Sonetos :  Toda segunda
Toda segunda feira
Eu morro...
Eu peço socorro
Para subir a ribanceira.

Toda segunda,
Não é a primeira,
Tenho que levantar
E sacudir a poeira.

Toda segunda
A poesia abunda
De qualquer maneira...

Toda segunda feira,
A vida vagabunda
hasteia a bandeira.

A.J. Cardiais
15.08.2011
Poeta

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