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Quanto vale o que eu escrevo? O meu desejo é pura imaginação.
Um pedaço de pão disfarça a fome. Mas sem um nome eu não chamo atenção.
Trabalho duro nessa estrada chamada de poesia, vivendo sem mordomia.
Sigo minha caminhada procurando no meu dia a dia a rima rica para minha alegria.
A.J. Cardiais imagem: google
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Poeta
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Quando preparo minha poesia, vivo a efusão da alegria. Porém preocupo-me mais com a alimentação de uma multidão de carentes.
Quero a poesia nas mentes, abrindo um caminho para o “descobrimento da vida”. Quero uma poesia aguerrida, mostrando a vida dessa gente sofrida...
Quando mexo nesse caldeirão de letras, de vez em quando a minha sopa vira sapo... A culpa é da bruxa da “má interpretação”, que quer ver a população batendo o mesmo papo.
A.J. Cardiais imagem: google
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Poeta
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O tempo não está me dizendo bom dia... O céu está com uma cara, de que vai chorar.
Eu quero desatar este nó, sair desta melancolia nem que seja só na poesia...
A poesia me faz viver sonhos de verdade. Sonhos que, na realidade, só existem dentro de mim.
A.J. Cardiais imagem: google
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Poeta
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Enfeito minha vida com poesia, para enfrentar esta realidade dura e fria.
A realidade não tem pena de ninguém. Vai passando (junto com o tempo) e modificando a vida de todo mundo...
Deixo minha vida enfeitada, porque quando a realidade vem, não entende nada...
Ela não sabe se está entrando no sonho, ou se é o sonho que está dentro dela...
Então ela fica apavorada, porque na verdade, a realidade não gosta de sonhos.
A.J. Cardiais imagem: google
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Poeta
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Vi uma poesia que não consegui escrever. Vi, numa floresta, você dançando à luz do sol.
Não pude acompanhar o giro da sua saia rodada. Cada giro que você dava, meu coração palpitava tão grande a emoção que eu estava.
Não consegui escrever, mas vi você... Vi a poesia dançando.
A.J. Cardiais imagem: google
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Poeta
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Volando en una noche oscura Me di cuenta al mirar por la ventana Cuanta gente mira hacia la luna Y encuentra una luz y un rayo de esperanza
Está allí expuesta para todos Fascinante con su vestido blanco Unas veces como guiñando el ojo Y otras casi invisible su figura ocultando
No deja de impresionarme sin embargo Cuando de gala entera se muestra Opaca a cada estrella brillando Y atónitos a los espectadores nos deja
Luna plateada, luna coqueta Que iluminas las noches y las quimeras Me visitas desde mi cama acostado Mueves mis pensamientos como a las mareas
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Poeta
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Gosto quando a poesia chega de surpresa... Pode não ter beleza, mas que tenha amor.
Como se saída de uma flor, para enfeitar a vida, vai bailando distraída sem nenhum temor.
Gosto da poesia, como um beijo roubado. Como um beijo estalado numa face dura, para aliviar a dor de toda amargura.
Gosto da poesia pura, da poesia sentimento; Da que navega no vento da literatura.
A.J. Cardiais imagem: google
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Poeta
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Existo em meus poemas. As minhas rimas são pequenas, para caberem em mim.
Existo mesmo assim: um poeta “pequeno”. Nos meus versos tem veneno, que pode ser bom ou ruim.
Vou atravessando a ponte que leva ao horizonte: àquela “linha do mar”.
Vou "poetando" devagar, porque correndo cansa. Se há poesia, há esperança.
A.J. Cardiais
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Poeta
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CON LA PALABRA EN MI BOCA AUTOR: JIMA email:[email protected]
Adormecido en este mar de agonía Camino por las calles en silencio Mirando las pisadas de tus huellas Celeste, cual firmamento infinito De pasado que se llevó el olvido.
Morir en tus brazos abnegados Cuya alma inmortal delira Esperando el amanecer del día Y escuchar tu canto hecho poesía.
Labios que hoy se oprimen Emanando silencio adormecido palabra que se queda muda Como piedra dentro de mi boca, Esperando ser liberada cual esclava del yugo de su amo.
Déjame expresarte dos palabras Déjame decirte que: ¡te amo! Es solo lo que espero expresarte Antes que marche A tierras lejanas, Y te deje sin palabras en la boca Y me lleve tus besos de recuerdo.
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Poeta
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Para que serve o poeta, enquanto está em fermentação? Sua poesia não vale um pão, seu poema não para a escravidão e sua dor é só sua, não da multidão.
O poeta rabisca no caderno, cisca no inferno... Queima pés e pestanas. Queima a última grana apostando num sonho...
Ah pesadelo medonho... Quem quer poesia? Quem crê na ousadia de quem vive de sonho?
A.J. Cardiais imagem: google
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Poeta
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