Assistindos dois Programas Estranhos(Miniconto)
Assistindo dois programas estranhos
Marcos adorava tudo que era diferente. Ele simplesmente não conseguia viver sem nada que era considerado totalmente diferente. Suas coleções eram todas consideradas pelos poucos que haviam visto muito inusitadas. Mas ele adorava acima de tudo programas que eram considerados estranhos demais. Certa vez, ele vira um vídeo na internet que era considerado estranho. Um vídeo de uma menina que estava praticamente possuída, mas que não se via quase nada do rosto dela. Era uma predileção tão grande, que ele ainda preservava antigas fitas com vídeos curtos e não tão curtos sobre tudo que hoje chamamos de estranho, ou alguns chamam de fringe. Ele não se sentia nenhum pouco estranho, ou mesmo isolado, pois ele sabia que mais e mais pessoas estavam começando a se interessar por todos esses assuntos. Marcos começara a assistir dois programas em uma rede da dark web. Um deles se chamava Knives in red, que mostrava alguns assassinatos e algumas relações estranhas que as pessoas podiam ter com armas brancas.
Se de Ti, Amor, Falo, é Porque a Ti Venero
Se de Ti, Amor, Falo, É Porque a Ti Venero
Nas estrelas rápidas e cintilantes, que de
Extremosa beleza se vai acercando,
Eu desejo em meu coração a ti
Venerar, Amor, em ti desejo
Aquele sacerdócio antigo esquecido.
Se de Ti Amor, Falo, é que minha lira
Está desejosa de venerar teu santuário,
Ela deseja que em ti todas as coisas
Façam-se perfeitas e deleitosas.
Mas minha lira se vai acercando ao
Pessimismo de minha mente, acaso
Ela estará segura em ti Amor?
Que minha voz possa ser ouvida,
Que minha mente possa cantar
A Ti, Amor, todas as tuas benesses
Fecundas e benfazejas.
Se de Ti, Amor, falo, é porque minha
Voz precisa atravessar os séculos em
Poemas e canções que só a Ti, Amor,
Eu posso ter a plena felicidade de
Cantar em versos teu amor bendito!
Se de Ti, Amor, Falo, É Porque a Ti Venero
Se de Ti, Amor, Falo, É Porque a Ti Venero
Nas estrelas rápidas e cintilantes, que de
Extremosa beleza se vai acercando,
Eu desejo em meu coração a ti
Venerar, Amor, em ti desejo
Aquele sacerdócio antigo esquecido.
Se de Ti Amor, Falo, é que minha lira
Está desejosa de venerar teu santuário,
Ela deseja que em ti todas as coisas
Façam-se perfeitas e deleitosas.
Mas minha lira se vai acercando ao
Pessimismo de minha mente, acaso
Ela estará segura em ti Amor?
Que minha voz possa ser ouvida,
Que minha mente possa cantar
A Ti, Amor, todas as tuas benesses
Fecundas e benfazejas.
Se de Ti, Amor, falo, é porque minha
Voz precisa atravessar os séculos em
Poemas e canções que só a Ti, Amor,
Eu posso ter a plena felicidade de
Cantar em versos teu amor bendito!
Indriso I(Tempestade)
Era uma tempestade terrível,
Forte e totalmente catártica,
Era também uma tempestade feia.
Os sonhos e pesadelos terríveis
Desfaziam-se em sigilosas preces
Que eram entoadas por monges.
Mas a tempestade era uma benção.
Pois tinha tudo que precisava e ainda mais!
Portrait of Ulrich Starck, Albrecht Dürer
A beleza nórdica. A beleza um tanto rude. Um retrato incrível. Um nariz proeminente. Cabelo leve e ondulado. Um olhar enigmático. Um olhar digno de um retrato. um olhar que tem muito a dizer. Lábios finos e bem feitos.
Caminhada Noturna
[i]Caminhada Noturna
Naqueles passos dados em sepulturas antigas,
Rotas e miseráveis, naqueles passos dados em
Cemitério longo e rotineiro eu passo a noite
A lembrar de quantos mortos eu realmente conheci.
