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Depois de ter lido tanta coisa esta semana Acabei por descobrir o porquê de escrever mal. Porque escrevo quando me dá na gana, Meus poemas têm uma qualidade banal.
Apercebi-me que os poetas, os que são bons, Começam a escrever e as palavras deslizam, Mas nem todos são assim, é preciso o dom E as palavras colam, as rimas improvisam.
As palavras descem o rio da nascente à foz Com facilidade, sempre sem escolhos Como um cantor de ópera solta a sua voz Como as lágrimas que se soltam dos olhos.
As minhas palavras são peixe, que muito luta Que como o salmão nadam em contra corrente Nado ao contrário dos bons poetas, não sou truta, Espero continuar a aprender a nadar, tenho em mente.
A. da fonseca
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Poeta
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Eu gostava de quando morrer, morrer contente. Contente por saber que todos os meus ficariam bem Sem problemas para o futuro na minha ausência Saber que anos mais tarde morreriam felizes também.
Não tenho medo da morte mas tenho medo de morrer. Como viverá a minha esposa? não terá ela dificuldades? Quero que ela se sinta feliz depois da minha partida, Que ela viva a sua vida e não viva só com as saudades.
Ah... se houvesse uma vida depois da morte, invisível! Que essa vida me desse a possibilidade de a proteger, Que ela não me visse mas que se sentisse protegida E assim mesmo sem mim ela muito feliz pudesse viver
A. da fonseca
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Poeta
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Deixem-me caminhar não me impeçam Pelos caminhos que fui eu que escolhi. Mesmo se os meus passos tropeçam Nos caminhos abruptos dos vales ou das serras, É o meu caminho! É neste caminho que me sinto bem e feliz. Nunca caminhei por caminhos que não me fossem hostis, Aqueles feitos de tapeçaria, neles nunca caminhei Não foram feitos para mim e nem sequer os conheço. Todos os meus caminhos são sinuosos e lá continuarei. É o meu caminho! Não é em caminhos de cetim que se aprende a viver, Aprende-se levantando os rochedos que se nos deparam Fazendo nós mesmos com que o nosso caminho seja mais doce Para continuarmos a aprender a viver até morrer. É o meu caminho!
A. da fonseca
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Poeta
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Casei-me contigo por amor, tu sabes poesia? Depois do tempo em que o coração me falava Me ditava palavras de amor mas eu não sabia Que eram palavras belas que ele te dedicava.
Pouco a pouco comecei a escrever palavras Que se transformavam em frases e eram belas; Sem me aperceber que foram de rimas ornadas E compreendi que era poesia que vinha à janela.
Comecei a te fazer atenção e o amor chegou. Todas as noites os meus sonhos falavam de ti. Comecei a burilar palavras e a paixão despertou, Tentei fazer o melhor mas nas letras me perdi.
Os anos passaram, escrevi verdades e mentiras Nunca fui além do que sou, não cheguei à perfeição Queria ser poeta mas ser poeta, só o poeta se inspira E eu, de poeta nada tenho, escrevi o que dizia o coração
A. da fonseca
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Poeta
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Procurei um ombro onde pudesse chorar. Preferia nele rir, mas nem sempre pode ser. O homem também chora quando sabe amar. Amar de verdade, amar seu amor, sem esquecer.
Nem todos os ombros sabem as lágrimas secar. Há mesmo aqueles que as lágrimas sacodem. São os ombros frios que nos deixam gelar. Que nos desnudam a alma e em nada ajudam.
Mas há sempre alguém com disponibilidade Para secar as lágrimas sem as sacudir. Lágrimas de desgosto, cansaço ou saudade Que as guardam para ela, não as deixam fugir.
Mais tarde as vão levar a quem as chorou. Vai-lhas entregar porque ela as guardou. Sabendo que o tempo é bom conselheiro E aquele que as chorou ficou prisioneiro.
As lágrimas não são que um bom sentimento. É água que corre sem escolher o momento. Deixai-las brotar, não será que oiro brilhante, São lavas de vulcão, é lava escaldante.
A. da fonseca
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Poeta
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Passaste por mim e nem sequer me falaste. Foi naquela viela estreita onde passa a vida. Naquela ruela onde tantos se batem para viver Mas eu te reconheci, sim e já lá vão tantos anos!
Nesse tempo vivias comigo de mãos dadas. Acompanhávamos o tempo sem nos separarmos , Éramos alegres, riamos cantávamos, dançávamos Não víamos o tempo passar isso pouco interessava.
Depois, pouco a pouco, nos fomos separando Não estávamos zangados, não, mas a vida é assim. Eu comecei a envelhecer e hoje tenho cabelos brancos E tu, ai tu...! tu continuas sempre jovem, provocadora.
Não me falaste, não te levo a mal, tens tanto a fazer E eu prefiro ir esquecendo todos esses belos tempos Guardo comigo a saudade e como eu ainda a amo, Mas a ti juventude que foste minha, apenas te beijo.
A. da fonseca
SPA Autor 16430
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Poeta
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[img width=450]http://img1.picmix.com/output/pic/original/3/2/9/1/4491923_506ce.gif[/img] Apariencias, no se sabe nada, sólo caminos en hojas transparentes huellas invisibles están marcados.
De corazón y mente libre la ciencia del amor aparte volar como una mariposa sobre los campos de flores.
No hay noche más, Brillo de las estrellas en las nubes caminos de apertura acanalado por debajo de nuestro pez.
Estoy seguro de que sabes, en la reunión de las aguas al amanecer Rutas verdes.
04.04.216
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Poeta
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Es en la oscuridad Es en mi soledad Cuando más fuerza he de necesitar.. Aunque tu mi soporte seas.. Es necesario que entiendas No es cuestión externa Soy refugio de espeluznantes tinieblas
Es quizás un hecho Mis heridas lastiman Es una incierta afirmación Alguien sin corazón Se ha colmado de tanto amor
Tanto sufrimiento y calla Cuanta pena y aflicción Tantos susurros que no dicen Qué sería de su vida sin estas cicatrices..
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Poeta
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[img width=450]http://img1.picmix.com/output/pic/original/8/7/9/6/3546978_1a0d2.gif[/img]
Una luciérnaga coja y bizarro la mente transforma en rimas... desmandas oraciones... a disfrutar ha llegado el momento... serena.
Por la noche, el gemido las sombras de arboredos, pureza entre la vida, pasión y arte... susurran Que blanco satén teçe resmas.
Flujo del pozo, canta de la sangre en las aguas cristalinas de los ríos, llevar pequeñas porciones de la canción libre.
Almas libres, volar flotadores de pureza desnuda bajo el lago dentro el alma libera... el cruce.
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Poeta
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[img width=450]http://img1.picmix.com/output/pic/original/9/0/8/1/3991809_5b8d2.gif[/img]
Tomado de una ochava...vida cruzando océanos.. doble luz caminos que conducen... en llamas se enciende en el corazón... quema la luz.
Inverga el arco de la vida... duplicados nalgadas a la sombra de la noche quimeras en aurora... color densso noches cálidas... sin dolor.
El tema aprecioso... la mansión Arquitecto de sueños... espera bisonhos rellenos... de engaño.
Con el tiempo... volar la esperanza cubrir las coronas... sin perfumes Abrir las puertas... fin de la paz.
28.02.216
ltslima
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Poeta
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