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quase madrugada, solo de pneus sobre o asfalto frio, buscando retorno, (canção sem eco), talvez para suas casas, talvez para dentro de si mesmos. Buscando paz e rima, talvez num abraço, num aperto de mão, ou numa voz amiga e sincera?
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Poeta
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Todo dia renovar recarregar a bateria, mesmo quando a noite, a moda ou jornal, insistem em ridicularizar desacreditar seu sonho, ou lhe mostrar estranho e inconsequente, ou quem sabe a lógica gargalhando, travestir-lhe de sonso, ou ingênuo. Segundo um critério ou mérito, Só seus Todo dia reiterar um voto, remendar um manto, confiar! em um sentimento cuja a única garantia a única certeza é jamais ser alcançado ou entendido por alguém, além de você
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Poeta
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tivesse eu, que dizer algo agora, seria tão obvio; e sei o quanto estamos distantes disso, de réguas, balanças, normas e costumes.
tivesse eu, que dizer algo, sairíamos perdendo, tempo e sentimento,
e estes dois professoras já me ensinaram que argumento é a porta do não. do fácil e da fuga.
resta-me pois, confiar neste ideal, que a maior parte do tempo parece só meu.
talvez seja esta a verdadeira definição de fé.
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Poeta
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E é sempre assim, se manter limpo no melhor estilo, se preparar e exibir para a vida. Com o mais iluminado sonho, na melhor das intenções; Esteja ela sorridente ou séria doce ou amarga rude ou dócil tanto faz. aprumar-se ao dia por dentro e por fora para cortejar seu mais oculto raro e infinito prazer. Nem que seja um cansaço digno ao entardecer
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Poeta
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As coisas são o que as fazemos ser nem mais nem menos. Seu valor ou utilidade são por nós outorgados, de acordo com nossa afinidade ou interesse. Quando a contrariedade ou frustração nos domina acabamos deixando de lado desistimos ou renegamos. o que se torna o combustível de mais frustração e contrariedade. um circulo vicioso. É dificílimo manter-se alheio e perseverante, diante de atos ou fatos que violentam nosso conceito ou nossa fé, em trabalhos e pessoas. É de fato o grande desafio. Aceitar o outro como é então nem se fala. Nosso ego, nossa necessidade de preservar e edificá-lo, geme, grita e nos atormenta. Mas não existe outra verdade o mundo tem nossa cara e o valor ou qualidade deste é reflexo de nós mesmos. Nós somos
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Poeta
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a vida, nos exige decisões. ininterruptamente, estamos optando: ir ou ficar, fazer ou esperar que façam, concordar ou discordar, abraçar ou esbofetear, cantar ou xingar, agradecer ou reclamar, ajudar ou pedir ajuda. Esta é, mais que uma realidade, uma sina. Mas, em verdade, é a grande obra de construção de nosso ser, de nossa pessoa. podemos, por comodidade ou egoísmo, desenvolver o poder de agregar pessoas para construir obras nas quais, via de regra não pomos a mão. criando um Incrível monumento humano, que não sabe apagar a luz que acabou de acender. Nossa foto em fim é, pincelada por pincelada, cada uma dessas atitudes. Ainda, tudo que vemos nos outros, e que nos traz conclusões tipo:, só existem pessoas desonestas, mentirosas, taradas, egoístas, ou vagabundas; Nosso quadro humano as atrai por afinidade. A lei da afinidade é poderosa e soberana Assim sendo,. escolha suas tintas, suas cores e mãos a obra!.
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Poeta
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Bom dia a todos! O que publicar num site intitulado Amor & Câncer? É realmente uma questão interessante haja vista que nossa sociedade formou especialistas, clínicas e hospitais, e diariamente teses e mais teses são desenvolvidas sobre o segundo tema, enquanto que o primeiro,, salvo Jesus e Chico Xavier, temos tateado feito cego. Mokiti Okada, fundador da doutrina Messiânica, com seu poder de síntese, nos direcionou para a caridade essa questão, em sua frase, “para ser feliz o homem precisa fazer feliz seu semelhante”. Não deixa de ser uma forma de amor, mas muitas vezes temos visto a caridade usada como conta corrente espiritual de grandes sonegadores de impostos ou obrigações sociais, tentando compensar com a caridade o mal feito. É como se seu cérebro fosse um livro caixa. Resta-nos voltar a questão inicial, o que é e onde mora esse tal de Amor? Onde ele se perde vou arriscar dizer a vocês. Quando criança, naturalmente nos agregamos a pessoas pelas linhas mágicas da afinidade, as quais chamaria de cordões invisíveis do amor. Essas linhas podem ser rompidas pelo materialismo pois é sem duvida seu principal oponente. Como exemplo temos o filho que chega em casa e pede ao pai “posso ir brincar com meu amigo do colégio? A resposta automática será, quem é?, onde mora?, é filho de quem? Filho, essas pessoas não são boas para você, porque você não brinca na casa de fulano?, tem piscina eles tem casa de campo o pai dele é autoridade, vai ser bom para você! Neste momento os cordões dourados do amor e do Ser,se rompem, e essa criança cede seu destino aos cordões artificiais do Ter e do competir, Daí em diante,inicia-se a vida competitiva, pois toda novidade que um adquirir na vida o outro trará como missão para o pai conseguir igual; -Papai fulano ganhou um computador eu também quero! Está iniciada a grande jornada do Ter em substituição ao Ser. Suponhamos que a primeira hipótese tivesse sido acordada pelo pai, e trouxesse para sua convivência o amigo entendido como inferior; O convívio entre os dois enriqueceria a vida do amigo com valores que este jamais poderia sonhar, por outro lado, a convivência com aquele traria para seu filho a possibilidade de mesmo não tendo bens materiais uma pessoa pode ser feliz e conviver harmonicamente, dividindo sentimento amizade e companheirismo. Nesta segunda hipótese os cordões do amor prevaleceriam intactos, e se fortificariam com o tempo, gerando pessoas verdadeiramente sadias e felizes. O que fazer com um adulto assim criado, que tem como base de suas amizades e respeito, “vantagens”, e que a medida em que as pessoas com quem divide sua convivência dele se afastam vai criando um álbum de mágoas e frustrações coladas e cicatrizadas? Este tema é deveras difícil e arrisco trazê-lo a tona, não como especialista no assunto, mas como curioso livre e calmo pensador. Nosso querido Pai,, nos governa, e protege a todos, e nossos irmãos espirituais trabalham principalmente por aqueles que trocaram seus “anjos encarnados” por ilusões, ou “educação familiar”.
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Poeta
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Mercedes Sosa Qual brisa suave Do alvorecer, Vagante, Displicente. Entre pétalas Penas e pios singelos Encurtando distancias Entre vida Gente Natureza e arte. Sussurrando entre as pedras lisas. A água límpida de tua voz Lava, purifica Nosso coração Emocionado e pleno
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Poeta
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E quando o vento chegar, Deixa, Deixa ele te abraçar, Deixa ele te levar e lavar No ouvido ele vai, Soprar e contar E quando o vento chegar Deixa ele te levar Deixe-o ajudar Sai e lhe dá lugar. Ele quer trabalhar. E se for medo e cansaço Deixe-o te dar um abraço Deixe-o erguer teu braço Escrever seu traço Ele quer trabalhar.
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Poeta
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Justificar seus nãos criar casca rude ser. Até apedrejar futuros renegar presentes e se descobrir preso a impossível nudez e a perdição voluntária no labirinto de ser.
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Poeta
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