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Naquele mar... Naquele mato... Com este ato, eu quis rimar.
Rimei remei passeei... Me perdi.
Caí no mar, saí no mato. Sonhei...
Ao imaginar o fato, de estar no mar, e no mato, acordei.
A.J. Cardiais 22.02.2011
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Poeta
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Sonhar, sonhar, doce sonhar... Que medo que me dá de acordar... Mas eu sonho mesmo acordado. E fico retado quando estou sossegado e alguém grita: tá sonhando acordado!
Dizem os sábios que tudo começa com um sonho. Tem sonhos, que se realizam e tem sonhos que deslizam e caem no abismo dos sonhos perdidos.
Às vezes são devolvidos e caem nos braços de alguém que os tornam reais.
A.J. Cardiais 21.01.2009 imagem: google
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Poeta
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Gosto de mostrar o lado “nulo” do poeta. O lado perdido, o lado “exercício”...
Gosto de dizer que poesia é um vicio. Quando não uso uma, meu dia está perdido.
Gosto de mostrar o quanto fico envolvido. Para mim, sem envolvimento, não dá.
Gosto de sonhar... De escrever à revelia. Na verdade, eu vivo e morro na poesia.
A.J. Cardiais imagem: A.J. Cardiais
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Poeta
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Gosto de mostrar o lado “nulo” do poeta; O lado perdido, o lado “exercício”.
Gosto de dizer que poesia é um vicio: Enquanto não "tomo uma", o meu dia está perdido.
Gosto de mostrar o quanto fico envolvido. Para mim, sem envolvimento, não dá.
Eu gosto de sonhar... De escrever à revelia. Na verdade eu VIVO e morro, na poesia.
A.J. Cardiais imagem: google
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Poeta
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Deixe esse amor crescer... Ele está brotando em um coração árido. Deixe que seja válido.
Deixe esse amor crescer... Ele está renascendo em um coração sofrido... Deixe que seja atrevido.
Deixe esse amor Amar... Deixe-o viver tudo que quiser sonhar...
Deixe essa melodia tocar fundo no seu coração... E, como retribuição, faça poesia.
A.J. Cardiais imagem: google
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Poeta
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A mídia impõe o que você deve comprar, e você obedece...
A mídia impõe como você deve falar, e você nunca esquece...
A mídia impõe como você deve sonhar, e você agradece...
A mídia impõe um “biotipo” de pessoa, e você “come tudo"... Numa boa.
A.J. Cardiais 07.08.2010
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Poeta
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PROCURO-ME
Me olhas com teus olhos de sombras Nesta noite de fria lua Quando ninguém mais diz meu nome, por quê?!... Fui um sonho? Onde eu mesma Chamei por mim durante as noites E não havia nada além do silêncio E das tempestades que açoitavam as janelas Destruindo as palavras escritas no vidro?! Agora é proibido sonhar. Não sei onde estou. Não sei onde me cortei... Só vejo meu sangue escorrendo e angustia doce E silenciosa que chegou com a aurora. Tudo virou pó. No deserto as palavras escritas em pó de ouro Tornaram-se palavras de areia Aprisionadas em gotas vermelhas Do vidro derretido Perpetuando a minha figura ausente Na lamina fina e quebradiça Desta solidão feita de vidro. PROCURO-ME
Me olhas com teus olhos de sombras Nesta noite de fria lua Quando ninguém mais diz meu nome, por quê?!... Fui um sonho? Onde eu mesma Chamei por mim durante as noites E não havia nada além do silêncio E das tempestades que açoitavam as janelas Destruindo as palavras escritas no vidro?! Agora é proibido sonhar. Não sei onde estou. Não sei onde me cortei... Só vejo meu sangue escorrendo e angustia doce E silenciosa que chegou com a aurora. Tudo virou pó. No deserto as palavras escritas em pó de ouro Tornaram-se palavras de areia Aprisionadas em gotas vermelhas Do vidro derretido Perpetuando a minha figura ausente Na lamina fina e quebradiça Desta solidão feita de vidro. [img width=300]http://www.athanazio.com/wp-content/fotos/vermelho%20no%20escuro%202.jpg[/img]
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Poeta
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