Sonetos : Caldo d' ontem à noite |
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Caldo d'ontem à noite
Concedo-me um tempo inútil sempre que cedo ao pesar de ter tomado por fútil o tempo que vi passar. Se passou, já é passado, já não se pesa em arráteis, do vinho já entornado só sobram olores voláteis: Não embriagam nem matam a sede que nos ficou ou a vontade adiada. Dos medos que nos empatam, reste em paz o que finou, que já nasce a madrugada... Tita Nica |
Poeta
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Muito bom.