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Duas Senhoras Francesas
A cena se passa em Lille, na década de 1960.
Cena Única
Uma casa muito bem decorada no estilo francês da época. Duas senhoras chamadas Avril Dubois e Beatriz Dubois estão conversando e tomando chá. Elas são irmãs.
Avril- Beatriz, eu ainda sinto falta do seu marido. Ele morreu tão jovem.
Beatriz- Uma vez ele me disse que sentia que ia morrer jovem, eu não acreditei nele. Até o chamei de bobo por ele pensar assim.
Avril- Coisas da vida! Há pessoas que são mais sensíveis a essas coisas.
Beatriz(toma um gole de chá)- Tem razão. Ele era incrível! Você se lembra disso?
Avril- Ah sim, ele era muito falante, divertido, sempre atencioso com você. Um homem como poucos mesmo!
Beatriz- Só não tinha boas relações com a família, principalmente com a mãe.
Avril- Mas isso nós também não tivemos minha cara irmã. Lembra como brigávamos com mamãe?
Beatriz- E como lembro! Eram brigas colossais!
Avril- Mas nos últimos anos todos nós nos demos muito bem. Mamãe ficou mais maleável, mais flexível...
Beatriz- Papai também mudou muito antes de morrer.
Avril- O problema de papai eram as mulheres. Ele não resistia nenhuma mulher bonita. Quantas vezes mamãe chorou por causa de uma traição dele.
Beatriz- Hoje os tempos são outros, as mulheres traem tanto quanto os homens.
Um rapaz bonito chamado Marcel desce as escadas. Ele está bem arrumado e perfumado.
Beatriz- Meu sobrinho! Tomou banho de perfume de novo!
Marcel(cheira a si mesmo)- Nem tanto, titia! Foi só um pouco.
Avril- Um pouco de muito. A casa inteira está cheirando a perfume.
Marcel- Vou sair, titias. Preciso estar cheiroso. À propósito, o jornal que vocês pediram para dizer quando começasse já está passando.
Avril e Beatriz se sobressaltam.
Avril- Vamos perder o jornal, Beatriz!
Marcel- Levem o chá para tomar lá em cima.
Beatriz e Avril pegam as xícaras de chá. Elas vã até a escada.
Avril- Não chegue muito tarde, Marcel. Por favor, me obedeça.
Marcel- Está bem, titia, vou voltar mais cedo.
Marcel sai pela porta. Ouvimos na parte de cima a TV falando.
Avril e Beatriz- Vamos logo ou perdemos o jornal.
Elas sobem a escada e desaparecem. Ouvimos o som da televisão e com isso o pano desce.
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Poeta
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Frigg(Deuses e Homens, página Dezoito)
Oh, tu, grande esposa de Odin, que possas abençoar O povo nórdico e os demais Povos, que possamos contar Com as suas benesses em Nossas vidas curtas e amargas.
Oh, deusa, tu cuidas muito bem Daqueles que tem fé em ti, tu És uma deusa que poucos Tem acesso, mas aqueles que A ti adoram estarão sempre A te adorar e venerar pela vida toda!
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Poeta
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Wotan(Deuses e Homens, página 1)
Oh, tu, Wotan, deus da guerra, Da sabedoria, magia e profecia. Revela ao homem o mais Profundo conhecimento dele mesmo. Que tua eternidade seja usada com Sabedoria e que tu possa existir sempre.
Em ti os homens e mulheres vivem Esperando que possas ajudá-los. Não apenas no momento da morte, Mas naquelas agruras pequenas, Médias e grandes que os humanos Vivem em todas as épocas e tempos.
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Poeta
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Têmis(Deuses e Homens, página 4)
Oh, tu, deusa da justiça, Cria neste mundo que Tanto precisa a verdadeira Justiça, que as leis sejam Estudadas e praticadas Por todos os homens.
Este mundo carece de Justiça, tu bem o sabes, Precisamos de ti, ó deusa Que preside a justiça e O equilíbrio e que sempre Terá diante de si o justo.
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Poeta
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O Choro Persistente(Astris et Luna, página 29)
Era um choro persistente, terrível, Muitos vizinhos reclamavam daquele Bebê que não parava de chorar. Tudo estava bem com ele, mas Ele chorava sem parar por horas. Pobre bebê que só incomodava a todos.
Ele com muita força foi diminuindo Aquele choro chato e persistente. Ele chorava agora só para comer Ou quando estava de fato sujo. O choro persistente era apenas Uma fase de um bebê belo.
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Poeta
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Make Love, Not War(Astris et Luna, página Dezoito)
Make love, not war, esse era O lema dos hippies, almas Que alcançaram uma certa Sabedoria espiritual... Ao fazer Guerras negamos o amor Dentro de nós e alimentamos o ódio.
Ah... Os Hippies sabiam bem Como o amor pode ser uma Alavanca de progresso, nossa Era deve ser de amor em todos Os níveis e que ele seja profundo, Belo e nos traga a iluminação!
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Poeta
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O Filósofo de Madrid(Astris et Luna, página 13)
Ele tinha na mente apenas Duas filosofias a seguir: Uma Era o estoicismo e a outra era A filosofia de Nietzsche... Como Duas filosofias tão diferentes Uma da outra estavam em sua mente?
Ele adorava as duas filosofias e Ensinava-as para as pessoas Que estavam dispostas a aprender... Ele lia de tudo, mas tinha uma Crítica feroz e terrível, mesmo Com Nietzsche... Ele era um filósofo Que gostava do correto e da qualidade.
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Poeta
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Noites Tranquilas(Astris et Luna, página 10)
Noites tranquilas são bênçãos Que o Universo entrega para Aqueles que mais precisam... A tranquilidade é o descanso Da alma que tem muitas Coisas para ver, fazer e ser.
Noites tranquilas devem ser Aproveitadas, pois elas são Presentes que o Universo Dá... Oh! Não te deixes de Fruir as maravilhas das Noites tranquilas que se abrem no horizonte!
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Poeta
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Se o Amor fosse uma Cor(Astris et Luna, página 7)
Ah! Se o amor fosse uma cor... Ele seria roxo, a cor dos visionários, Dos paranormais e da espiritualidade. Ele tem todos os atributos da Espiritualidade e paranormalidade. Ele é profundo, largo e mágico.
Dele vivemos todos os milagres Que ele nos dá, nele vivemos Criamos magia e atos mágicos... O amor é roxo e tem todos os Seus atributos, essa cor bela Merece ser dada ao sentimento mais nobre do mundo!
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Poeta
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Mitomania(O Piano Verde, página 33 e última)
A verdade e a mentira confundem-se Na mente deste mitômano... Tudo Que é verdade é mentira e a mentira Que deve ter a voz final sobre toda A vida. Céus! Como trocar a doce Verdade pela mentira cruel e horrível?
Tudo deve ser mentido, nada deve passar Pelo escrutínio da verdade... Mas por que Ele ainda pode falar a verdade e não a diz? Ele ainda conhece a verdade, mas prefere Em seus lábios conspurcados entregar-se À mentira fantástica, hedionda e assassina!
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Poeta
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