Poemas de desamor :  PERCORRO A CASA DA SAUDADE
Tenho o meu corpo cheio de água
E a água cheia deste meu corpo,
É uma grande piscina de magoa
Onde eu vivo mas quase morto.

Estas mágoas que a vida nos trás
Mas em as aceitando eu afago-as
Para poder sorrir e viver em paz,
Tenho o meu corpo cheio de água.

Onde o amor também navega
Pois nele sinto o meu conforto,
Tenho o coração cheio de entrega
E a água cheia deste meu corpo.

Essa água que alimenta a vida
Para a minha alma é frágua
Que para sarar as minhas feridas
É uma grande piscina de mágoa.

Quero viver com felicidade
Pois que sofrer não suporto,
Percorro a casa da saudade
Onde vivo mas quase morto.

A. da fonseca
Poeta

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