|
Perdi minha lógica quando adentrei-me pela léxica. Deixei a poética e precisei de uma análise sintática.
Mudaram a gramática, foi aí que me confundi todo... Então fiz um engodo: Vou dizer que sou poeta.
O poeta pode tudo. Pode mudar o mundo que alguns procuram entender e a maioria não quer nem saber...
O poeta e o povo começam com pê. Pê de pobre e também de poderoso.
O poeta incita o povo a mudar. Mas o povo, só quer gozar.
A.J. Cardiais imagem: google
|
Poeta
|
|
Acho que ser poeta é uma responsabilidade imensa: É destrinchar a vida da forma que ele pensa;
É expor suas verdades, suas vontades, suas dores e loucuras e despir-se às leituras.
Ser poeta não é só uma conversa, um bate papo entre versos.
Ser poeta, é mais que uma promessa: É um contrato com o universo.
A.J. Cardiais imagem: Google (Castro Alves)
|
Poeta
|
|
O poema estava praticamente pronto... (na mente do poeta) Só esperava um canto para se acomodar...
Mas o poeta, por vaidade, achando que era de muita simplicidade, começou a modifica-lo, tentando “melhora-lo”...
Sabe o que aconteceu? O poema sumiu, desapareceu, escafedeu... O poeta não soube abraça-lo, perdeu.
A.J. Cardiais imagem: google
|
Poeta
|
|
A vida é uma festa para os olhos do poeta, que enxerga os detalhes:
Lagartixas no telhado namorando, o sol esquentando as casas...
No céu, as nuvens passeando, borboletas expondo as asas...
E o poeta dançando com a esperança, feito uma criança.
A.J. Cardiais imagem: Google
|
Poeta
|
|
Não tenho preocupação com a estética... A minha poética é pura, é de coração.
Eu fico preocupado é com a ideia... Quando injetar na veia, quero ver resultado.
O mundo está pirado... Por causa da vaidade, vendem a liberdade.
A liberdade do poeta é poesia sem métrica, mas com criatividade.
A.J. Cardiais imagem: Google
|
Poeta
|
|
Não pergunte ao poeta onde ele quer chegar, porque sua meta está em qualquer lugar...
Às vezes ele não quer ir a nenhuma parte. Ele só quer descontrair, brincando com sua arte.
A.J. Cardiais imagem: google
|
Poeta
|
|
Não adianta eu roubar o sonho do acaso, para esquematizar o meu poema raso.
Não adianta o poeta dizer: "Tudo vale à pena, se a alma não é pequena"... Muita gente não aceita.
Minha alma se enfeita com fantasias possíveis. As improváveis ela rejeita.
Ela não se deita com sonhos impossíveis. Procura sonhos disponíveis.
A.J. Cardiais imagem: google
|
Poeta
|
|
LA SALA DE LOS ABANDONADOS
Paisajes eternizados en mi mente. Testigos viejos los balcones, cuanto tiempo en la misma sala. Solo abandonado por los que más te amaban, y hoy solo eres nada. Objeto de risas para los acompañantes. Mañana mueres, y no hay quien llore, ni siquiera los techos de estos paisajes que clavan las maderas, sosteniendo las tejas. Bienvenido eres en la sala de los abandonados, en la sala de los enfermos, en la sala de los eternizados nombres, que mañana serán fantasmas…
Otro ocupará la misma cama, otro quizás vuelva a las calles, otros tal vez, morirán y serán fecundos en las paredes de la misma sala. Sala que vieron llantos, que entendieron los sueños, que callaron a los vivos, y que ya nadie ama como debía serlo. Paisajes eternizados en mi alma. Paisajes que cobran vida, atormentando mis sueños, mis sentimientos, mis hojas blancas y letras rojas, escritas con las sangres de todos los enfermos…
La puerta vieja, las sonrisas llorosas, la calma inesperada, los huesos vestidos de pieles. La voz baja, hacen que los venerados pasados vuelvan hacer presentes, en los paisajes de las paredes. La sala se llena de todos los pacientes, fantasmas y carnes. El miedo solo vuela por los tejados como gatos negros que lamen las heridas de los muertos.
Autor: José A. Monnin Limpio-Paraguay Derechos reservados.
|
Poeta
|
|
Mesmo com toda dificuldade, com todo aperto, o poeta que é poeta faz poesia...
Se não fizer de alegria, para enganar sua vida, derrama sua dor, seu desacerto.
A.J. Cardiais imagem: google
|
Poeta
|
|
Não quis ser profeta... Também não pensei em atuar como poeta.
Porém algo me dizia, que você aqui não estaria em determinado dia...
Não sou tão fã das rimas, mas estas meninas acompanham-me.
O que hei de fazer? Livrar-me delas, ou de você?
A tua ausência marcou, como lenha na fogueira: foi queimando, e queimou.
O mundo é meu, agora que estou só... Mas este choro em mim, é que destrói tudo.
A.J. Cardiais 23.06.1990 imagem: google
|
Poeta
|
|