Sonetos : DOR FINGIDA XXXII |
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Esta dor que s'tá ficando insuportável pela certeza de nunca mais te ver, lentamente vai tornando miserável o meu sonho destinado a perecer. Proclamaram ser a minha dor fingida pelo simples fato de eu ser um poeta. Porém hoje eu não vejo outra saída pra cicatrizar esta ferida aberta. Seguirei serenamente, musa, enfim em busca do que foi reservado a mim pelo destino - por vezes, traidor. E ao final desta caminhada voraz se lerá no meu sepulcro: "Aqui jaz um vate fingido que morreu de amor". |
Poeta
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Uno soneto profundo.Gracias.Varenka