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Sempre levei uma vida de história em quadrinho: às vezes sou o bandido, às vezes sou o mocinho.
Muitas vezes passo escondido, fugindo da malvada realidade. Ela vem com sua voracidade tentando destruir meus sonhos.
Mas sou um poeta destemido e não me entrego facilmente... Imponho um duelo diferente:
Já que ela quer duelar comigo, deixo ela de castigo, e procuro ficar ausente.
A.J. Cardiais 25.01.2011
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Poeta
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Não posso deixar que a realidade tome conta de mim... Como é que vou viver assim: com tanta responsabilidade?
Vivo a poesia de todo dia, e não posso ficar dando atenção a obrigações e deveres. Primeiro os prazeres, depois as distrações.
Nas rimas são fáceis, mas na realidade não... A realidade só rima com responsabilidade, com seriedade...
Na verdade, a realidade é um sonho que eu chamo de "pesadelo medonho".
A.J. Cardiais 25.01.2011
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Poeta
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Estou evitando sonhar, porque sonho muito alto... E ultimamente estou precisando de sonhos mais baixos, mais próximos da realidade.
Quando eu sonho por sonhar, deixo minha mente voar sem nenhum medo de cair. Se o sonho não se realizar, não estou nem aí. Mas agora não dá para brincar... Meu sonho precisa se concretizar. Acho que agora não é hora para sonhar... Eu tenho é que planejar.
A.J. Cardiais 05.11.2015
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Poeta
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Um poema não diz tudo sobre o poeta... Mas diz sobre seu momento, sobre sua nuvem cigana, sobre seu pé de vento...
O poema é o surto do poeta. Ele mostra este surto, quando escreve loucura, e quando rasura a realidade.
O poeta na verdade, é um "maluco beleza". E para ter certeza que vive a realidade, passa tudo pro poema.
A.J. Cardiais 18.10.2015
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Poeta
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Apesar de viver num sonho (dentro da realidade), procuro separa o joio do trigo. Se estou numa tempestade, procuro logo um abrigo. Não dou uma de super-herói...
Não aceito desafios, só “pra defender meus brios”. Muita coisa eu deixo passar. Não estou aqui pra brigar.
“Eu vim aqui foi pra vadiar, eu vim aqui foi pra vadiar... Vadeia Cosme, vadeia. Vadeia Cosme, vadeia”... *
... E assim vou iludindo a vida, até que a morte nos separe.
* canto de Umbanda para Cosme e Damião.
A.J. Cardiais 15.02.2011 imagem: google
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Poeta
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Ah realidade, realidade... Você não respeita minha privacidade. Você me invade detonando meus sonhos, transformando-os em pesadelos medonhos... Depois falam por aí que eu não lhe acompanho... Por que vou acompanhar quem não me deixa sonhar?
A.J. Cardiais imagem: google
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Poeta
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Vou vivendo o meu sonho, dentro da minha realidade. Não vivo tanto quando sonho, é bem verdade, mas é o suficiente para mim.
Eu sou assim, ora essa! Não tenho pressa, nem enfrento tempo ruim. Espero o sol sair, para eu poder seguir.
O meu tempo está sendo... Sei que ninguém está vendo.
Mas o que me importa, é minha vida torta, sem eira nem beira...
Eu sou feliz, à minha maneira.
A.J. Cardiais 16.12.2014 imagem: google
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Poeta
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Vivo um sonho dentro da realidade, mas separo o joio do trigo. Quando estou na tempestade, procuro abrigo, não dou uma de super-herói.
Não aceito desafios, só “pra defender meus brios”... Muita coisa eu deixo passar. Não estou aqui pra brigar.
“Eu vim aqui foi pra vadiar. Eu vim aqui foi pra vadiar. Vadeia Cosme, vadeia. Vadeia Cosme, vadeia...” *
... E assim vou iludindo a vida, até que a morte nos separe.
* canto de Umbanda para Cosme e Damião.
A.J. Cardiais 15.02.2011 imagem: googe
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Poeta
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O poeta só fala de amor, quando o amor permite. Quando ele faz o convite: vem poeta, vem poetar.
Às vezes o amor do poeta é só o do sonho, pois sua realidade é um pesadelo medonho.
Por isso que o poeta ama a poesia: ela não o contraria. Ela só causa alegria.
A.J. Cardiais 10.09.2014
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Poeta
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Não quero a poesia pobre. Também não a quero tão nobre.
Quero a poesia inserida no meio, dizendo à hipocrisia pra que veio.
Com realidade crua, com loucura distorcida... Como a própria vida.
Quero a poesia nua, para ficar mais atraente e atrair bastante gente.
A.J. Cardiais 27.06.2014 imagem: google
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Poeta
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