damadapoesia

Poemas, frases y mensajes de damadapoesia

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DESERTO INQUIETANTE

DESERTO INQUIETANTE

Num caminho de árvores despidas
De onde caiu o dourado do Outono.
Penso em escondidos segredos
Tranquilos degredos

Onde as sombras se encobrem.
Mas há no sol um teimar tão excitante
Que nas mãos escorrem o sentir dilacerante
E as leva a abrir a porta cerrada
De algum deserto inquietante.

Quando tu te escondes
desfaz as alegrias em montes
e me faz derramar lágrimas constantes
E me deixo levar pela ausência e transporto
dos sonhos os olhares ternos de qualquer instante

Mas quando vens e me banha de tuas carícias
me desfaço das sombras e agarro a unha suas malícias
e me faço tão sua, quanto jamais fui minha.

AMOR DE DOIS

AMOR DE DOIS

Rendo-me aos deslizes em que te faz presente
lacrimejo as saudades em gotas de raros cristais
a névoa que se estende é instante querente
em minhas entranhas secretas, ais borboletais

Quem me dera render teus pulsos, todos os carinhos
embebedar-te de meus encantos em pura essência
e revelar-te das inconstâncias, o próprio caminho
absorvendo do destino, qualquer e toda experiência

E no céu verás reluzindo o nosso amor em esfera única
pois bem sabes que a natureza nos julga
e a primavera se vai nas estações mudas

Entre os passos, que, juntos damos sós,
num instante sempre único, nem antes, nem após
Nos amamos em dias e noites de intermináveis sóis.

TEMPO DISTANTE

TEMPO DISTANTE

O tempo parece que para, quando você se vai
sobre a neve do céu, na falta de palavras no papel
quando falta-me o teu ser, sobre as janelas de infinitos ais
e você vaga por ali, e eu aqui, em passos circunstanciais

Sobre as sombras do léu, vestígios de arranha-céus
entre antenas de tv, essa ardente falta de você
nos espaços vagos, tanta saudade a sufocar
esperando sinais de estar, o celular tocar

E a madrugada insiste em ficar,
na mudez que não quer calar
nesta falta de respirar
nesta dor que insiste em gritar

Procuro por ti em ato inconsequente
e decolam os sonhos-canções
neste coração silente, de paz ausente
quando de ti me faltam as sensações

Maldito tempo, que se arrasta em castigo
quando tanto te quero e não está comigo
cada minuto é desatino, é sofrer no infinito.

EU TE AMO!

EU TE AMO!

Amo os teus olhos que são doces
Pois nada te poderei dar senão amor
mesmo que já exausta, é o motivo do meu ardor
Pois tua presença é qualquer coisa
entre inspiração, querer e vida

E eu sinto que em mim há tanto de você
e em minha voz a tanto de sua voz
Pois surges em mim a cada dia
como estrelas num céu incansável

E me banha com tuas gotas de orvalho
me fazendo esquecer a nódoa do passado.
Teus dedos enlaçaram meus dedos
e tu desabrochas sempre para a minha madrugada
nesta estrada deserta, que se fez a tua falta.

E tu nem sabes que quem te colheu fui eu,
porque no grande íntimo da noite
encostei a minha face na tua
e ouvi a tua fala amorosa

E neste tempo suspenso no espaço
Em que vivo a misteriosa essência
deixei de ser veleiro abandonado
num cais de silêncio desordenado

Mas eu te possuirei mais que ninguém
Pois amo-te sem fim no crescer dos dias
dos nossos sorrisos, um amor de alegrias
pois és de mim nada menos que a própria vida
em saltitantes instantes de harmonia

E hoje qualquer palavra é quase nada
diante de mim, de ti, de nós
dos sentimentos que transbordam a verdade
um algo a mais que a felicidade
um amor além da própria eternidade.

Eu te amo, vida!

DEPENDENTE

DEPENDENTE

Estranha loucura essa dependência que me absorve
em que assumo o papel de réu - frente a você
em que não mais me escondo - me entrego, não nego
me pegas com paixão e muito mais lhe quero
nestas carícias de amor sincero que tenho a lhe oferecer

Longe de ti retorno ao vazio angustiado
esgotando os sonhos desmatados
Deito na imensidão e conto estrelas
não sei se infinitas... perdida em suas vãs belezas
perpetuando em gemido o silêncio que morre e renasce
num espelho transbordante de querer

Numa vasta profundidade arde: o amor e a saudade,
nestes instantes de ausência ao qual me faz metade
nestes pingos de chuva, que são lágrimas querendo
de alguma forma transformar nossas realidades...

TODOS LOS DESNUDOS

Yo estaba todavía en la oscuridad y se hundió a su sensualidad
y de pronto, triste, me sonríe desde el cielo, la luna,
Y vino a mí mirándome con ojos brillantes
Si ofrece, tan desnuda, mi oficina
Donde mis labios aterrizó poesía en vivo
que no es más que el amor de la vida misma.
Esa lágrima en mis lágrimas y se ríen de mi risa
ver mis alegrías y mis penas sufrir
El miedo de mi ira, y nido en mi tiempo libre
la quema de color rojo en el pecho blanco
y finalmente se besan los labios con delicadeza
y me afecto mucho en sus ojos, susurrando para mí, princesa!

