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Como o Sol que todos os dias Se esconde por detrás das montanhas Que cerceiam o horizonte Para o lado a que chamamos Poente E dá lugar à noite e ao frio Que de repente se abatem Sobre campos, corpos e espíritos Mas surge de novo resplandecente Por cima das montanhas opostas Do lado a que damos o nome de Nascente Iluminadas em novo horizonte
Também eu morro de dor e desilusão Por razões grandes e pequenas a cada instante Deste lado do coração chamado sofrimento Mas sempre renasço em alegria e esperança Do lado do coração em que mora o amor No horizonte alargado da vida e dos afectos Sobretudo no espaço dos abraços Beijos e desejos da mulher que amo E do espírito que liberto se ilumina
Variações simples e prosaicas Que me põem todavia a pensar interrogações Além da Razão e do Coração
Que poderei eu mais dar Aqueles a quem amo Para lá de amar E para além do Amor?
Haverá coisa melhor além disso? Mais doce que o Amor e o Amar? Mais ainda do que amar e amor Se pode imaginar?
Acredito e sinto que sim! E que tal só poderá ser Amor e Amar na Eternidade!
Vale de Salgueiro, 29 de Dezembro de 2007 Henrique Pedro
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Poeta
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