Textos :  Duas Senhoras Francesas(Sketch 32)
Duas Senhoras Francesas(Sketch 32)
Duas Senhoras Francesas




A cena se passa em Lille, na década de 1960.







Cena Única




Uma casa muito bem decorada no estilo francês da época. Duas senhoras chamadas Avril Dubois e Beatriz Dubois estão conversando e tomando chá. Elas são irmãs.





Avril- Beatriz, eu ainda sinto falta do seu marido. Ele morreu tão jovem.





Beatriz- Uma vez ele me disse que sentia que ia morrer jovem, eu não acreditei nele. Até o chamei de bobo por ele pensar assim.





Avril- Coisas da vida! Há pessoas que são mais sensíveis a essas coisas.





Beatriz(toma um gole de chá)- Tem razão. Ele era incrível! Você se lembra disso?





Avril- Ah sim, ele era muito falante, divertido, sempre atencioso com você. Um homem como poucos mesmo!





Beatriz- Só não tinha boas relações com a família, principalmente com a mãe.





Avril- Mas isso nós também não tivemos minha cara irmã. Lembra como brigávamos com mamãe?





Beatriz- E como lembro! Eram brigas colossais!





Avril- Mas nos últimos anos todos nós nos demos muito bem. Mamãe ficou mais maleável, mais flexível...





Beatriz- Papai também mudou muito antes de morrer.






Avril- O problema de papai eram as mulheres. Ele não resistia nenhuma mulher bonita. Quantas vezes mamãe chorou por causa de uma traição dele.





Beatriz- Hoje os tempos são outros, as mulheres traem tanto quanto os homens.






Um rapaz bonito chamado Marcel desce as escadas. Ele está bem arrumado e perfumado.






Beatriz- Meu sobrinho! Tomou banho de perfume de novo!





Marcel(cheira a si mesmo)- Nem tanto, titia! Foi só um pouco.





Avril- Um pouco de muito. A casa inteira está cheirando a perfume.






Marcel- Vou sair, titias. Preciso estar cheiroso. À propósito, o jornal que vocês pediram para dizer quando começasse já está passando.





Avril e Beatriz se sobressaltam.





Avril- Vamos perder o jornal, Beatriz!





Marcel- Levem o chá para tomar lá em cima.






Beatriz e Avril pegam as xícaras de chá. Elas vã até a escada.






Avril- Não chegue muito tarde, Marcel. Por favor, me obedeça.






Marcel- Está bem, titia, vou voltar mais cedo.






Marcel sai pela porta. Ouvimos na parte de cima a TV falando.






Avril e Beatriz- Vamos logo ou perdemos o jornal.






Elas sobem a escada e desaparecem. Ouvimos o som da televisão e com isso o pano desce.
Poeta

Poemas :  Frigg(Deuses e Homens, página Dezoito)
Frigg(Deuses e Homens, página Dezoito)
Frigg(Deuses e Homens, página Dezoito)



Oh, tu, grande esposa de
Odin, que possas abençoar
O povo nórdico e os demais
Povos, que possamos contar
Com as suas benesses em
Nossas vidas curtas e amargas.




Oh, deusa, tu cuidas muito bem
Daqueles que tem fé em ti, tu
És uma deusa que poucos
Tem acesso, mas aqueles que
A ti adoram estarão sempre
A te adorar e venerar pela vida
toda!
Poeta

Poemas :  Wotan(Deuses e Homens, página 1)
Wotan(Deuses e Homens, página 1)
Wotan(Deuses e Homens, página 1)




Oh, tu, Wotan, deus da guerra,
Da sabedoria, magia e profecia.
Revela ao homem o mais
Profundo conhecimento dele mesmo.
Que tua eternidade seja usada com
Sabedoria e que tu possa existir sempre.




Em ti os homens e mulheres vivem
Esperando que possas ajudá-los.
Não apenas no momento da morte,
Mas naquelas agruras pequenas,
Médias e grandes que os humanos
Vivem em todas as épocas e tempos.
Poeta

Poemas :  Têmis(Deuses e Homens, página 4)
Têmis(Deuses e Homens, página 4)
Têmis(Deuses e Homens, página 4)




Oh, tu, deusa da justiça,
Cria neste mundo que
Tanto precisa a verdadeira
Justiça, que as leis sejam
Estudadas e praticadas
Por todos os homens.




