Poemas :  O último dos moicanos
Talvez eu seja
o último dos moicanos,
tentando acabar
com este capitalismo selvagem.

Sei que sou uma gota,
lutando contra oceanos.
Mas minha voz
não quer se calar...

Sei que eles podem
me esmagar,
sei que eles podem
me ignorar...
Sei que eles podem tudo.

Eles já contaminaram a VIDA
com seus "pregões" de felicidade.
Eles já compraram as Faculdades.
Agora eles estão formando
seres capitalistas.

A.J. Cardiais
Poeta

Poemas :  Poema do chão
Poema do chão
Não escrevo do alto...
Também não vivo pousado
em nenhuma núvem...
Escrevo daqui, do asfalto,
do barro, do mato
tudo que me toca o coração.

Pode ser uma dor
pode ser um amor
pode ser uma indignação...

Pode ser um devaneio...
Por que não?
Tudo me é permitido.

Sonho,
mas não fico iludido.
Minha realidade não deixa.

A.J. Cardiais
imagem: google
Poeta

Poemas :  Em busca de inspiração
Estou em crise...
Não sei escrever tecnicamente,
como muita gente faz.
Eu escrevo para ficar em paz.

E só escrevo inspirado.
Preciso ser provocado,
preciso estar comovido,
preciso ser induzido...

Às vezes eu me provoco.
Às vezes eu me toco,
e tento caminhar sozinho...

Mas a poesia é flor
e o poema é o espinho.
E no meio do caminho,
eu topo na pedra da dor.

Então, abandono meu intento
e vou buscar alimento
nos livros de algum autor.

A.J. Cardiais
Poeta

Poemas :  Alguma poesia
Alguma poesia
Caminho pelas ruas
e ninguém sabe
que eu sou poeta...
E se soubesse,
o que mudaria?

Bem, o que interessa
são meus olhos leitores,
que buscam
encontrar nas dores
alguma poesia.

A.J. Cardiais
imagem: google
Poeta

Poemas :  Provocações
Provocações
Mando sinais de fumaça
para chamar os poemas.
A vida passa...
Vejo nas nuvens.

A chuva cai...
Não pedi chuva.
O sol se abriu.
Não pedi sol.

O vento canta
e a poeira levanta.
Não pedi vento,
não pedi canto,
nem que a poeira levantasse...

Seria tão bom
se um poema visse
os meus sinais e atendesse
o meu chamado...

Mas vou parar,
já estou cansado.

A.J. Cardiais
imagem: google
Poeta

Poemas sociales :  Dragões da poluição
O poeta quer mostrar serviço...
O poeta quer mudar o planeta.
O poeta quer voltar ao início,
no tempo do “boi da cara preta”.

Não adiantou avançar,
sem se domesticar...
Não adiantou descobrir
que o azul do céu, é o ar...

Não adiantou tanto invento,
sem tomar as devidas precauções...
Agora chegou o momento
de lutar contra os dragões.

Eles estão nos destruindo,
eles estão nos sufocando,
eles estão nos engolindo...

Tem gente não acreditando
e continua poluindo...
E o dragão se alimentando.

A.J. Cardiais
Poeta

Poemas :  Face oculta
Não tente entender-me,
pois nem eu me entendo...
Às vezes vou à luta,
outras, me rendo.

Às vezes sou força bruta,
outras, só diplomacia...
Às vezes minha face oculta
transparece na poesia.

A.J. Cardiais
Poeta

Poemas :  ¡BASTA UN BESO PARA PODER AMAR!

¡BASTA UN BESO PARA PODER AMAR!

Mirar, hablar, o quizá solo dejar
que los tibios labios tienten al beso;
y en esa caricia dulce quede preso
el que a esa cárcel a de amar.

Si, aquél que a de mirar con embeleso
ahora que queda en esos labios preso,
sin poder así mismo apenas explicar,
que basta un beso para poder amar.

Ay del alma enamorada que un beso,
en su esencia cautivo, a de guardar,
para que viva, en los labios, poseso,
el sutil sentimiento que es el amar.

Quien no añora, en los labios llevar,
la inefable caricia de un beso,
para aceptar esa magia, confeso,
¡Basta solo un beso para poder amar!
Poeta

Poemas :  O relógio e o coração
O relógio e o coração
Fazem uma canção
resumida:
Tic, tac, tum – tic, tac, tum...
Se um parar,
perdemos a hora.
Se o outro parar,
perdemos a vida.

A.J. Cardiais
19.08.2011
Poeta

Poemas :  Exhibicionismo
Exhibicionismo
Un botón de dom
se abre para el día ...

Camisa abierta
ven a la fantasía
con amor en los ojos
desnudar la poesía.

A.J. Cardiais
07/02/2012
imagem: google
Poeta