MULHER-AMADA AMANTE

MULHER-AMADA AMANTE

Ele repousa em mim as mais deliciosas carícias
preenche meu ser das mais sublimes fantasias
Dedilha meu corpo em sonoros ais de paixão
tatuando o amor além do próprio coração

Ele tem o dom de me virar pelo avesso
me consome, me degusta como menino travesso
sacia as minhas vontades em carne nua
me faz tão mulher, em saliva crua

Entre movimentos penetrando tudo quanto o corpo abra
indagando seios, nos dentes que exigem
sorvendo amor que de muito não se acaba
entre coxas que ao prazer se abrem

Ele me entorpece de gemidos constantes
me lambuza em gestos de maneira viciante
dele sou a mais feliz mulher-amada amante

"COLISÃO DE LÁBIOS"

"COLISÃO DE LÁBIOS"

Minha boca anseia pela colisão de lábios ardentes
em línguas famintas, de tão livres serpentes
na saliva sedenta de desejos ferventes
um teto cônico de vontades evidentes
a unir os céus em vermelhos expoentes

Sorvendo dos gostos o próprio sabor
e me liberta dos pudores, como jamais poderia supor
soprando brisa de absinto em forte vapor
que me adentra o intimo em rompantes de vigor
a me invadir o silêncio em gemidos profundos de amor

Nesga de céu

Nesga de céu

Nesga de céu...Rara, preciosa.
ínfimo pedaço daquela imensidão.
face a face com a beleza
algo acende em nós
a luz que revela a paleta multicolor

As palavras trouxeram-me até aqui.
Umas atrás das outras,
sem nenhum caminho traçado à partida.
sem destino certo

Múltiplos sons
Procurando a sinfonia
Partes de um todo espalhado
Nos recantos de viver
Na procura inquieta

Da luz que ilumina o voo
Da água do sol do sal, da vida
No tempo futuro que antevejo
Líquido sabor do amor
que molha-me gota a gota.

EU AMO

EU AMO

Se amar é um sentir que queima a alma
que transpõe qualquer barreira
desde a manhã clara, a paz que não se encalma
feito noites estreladas de pegadas na areia
Eu amo...como só pode o amor!

Como aurora que transborda
qualquer lembrança que conforta
e escorre pelo corpo e mesmo assim embriaga
na respiração ofegante de ares distantes
como cometas implodindo o peito
que dispensa todo e qualquer receio
Eu amo...como só pode o amor!

Se amar é entregar-se ousadamente
levitar em asas incoerentes
num quase sofrer porém sentido
e nunca ter em si, um suspiro arrependido
e ser do outro sempre um abrigo.
Eu amo...como só pode o amor!

Talvez seja ainda mais do que se pode ser percebido
é correr das horas, vivendo instantes de infinito
num aguardar de não sei o que, não sei onde
ou ainda qualquer motivo feito ou dito
é simples, e tão indefinido
um crescer constante quase aflito
Eu amo...como só pode o amor!

Eu amo por somente amar
pelo prazer intenso de me entregar
de não me pertencer pra finalmente me encontrar
de criar asas e corajosamente voar, voar...

MERA CALIGRAFIA

MERA CALIGRAFIA

Tristes ícones despidos sobre a memória
nas palavras afobadas na insana genialidade
neste qualquer ser de sapiência
em tinta encarnada de brutalidade

Nas mãos que escorrem um pobre viver
nos rastros indeléveis de alma fugidia
nesta incompreensão de não o ser
em sentimentos rasgados de taquicardia

sem escolhas, moldam o recôndito escrever
num palpitar do tempo em escoriações
nas cicatrizes açoitadas de qualquer querer
em vastas caligrafias de jorradas ilusões

Fecundam-se os improvisos
na grávida esperança de brancos risos
abandonando o vício de um ousado paraíso
sem vestígios, malhas ou prejuízos

Num universo diverso
amor lapidado em verso
nas tristezas que espelham o reflexo
devoram-se os verbos sem qualquer nexo
nas intensidades das estrofes de um desejo reto.

NECESITADOS DE LA LUNA

Como un viajero de copo de nieve del viento,
Me pregunto por la noche - Para ti, para mí, para nosotros ...

Ojalá, muy pronto, mis noches eran tuyos,
Ya sea que su en mi alma, todas las calles
Tan falto de luz de la luna!

Amor sin límites que a veces nos limita,
de un amor prohibido es que a veces nos hace libres.
Quería morir la muerte a la roca y la espalda.
Así que cállate - grande es mi llanto
No hay mucho más de lo que el amor

Tapas de negro los ojos abiertos ..
Para que usted - en los sueños mueren sonriendo!

FLOR DE LA INOCENCIA

En busca de la oscuridad, corriendo a la luz,
y el manto negro de la noche,
cuando todo el hielo se desgasta,
disuelto el calor de un rayo abrasador

Si cierro los ojos, se abre en un tribunal,
el profundo dolor que lleva a mi dom.
Ver Mantenga el frío mismo espacio,
o agotamiento piadoso, indefinible!

Oh, quiero algo nuevo!
Pero quiero que la soledad, y la existencia en negro
Búsquedas mis ojos, la flor de la inocencia!
Simplicidad! El miedo llama que brilla

Se me perdió en mi pasado oscuro ...
abrazar la esperanza en el tronco de la tumba vacía.