Poemas sociales :  Reparação
Quando as pessoas
se olharem como gente,
não haverá o diferente.

Liberdade é ser
o que quiser:
homem, mulher...

Discriminação
é não respeitar,
e dar opinião
procurando mudar.

Religião deveria ser
algo para "religar",
e não para separar.

A.J. Cardiais
11.01.2017
Poeta

Poemas sociales :  Descaminhos da humanidade
Muito já se falou dos descaminhos
da humanidade...
A inveja, a usura e a vaidade,
serão nossas perdições.

Isso não é opinião,
é realidade.
Tem pessoas passando necessidade.
Tem muita gente
sem um pedaço de pão.

Você imagina o que é isso?
Estou aqui com um caniço,
tentando pescar alguém
que seja do bem,
para nos ajudar...

Pelo visto,
vou ter muito que pescar.

A.J. Cardiais
01.02.2010
Poeta

Poemas sociales :  Rimando os "ais"
Meu Deus,
quando esse pobre povo
vai ter paz?

Coagidos pelos marginais,
assustados com os policiais,
esquecidos pelos órgãos sociais...

Coitado desse povo pobre,
ou desse pobre povo...
Só vive de “ais”

A.J. Cardiais
09.09.2010
Poeta

Poemas sociales :  Reviravolta
Pegar nas armas,
é armar o bote para o dia...
O amanhã é a cota diária
de sol, em sua vida.

A morte lhe cumprimenta,
lhe mira a face,
e o acolhe como companheiro...

Brasileiro,
vai em busca do seu sonho,
que a morte
não tarda em chegar!

De um lado ou de outro
ela virá.
Então será melhor
que ela o encontre
LUTANDO.

A.J. Cardiais
1982
Poeta

Poemas sociales :  Água – nosso maior bem
Enquanto os homens
não inventarem algo
que substitua a água,
ela será nosso bem maior.

Maior que ouro,
maior que diamantes,
maior que petróleo,
maior que tecnologia...

Não adianta o luxo,
não adianta mordomia...
Se não tiver água,
acaba a valentia.

A.J. Cardiais
16.12.2015
Assistam este vídeo:
https://www.youtube.com/watch?v=01gYfRr4boI
Poeta

Poemas sociales :  Bens materiais
Bens materiais
Daqui do meu mundinho,
lanço meus petardos
para alguns retardados,
que não entendem
minha busca, e se prendem
a quinquilharias materiais.

Endividados, atarefados
e estressados,
eles se põem a criticar...
Exultam suas conquistas materiais,
os bens que possuem.

Quanto aos verdadeiros Bens:
do homem de bem,
do querer bem,
do bem do amor,
eles não têm...

Não têm e não terão,
enquanto o “bem” deles
for a ambição.

A.J. Cardiais
13.11.1997
imagem: google
Poeta

Poemas sociales :  Pró Natureza
Sou só mais um que escreve:
a nossa passagem pela Terra,
é breve...

Porém minha mensagem,
que serve de alerta,
fica encoberta
pela poluição capitalista.

Ela pode ser bela à vista...
Mas "a longo prazo”,
faz mal para os corações.

Todos sonham com os milhões
que as devastações
podem render...
Todos pagam para ver:

No mar, as extrações;
nas florestas, as construções
e nas nossas vidas, as destruições...
Os humanos pagam pra morrer.

A.J. Cardiais
13.05.2011
Poeta

Poemas sociales :  Sociedade desalmada
Sociedade desalmada
Sou um ser muito sensível...
E ser sensível é horrível,
no meio desta Sociedade desalmada.

Viver tornou-se uma ferocidade:
tem gente matando a troco de nada.
Tem gente prejudicando o próximo,
simplesmente pelo prazer de ver
a vida do próximo desandar.

Poucos procuram ajudar.
A maioria só quer se “dar bem”.
Sendo assim, ai de quem
se puser em seu caminho,
rumo ao “sucesso”.

Fama, dinheiro e poder,
virou símbolo de “felicidade”.
Se fosse assim, na verdade,
famosos e endinheirados
não se drogariam,
nem se matariam.

São todos uns “pobres coitados”,
que não sabem de nada.
A verdadeira felicidade
vem da Alma,
e não da fama ou da riqueza.

A.J. Cardiais
imagem: google
Poeta

Poemas sociales :  Poeta do mundo
Poeta do mundo
Sou um poeta do Mundo.
Sou um poeta da vida...
Vivo com a alma ferida
por ver tanta desumanidade.

No campo ou na cidade
a gente só vê poluição.
No campo, devastação;
na cidade, a “consumição”.

Consumição por vaidade.
Tudo em busca da felicidade;
da procura louca por prazer,
achando que isto é que é viver.

E a VIDA indo de mal a pior...
Enquanto o homem
só pensar “no seu melhor”,
as outras VIDAS vão morrendo
ao seu redor.

A.J. Cardiais
imagem: google
Poema do livro Pró Natureza Pró Natureza
Poeta

Poemas sociales :  Poema Anárquico
Poema Anárquico
Não faço crer
que é poesia,
minha anarquia
recheada de prazer.

Não uso de utopia,
procurando “aparecer”...
Faço versos rimados,
desfazendo do “Poder”.

De todos os poderes:
dos políticos,
dos literários,
dos midiáticos,
dos religiosos,
dos usurários...

Podres poderes,
que escravizam
os seres.

A.J. Cardiais
imagem: a.j. cardiais
Poeta