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Na realidade, eu vivo um sonho. Mas separo o joio do trigo. Se estou na tempestade, procuro abrigo. Não dou uma de super-herói.
Não encaro desafios só para defender "meus brios”. Muita coisa eu deixo passar. Não estou aqui para brigar.
“Eu vim aqui foi pra vadiar, eu vim aqui foi pra vadiar. Vadeia, vadeia, vadeia. Vadeia, vadeia n'areia."**
... E assim vou iludindo a vida, até que a morte nos separe.
A.J. Cardiais imagem: google Obs** canto de samba de roda da Bahia: https://www.youtube.com/watch?v=681acupu3KE
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Poeta
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São três horas da manhã e eu estou aqui, escrevendo... Deveria estar dormindo, mas meu sono me abandonou. Deixou-me aqui, entregue a pensamentos bobos, ideias vãs e na companhia de uma gata, com o “motorzinho” ligado, tamanho é o barulho que faz. Você deve estar se perguntando: Esse cara vai ganhar o quê, escrevendo isso? O que eu posso responder é: Sonhos. Não estou dormindo, mas estou sonhando acordado. E, para ver o significado depois, estou escrevendo.
Se for contar o monte de coisas que passou pela minha mente, enquanto eu estava deitado, daria para escrever umas dez crônicas como esta. Resultado: Perdi tudo porque não escrevi. Agora que me sentei aqui, com o intuito de aproveitar alguma coisa do que eu estava pensando, vem outras ideias “atropelando”. É assim mesmo! É igual a uma enxurrada: Vem lixo de todo tipo. É garrafa pet boiando, é lata tilintando, bonecas nadando, sacos enchendo e esvaziando... Se você nunca perdeu seu tempo observando estas besteiras, vai pensar que estou inventando. Mas as ideias são assim mesmo. E se você não prender elas no papel, elas vão embora com a madrugada ou com qualquer hora. Uma ideia é assim: Ela vem e, PLIM! É como uma lâmpada que acendeu. Não é à toa que colocaram uma lâmpada acesa, simbolizando que alguém teve uma ideia. E por falar em luz, vou apagar a minha agora, para economizar energia. Estou com os rascunhos (na mente) das crônicas que me incomodaram tanto. De manhã vou tentar prendê-las definitivamente. Bem, talvez agora eu consiga dormir... Vou tentar.
A.J. Cardiais imagem: google
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Poeta
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O tempo não está me dizendo bom dia... O céu está com uma cara, de que vai chorar.
Eu quero desatar este nó, sair desta melancolia nem que seja só na poesia...
A poesia me faz viver sonhos de verdade. Sonhos que, na realidade, só existem dentro de mim.
A.J. Cardiais imagem: google
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Poeta
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Enfeito minha vida com poesia, para enfrentar esta realidade dura e fria.
A realidade não tem pena de ninguém. Vai passando (junto com o tempo) e modificando a vida de todo mundo...
Deixo minha vida enfeitada, porque quando a realidade vem, não entende nada...
Ela não sabe se está entrando no sonho, ou se é o sonho que está dentro dela...
Então ela fica apavorada, porque na verdade, a realidade não gosta de sonhos.
A.J. Cardiais imagem: google
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Poeta
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Fico aqui sonhando que alguém está lendo meu poema, e se encontrando. Mas eu não me encontrei. Estou perdido entre os poemas e minhas “incondições”.
Meus erros são sem soluções. Meus versos buscam razões, que não é qualquer rima que pode responder. Minha busca é um dever ou uma obrigação, não sei.
Só sei o que me dei, o que me dou e o que tento. Agora, neste momento, estou tentando escrever... Dá para entender?
A.J. Cardiais imagem: google
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Poeta
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Ah, realidade, realidade... Você não respeita minha privacidade.
Você me invade, detonando meu sonho, transformando-o num pesadelo medonho...
Depois falam por aí que eu não lhe acompanho... Por que vou acompanhar quem não me deixa sonhar?
A.J. Cardiais imagem: google
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Poeta
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Sou só um poeta às avessas descontrolando-me no tempero das letras, pondo mais sal ou mais pimenta.
Sou mais um perdido que a poesia sustenta, e vive arrotando que é poeta.
Sou mais um trabalhador de sonhos,um idealizador de nadas, uma chaminé de palavras.
Sou só um poluidor dos olhos e das mentes para quem não gosta de ler, nem de pensar.
A.J. Cardiais
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Poeta
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Céu de Vidro Abro minha janela e as certezas que nunca tive, entraram junto com minhas dúvidas e anseios...
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Lembranças queridas me trazem um pouco de você e minha alma ri... Estrelas fugidias, errantes irradiam magia, em meio ao silêncio da rua deserta... Mais além, um som manhoso de um tango ‘milongueiro’ vagueia pelos cantos daquelas portas de muitas cores, multicores...
... Pra que me entregar nos braços de Morfeu e perder este espetáculo, que me embebeda a alma e mata minha sede?...
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Continuo e me sinto dono da noite que galopa sonhos, entre brisa e luar. Na parede da casa adormecida, vejo nuances de verdes que se encastelam e se engancham, mostrando que arte é também e apenas uma maneira de viver... Retorno e fecho a janela, para o dia que vem chegando. Adormeço...
Vinhedo, Verão de 2008.
© 2008 Benevides Garcia
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Poeta
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Todos os olhares e risos me são fúteis, depois dos teus.
A demagogia pode fazer parte de mim mas, a poesia também.
E, em ti ter e te ver poeticamente, jamais escolherei a real.
Da poética sou súdito. Da real sou homem. Não que eu queira sonhos, utopias e fantasias.
Eu quero é a Poesia. A Poesia que é você, real, em se tratando de ELA ser mulher.
A mulher que é VOCÊ, poesia, em se tratando de VOCÊ poesia ser.
A.J. Cardiais 17.01.1990 imagem: google
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Poeta
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O meu pai me deixou de herança, além do amor à festança: o valor da honestidade, a riqueza da simplicidade e a nobreza da humildade.
Meu pai era da folia: sanfoneiro à noite, pedreiro de dia. E as horas vagas ele enchia de alegria.
Meu pai, com suas ferramentas, concretizou muitos sonhos. E com seu instrumento fez muita gente dançar...
Eu não concretizo nada com minha ferramenta... E com meu instrumento, tento fazer o povo pensar.
A.J. Cardiais imagem: google
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Poeta
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