Quantos que realmente eu disse que viria e jamais
Fui ver... Ah, minha tanatofobia... Essa energia estranha,
Nojenta e amaldiçoada dos mortos... Essa palidez
Da tez que a mim incomoda... O sangue que nunca
Mais correrá pelos interstícios cerebrais e vênulas...
Nas tumbas rotas os nomes apagados são quase
Uma visão banal aos meus olhos... Acaso estou aqui
Apenas como um curioso para ler nomes de
Seres que nunca conheci e jamais conhecerei?
Nomes que para mim são apenas agora
Uma ossada crua e miserável, uma pletora de
Ossos desunidos unidos à terra negra e fétida.
Nas estátuas de anjos fito os acordes celestes
Guiando as almas dessas criaturas que jamais
Quiseram chegar a tal caminho... Sobre os túmulos
Ramos de margaridas, azevinhos e rosas despetaladas
No inverno sulfuroso e letal... Os anjos miram
Os espectros a sair de seus túmulos como
Flâmulas escarlates e enegrecidas...
Na caminhada noturna o ar gélido
Corrói as hemácias saudáveis, os pulmões
Desaceleram em suas pleuras e a voz emudece
Enquanto mil pensamentos voam por todo o lugar.
Lua cinzenta de inquietantes clamores espectrais,
Lua uivando as maldições dos mortos enquanto
Os espectros murmuram pedidos absconsos...
Nas energias condensadas alguns se movem
Como crianças defeituosas e pulam pequenos
Saltos que levam a queda... Ah, que caminhada
Gloriosa essa a minha! Que mundo totalmente
Encantador se desfraldando diante de minha vista!
Esse mundo leva-me a lembranças antigas
Onde eu encontrava essas mesmas energias
Enevoadas em mim mesmo ou mesmo em um
Mundo completamente dominado por estas
Forças... Quando minha alma elevar-se
A alturas empíreas este mundo ainda será
Aquela lembrança obscura e vaga dos
Dias que caminhei por entre aqueles
Que muitos temem, mas poucos realmente
Conhecem suas essências e sonhos funestos![/i]
Indriso 4- Lua de Prata e Berílio
4. Lua de Prata e Berílio
Na lua de prata e berílio as emoções são
Bem apuradas, bem medidas, e bem calculadas,
A lua reflete tudo aquilo que é ou foi.
Lua de prata e berílio, tua formosura só se assemelha
A grande escada de Jacó, ou os grandes muros de Tróia
Que jamais poderão ser compreendidos em uma vida.
Tua essência é pura beleza artística, em ti não podes nunca
Cometer nenhum erro a essa arte sacra e bela do mundo!
Indriso 5(O Hebreu Diletante)
5. O Hebreu Diletante
Ele amava a música como se ela mesmo fosse
Seu respirar, sua alimentação, seu vestuário,
E tudo aquilo que os homens prezam mais.
Não podia viver sem música, ela era
Seu grande dom de observação e beleza,
Jamais estaria longe dela em nenhum momento.
O Hebreu diletante logo viria a conhecer
A verdadeira música no Céu quando morreu.
Fogo Louco
1. Fogo Louco
Queimam as vaidades em inconstante fogo,
Alimentado pelas eras de escuridão e dor,
Que de extremosa voz é ouvida nos clarins
Do Tempo, da História e do Momento.
Fogo Louco que devora as paixões que
Nunca são apenas meras lembranças
De dias esquecidos, roubados, ou mesmo
Lembranças de dias benfazejos.
Queima, oh fogo louco, todas as vaidades
Em incontida força, mostra a todos que
Teu poder é divino e varonil.
No fogo louco de cerúleas flamas,
Todos os pecados são entregues
À mais profunda cura do mundo.
Trova 3(Casa Esquecida)
3.
Na estranha casa
Sons e barulhos
Incomuns assustam
Almas valentes.