Poemas sociales :  SOU LIXO QUE NINGUÉM VÊ
Andei perdido
Em vielas sem saída,
Andei esquecido do que era a vida.
Sem Norte sem Sul
Sem Estrela Polar
Eu andei perdido
Sem saber por onde andar.
Percorri os bares
E tabernas imundas
Tive mulheres aos pares
E a moral nada profunda.
Mas que querem que fosse
Sem um cêntimo na algibeira
Sem ter onde dormir uma noite inteira?
Chamam-me sem abrigo
Com toda a razão
Mas meus amigos, graças ao meu patrão.
Trabalhei tantos anos
E pergunto hoje para quê
Estou velho, sou lixo que ninguém vê.
Pontapé para aqui, são só desenganos.
Desde a minha juventude
Que o meu corpo dei ao manifesto
Mas hoje já nem sequer presto
Para as ruas varrer. Desprezo!
Os meus banhos, são quando chove
E ninguém se comove
De me ver indefeso.
Eu já nem posso votar,
Se pudesse eu o faria de bom coração
Exigiria a todos os políticos
Para que eu pudesse sorrir
A economizar dinheiro
E de coração inteiro,
Construam pontes para podermos dormir!

A. da fonseca
A. da fonseca
Poeta

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JoelFortunato
Publicado: 9/6/2016 19:51
Incondicional
Unido: 23-6-2011
Comentarios: 7989
 Re: SOU LIXO QUE NINGUÉM VÊ

Merci pour le partage de ses lettres nobles.
Son poème présente des faits de voir et de sentir la vie et contient les désirs humaniste de bon sens. Le style et la clarté de son art poétique est cristal et a des éléments importants de l’éducation. Muitas vezes da saudade é a força que constrói, que modela a arte e uma poética... O home pensa e Deus dispensa...Quando Deus quer, com todos os ventos chove.
Isso é para a minha importante e agradável continuar apreciando suas publicações.
Eu queria que você tivesse saúde e felicidade quanto humanamente possível.