Este mundo carece de
Justiça, tu bem o sabes,
Precisamos de ti, ó deusa
Que preside a justiça e
O equilíbrio e que sempre
Terá diante de si o justo.
Poeta

Poemas :  O Choro Persistente(Astris et Luna, página 29)
O Choro Persistente(Astris et Luna, página 29)
O Choro Persistente(Astris et Luna, página 29)





Era um choro persistente, terrível,
Muitos vizinhos reclamavam daquele
Bebê que não parava de chorar.
Tudo estava bem com ele, mas
Ele chorava sem parar por horas.
Pobre bebê que só incomodava a
todos.





Ele com muita força foi diminuindo
Aquele choro chato e persistente.
Ele chorava agora só para comer
Ou quando estava de fato sujo.
O choro persistente era apenas
Uma fase de um bebê belo.
Poeta

Poemas :  Make Love, Not War(Astris et Luna, página Dezoito)
Make Love, Not War(Astris et Luna, página Dezoito)
Make Love, Not War(Astris et Luna, página Dezoito)



Make love, not war, esse era
O lema dos hippies, almas
Que alcançaram uma certa
Sabedoria espiritual... Ao fazer
Guerras negamos o amor
Dentro de nós e alimentamos
o ódio.




Ah... Os Hippies sabiam bem
Como o amor pode ser uma
Alavanca de progresso, nossa
Era deve ser de amor em todos
Os níveis e que ele seja profundo,
Belo e nos traga a iluminação!
Poeta

Poemas :  O Filósofo de Madrid(Astris et Luna, página 13)
O Filósofo de Madrid(Astris et Luna, página 13)
O Filósofo de Madrid(Astris et Luna, página 13)




Ele tinha na mente apenas
Duas filosofias a seguir: Uma
Era o estoicismo e a outra era
A filosofia de Nietzsche... Como
Duas filosofias tão diferentes
Uma da outra estavam em
sua mente?





Ele adorava as duas filosofias e
Ensinava-as para as pessoas
Que estavam dispostas a aprender...
Ele lia de tudo, mas tinha uma
Crítica feroz e terrível, mesmo
Com Nietzsche... Ele era um filósofo
Que gostava do correto e da qualidade.
Poeta

Poemas :  Noites Tranquilas(Astris et Luna, página 10)
Noites Tranquilas(Astris et Luna, página 10)
Noites Tranquilas(Astris et Luna, página 10)



Noites tranquilas são bênçãos
Que o Universo entrega para
Aqueles que mais precisam...
A tranquilidade é o descanso
Da alma que tem muitas
Coisas para ver, fazer e ser.



Noites tranquilas devem ser
Aproveitadas, pois elas são
Presentes que o Universo
Dá... Oh! Não te deixes de
Fruir as maravilhas das
Noites tranquilas que se
abrem no horizonte!
Poeta

Poemas :  Se o Amor fosse uma Cor(Astris et Luna, página 7)
Se o Amor fosse uma Cor(Astris et Luna, página 7)
Se o Amor fosse uma Cor(Astris et Luna, página 7)




Ah! Se o amor fosse uma cor...
Ele seria roxo, a cor dos visionários,
Dos paranormais e da espiritualidade.
Ele tem todos os atributos da
Espiritualidade e paranormalidade.
Ele é profundo, largo e mágico.




Dele vivemos todos os milagres
Que ele nos dá, nele vivemos
Criamos magia e atos mágicos...
O amor é roxo e tem todos os
Seus atributos, essa cor bela
Merece ser dada ao sentimento
mais nobre do mundo!
Poeta

Poemas :  Mitomania(O Piano Verde, página 33 e última)
Mitomania(O Piano Verde, página 33 e última)
Mitomania(O Piano Verde, página 33 e última)




A verdade e a mentira confundem-se
Na mente deste mitômano... Tudo
Que é verdade é mentira e a mentira
Que deve ter a voz final sobre toda
A vida. Céus! Como trocar a doce
Verdade pela mentira cruel e horrível?




Tudo deve ser mentido, nada deve passar
Pelo escrutínio da verdade... Mas por que
Ele ainda pode falar a verdade e não a diz?
Ele ainda conhece a verdade, mas prefere
Em seus lábios conspurcados entregar-se
À mentira fantástica, hedionda e assassina!
Poeta