Textos :  Amor & Cancer
Bom dia a todos!

O que publicar num site intitulado Amor & Câncer? É realmente uma questão interessante haja vista que nossa sociedade formou especialistas, clínicas e hospitais, e diariamente teses e mais teses são desenvolvidas sobre o segundo tema, enquanto que o primeiro,, salvo Jesus e Chico Xavier, temos tateado feito cego. Mokiti Okada, fundador da doutrina Messiânica, com seu poder de síntese, nos direcionou para a caridade essa questão, em sua frase, “para ser feliz o homem precisa fazer feliz seu semelhante”. Não deixa de ser uma forma de amor, mas muitas vezes temos visto a caridade usada como conta corrente espiritual de grandes sonegadores de impostos ou obrigações sociais, tentando compensar com a caridade o mal feito. É como se seu cérebro fosse um livro caixa.

Resta-nos voltar a questão inicial, o que é e onde mora esse tal de Amor?

Onde ele se perde vou arriscar dizer a vocês.

Quando criança, naturalmente nos agregamos a pessoas pelas linhas mágicas da afinidade, as quais chamaria de cordões invisíveis do amor. Essas linhas podem ser rompidas pelo materialismo pois é sem duvida seu principal oponente.

Como exemplo temos o filho que chega em casa e pede ao pai “posso ir brincar com meu amigo do colégio?

A resposta automática será, quem é?, onde mora?, é filho de quem?

Filho, essas pessoas não são boas para você, porque você não brinca na casa de fulano?, tem piscina eles tem casa de campo o pai dele é autoridade, vai ser bom para você!

Neste momento os cordões dourados do amor e do Ser,se rompem, e essa criança cede seu destino aos cordões artificiais do Ter e do competir,

Daí em diante,inicia-se a vida competitiva, pois toda novidade que um adquirir na vida o outro trará como missão para o pai conseguir igual;

-Papai fulano ganhou um computador eu também quero!

Está iniciada a grande jornada do Ter em substituição ao Ser.

Suponhamos que a primeira hipótese tivesse sido acordada pelo pai, e trouxesse para sua convivência o amigo entendido como inferior; O convívio entre os dois enriqueceria a vida do amigo com valores que este jamais poderia sonhar, por outro lado, a convivência com aquele traria para seu filho a possibilidade de mesmo não tendo bens materiais uma pessoa pode ser feliz e conviver harmonicamente, dividindo sentimento amizade e companheirismo.

Nesta segunda hipótese os cordões do amor prevaleceriam intactos, e se fortificariam com o tempo, gerando pessoas verdadeiramente sadias e felizes.

O que fazer com um adulto assim criado, que tem como base de suas amizades e respeito, “vantagens”, e que a medida em que as pessoas com quem divide sua convivência dele se afastam vai criando um álbum de mágoas e frustrações coladas e cicatrizadas?

Este tema é deveras difícil e arrisco trazê-lo a tona, não como especialista no assunto, mas como curioso livre e calmo pensador.

Nosso querido Pai,, nos governa, e protege a todos, e nossos irmãos espirituais trabalham principalmente por aqueles que trocaram seus “anjos encarnados” por ilusões, ou “educação familiar”.
Poeta

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