cansada, mas exausta de estar sempre no mesmo mundo, ainda que todos os dias eu veja pessoas diferentes nesta janela. Claro, tudo se me parece sempre um pouco diferente, mas dentro de mim as coisas permanecem iguais. As sensações e percepções a olhar para fora não são as melhores. Oh, este mundo não passa de um ambulatório de corpos ambulantes e desprovido de Beleza e Harmonia! Um mundo que parece mais uma grande teia de aranha a nos prender todos... (Sai da janela e senta-se onde as tintas estão, fica um momento reflexiva).









Ela novamente vai até o quadro, coloca as mãos na altura da cintura, morde os lábios e demonstra que ainda precisa trabalhar mais no quadro. Porém ela suspira longamente, passa as mãos no bolso e diz:





Elisabeth- Irei trabalhar nele depois que comprar vinho e mais algumas tintas como amarelo ocre, canário, e magenta. E vou agora mesmo que o tempo está suave, daqui a duas horas estará muito caliente.





Ela começa a sair, mas antes de sair toma outro copo de água. O rádio que ouvíamos desliga e não ouvimos mais nenhum barulho. O pano desce.









FIM
Poeta